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domingo, 31 de maio de 2009

VOCÊ É MAIS INTELIGENTE DO QUE PENSA

Para ilustrar o texto de hoje, eu tenho um exemplo muito interessante. Uma pessoa foi ao oftalmologista. Ao final do exame, o médico retirou o seu óculos e entregou-o ao paciente. Disse: "Aqui está, pode usar". O paciente, surpreso, pegou o óculos, colocou-o. Como era de se esperar, não enxergou nada. Retrucou então: "Mas Doutor, este óculos não serve para mim". O médico, indignado, gritou: "Mas como não serve, eu o uso há vários anos e nunca tive problema algum".

Assim é a nossa educação. O mesmo enfoque é dado a todos os alunos. Porém cada aluno é um ser único, com habilidades e percepções diferentes do mundo. Garrincha era um gênio do futebol. Porém em uma sala de aula certamente não receberia a mesma denominação. Qualquer um de nós, entretanto, por mais que estude ou treine, não conseguirá chegar aos seus pés.

Como então prescrever uma receita igual para trinta alunos ou mais, que é a média de estudantes nas escolas atualmente? Alguns se sobressaem, outros vão seguindo, muitos não conseguem acompanhar os demais. Os que ficam para trás, sofrem com a redução de sua autoestima. São prejudicados e carregam, por muitos anos, os efeitos trágicos de sua crença em sua capacidade inferior.

Os professores, por sua vez, para manter a ordem, são forçados a impor a disciplina, sufocando a criatividade e direcionando os alunos para o que os livros, os pais, a sociedade e o programa escolar pedem.

O professor Howard Gardner, da universidade de Harvard, afirma em seu livro chamado Frames of Mind, que possuímos 7 tipos de inteligência. São elas:

Inteligência Lingüística
Inteligência Lógica
Inteligência Musical
Inteligência Cinestética
Inteligência Visual
Inteligência Espacial
Inteligência Intrapessoal
Inteligência Interpessoal

A educação formal privilegia a inteligência lingüística e a inteligência lógica ou matemática. A inteligência lingüística revela nossa capacidade de ler, de escrever e de comunicar por palavras. A inteligência lógica mede a nossa capacidade de cálculo e de raciocínio.

Muitos de nós nos surpreendemos muitos anos após deixarmos a escola, ao constatarmos que o pior aluno da classe foi o que foi se deu melhor na vida. O primeiro da turma muitas vezes não chegou a lugar nenhum. A inteligência interpessoal, que é a capacidade que temos de nos relacionar com os demais, é tremendamente importante para o sucesso na vida. Se o primeiro da turma só sabe fazer contas é melhor se precaver.

O resultado perverso deste sistema escolar, que privilegia algumas habilidades apenas, resulta na diminuição da autoestima daqueles que não conseguem se encaixar.

Muitos saem da escola acreditando piamente em sua incapacidade de aprender. Este preconceito criado por nós mesmos nos prejudica em diversos aspectos de nossas vidas.
Eu tive uma aluna, em um de meus cursos de inglês, que possuia uma tremenda dificuldade de aprender. A pronúncia era terrível, não conseguia se lembrar de nada, enfim, um caso perdido. Um dia, em uma de nossas aulas, ela teve uma performance brilhante. Conseguia estabelecer diálogos com frases perfeitas, a pronúncia excelente, uma total revelação. Fui observando a performance dela, muito surpreso. Perto do final da aula, cometi o erro fatal: fiz um elogio. Neste momento, ela se deu conta de que estava fazendo algo que conscientemente ela nunca poderia fazer. Falar bem o inglês. Quando ela se deu conta disto, voltou a ser como era antes, terrível.

Vejam só, este é um caso típico de alguém que construiu barreiras altas ao seu redor. Por qual razão estas barreiras foram criadas? Um curso de inglês tradicional, onde a receita única para todos não deu certo para ela? Possivelmente.
Estas barreiras não se restringem a áreas específicas. O efeito se estende para todos os aspectos de nossas vidas.

Tudo isto é absolutamente desnecessário. Todos nós, em maior ou menor grau, somos muito mais inteligentes do que pensamos. Precisamos apenas acreditar nisto. Não somos iguais. Cada um de nós é único. Possuímos habilidades que nos tornam imprescindíveis e importantes. Precisamos apenas acreditar em nosso potencial. Se a minha aluna tivesse, naquele momento mágico, tomado consciência de seu potencial, certamente teria resolvido o seu problema da língua inglesa (e talvez de muitos outros). Ao acreditar em suas limitações, deixou de abrir um enorme campo de oportunidades para si mesma.

Nos meus cursos de inglês instrumental, eu emprego a maior parte do tempo explicando às pessoas como o aprendizado se processa, como o nosso cérebro absorve informação, e me esforçando por restaurar a autoestima dos alunos. O aprendizado do inglês é, para muitos, uma experiência traumática. É importante para a maior parte das profissões e muitos não conseguem aprender. Por incrível que pareça, no tocante a metodologia do ensino do inglês para leitura, tudo o que é preciso ser dito, é transmitido na primeira aula. Todas as outras aulas são empregadas reforçando os conceitos e principalmente, tentando convencê-las de que são capazes de aprender qualquer coisa que queiram.

Tony Buzan, o criador do método de aprendizado chamado "Mind Mapping", ou "Mapas Mentais", afirma:

"Na escola, passei milhares de horas aprendendo matemática. Milhares de horas aprendendo linguagem e literatura. Milhares de horas em ciências, geografia, e história. Então me perguntei: quantas horas passei aprendendo como minha memória funciona? Quantas horas passei aprendendo como meus olhos funcionam? Quantas horas aprendendo como aprender? Quantas horas aprendendo como o meu cérebro funciona? Quantas horas aprendendo sobre a natureza de meu pensamento e como ele afeta meu corpo? E a resposta foi: nenhuma, nenhuma, nenhuma, nenhuma."

Para reforçar o título deste artigo, veja o que Tony Buzan tem a dizer a respeito de nosso cérebro:

"Seu cérebro constitui-se de um trilhão de células. Cada célula cerebral assemelha-se ao menor e fenomenalmente mais complexo polvo. Ele possui um centro, tem várias seções e cada seção possui muitos pontos de conexão. E cada uma dessas bilhões de células cerebrais é, muitas vezes, mais potente e sofisticada do que a maioria dos computadores atualmente existentes no planeta. Cada uma dessas células cerebrais conecta ou abraça, em um certo sentido, dezenas de milhares a centenas de milhares de outras células. E elas emitem informação nos dois sentidos. O cérebro também já foi chamado de tear encantado, o objeto mais extraordinariamente complexo e bonito que existe. E cada pessoa possui um."
Existem no mundo inteiro, diversas iniciativas bem sucedidas e comprovadas de aumento da capacidade humana de aprender. O que estas iniciativas têm em comum é um olhar interno para o ser humano, entendendo suas motivações, os fatores que nos levam a ter um melhor desempenho e tudo o que tradicionalmente não nos ensinam na escola, universidade ou onde quer que seja.

Referências

Revolucionando o Aprendizado - Gordon Dryden e Jeannette Vos - Editora Makron
Revista Vencer, Ano III, nº 27 - http://www.vencer.com.br
Buzan Center for Business - http://www.buzancentre.com/TBuzan.html
Sonhar é para Estrategistas – Antomar Marins e Silva – Ciência Moderna

sábado, 30 de maio de 2009

BENEFÍCIOS DA MELHORIA CONTÍNUA

A Melhoria Contínua se aplica a partir do uso de metodologias sistemáticas que utilizadas por equipes multifuncionais e interdisciplinares permitem uma análise rigorosa dos problemas crônicos que afetam os resultados, detectando, assim, suas causas raízes e permitindo o desenvolvimento de planos de ação que rompem com os paradigmas e preconceitos instalados.

Os benefícios são medidos a partir dos custos evitados, apesar de manter-se a melhoria da qualidade de produtos e serviços entregues aos clientes.

Os custos da “não qualidade” (Cost of Quality), são a fundamentação econômica dos programas de Melhoria da Qualidade, segundo os expressados por Armand Feigenbaum, um dos mais proeminentes autores sobre o tema. Estes custos, normalmente ocultos, podem chegar entre 20% e 30% dos níveis de faturamento da empresa.

A redução dos custos de falhas (erros, enganos e omissões) apresenta normalmente a maior oportunidade de obter benefícios rápidos dos resultados da empresa.

Estudo realizado no Brasil com empresas de médio e grande portes indicou que empresas que investem em Melhoria Contínua têm um aumento de produtividade que superam em cerca de 3 pontos as empresas que não investem em melhorias. Este estudo também mostra que a produtividade média por colaborador é cerca de 25% superior nas organizações que contam com um programa de Melhoria Contínua.

Pesquisa similar realizada pela revista Industry Week, nos Estados Unidos, registrou melhorias em ciclos de tempo, redução de inventários, entregas a tempo, lucros, participação de mercado e ritmo de crescimento naquelas empresas que adotaram sistemas, práticas e ferramentas de Melhoria Contínua.

Pense e discute sobre isso! Se desejar saber como obter mais resultados, converse conosco.

terça-feira, 5 de maio de 2009

O QUE SIGNIFICA TRABALHO EM EQUIPE?

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!

A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e lhe disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

O porco disse: - Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.

O rato dirigiu-se então à vaca. A vaca lhe disse: - O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? - Acho que não!

Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pegado. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pegado a cauda de uma cobra venenosa.

E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Para amenizar a sua febre, nada melhor que uma canja de galinha.

Então o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Então para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. Então o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.

Moral:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que: quando existir uma ratoeira todos correm risco.