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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O JARDINEIRO

Apesar desta história já ser conhecida de muitos, sempre recebo e-mail solicitando que torne a contá-la. Por isso resolvi reproduzi-la no meu blog. Diz ela:

Nos Estados Unidos, a maioria das residências tem por tradição manter em sua frente um lindo gramado. Há diversos jardineiros autônomos prontos para fazer aparos nestes jardins. Um dia, um executivo de Marketing de uma grande empresa dos Estados Unidos contratou um desses jardineiros. Chegando em sua casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 13 anos de idade, mas como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.

Quando já havia terminado, o garoto solicitou ao executivo a permissão para utilizar o telefone, no que foi prontamente atendido. Contudo, o executivo não pode deixar de ouvir a conversa. O garoto havia ligado para uma senhora e perguntara:

- A senhora está precisando de um jardineiro?
- Não. Eu já tenho um - respondeu.
- Mas além de aparar, eu também tiro o lixo.
- Isso o meu jardineiro também faz.
- Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço - disse ele.
- Mas o meu jardineiro também o faz.
- Eu faço a programação de atendimento o mais rápido possível.
- Não, o meu jardineiro também me atende prontamente.
- O meu preço é um dos melhores!
- Não, muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom.

Desligando o telefone, o executivo lhe disse:

- Meu rapaz, você perdeu um cliente.
- Não - respondeu o garoto. Eu sou o jardineiro dela. Eu apenas estava medindo o quanto ela estava satisfeita!

Pense nisso!

Autor anônimo

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

TRANSPARÊNCIA E CONFIANÇA

O termo governança corporativa tem ganhado espaço na mídia especializada em negócios, seja pelo boom na abertura de capitais por empresas brasileiras, seja pelo crescente número de investimentos realizados na economia produtiva.

Mas o que é Governança Corporativa?

Para o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, IBGC, Governança Corporativa é o sistema que dirige e monitora as sociedades, envolvendo os relacionamentos entre.

Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade.

É o sistema no qual as empresas (pequenas, médias e grandes) agem de forma transparente, evitando que indivíduos ocupando cargos-chave na instituição decidam, de forma arbitrária, os rumos da companhia.

Não pense que governança corporativa é só para empresas grandes. Se você tem o sonho de transformar o seu negócio em uma grande empresa, comece desde já a aplicar as melhores práticas de governança corporativa. Abaixo, você encontrará o endereço do IBGC que pode auxiliá-lo.

Fonte: Instituto Brasileiro de Governança, IBGC - http://www.ibgc.org.br/Home.aspx

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

SUA EMPRESA FEDE!

Esta história é verídica!


Empresa e empresários vão muito bem hoje em dia!


Tudo começa com a falência de um restaurante em SP/Capital lá pelos idos de 1999. Desemprego e dificuldades se apresentam aos funcionários e ainda assim, alguns se associam, escolhem um pequeno ponto comercial e decidem fazer negócio com aquilo que sabiam fazer: comida! Estavam juntos no mesmo restaurante há mais de 15 anos! Gente entusiasmada e determinada! Rapidamente alugam um imóvel residencial em uma ruazinha elegante do bairro e começam uma operação bem interessante: self-service no almoço de 2ª a sábado, pizzaria e a La Carte no jantar e domingo!


Pouca gente; muito trabalho bem realizado; qualidade de sobra!


Comida boa, preço justo! Receita rápida de sucesso!


A clientela inicial já conhecia a cozinha oriunda do antigo restaurante e com uma adequada divulgação no bairro, o início não foi difícil. Foi até mais fácil que o esperado. Com poucos meses de atividade a casa ficou pequena.


Problema fácil de resolver. Tinha até sido pensado! Havia a possibilidade de incorporar uma área anexa que não estava alugada. É isso aí! Planejamento estratégico! Pintura nova, mesas e cadeiras novas e bonitas; tudo pronto para atender mais clientes.


E assim foi feito. Em pouco tempo a casa já garantia uma ocupação excelente!

Nessa época surgiu nessa ala nova um odor estranho. Como se cuidava muito da limpeza interna logo se imaginou que fosse originário do coletor de esgotos. Interditou-se então a área nova e começa a reforma dos banheiros.


Reforma, limpeza, liberação tudo certo, mas o odor continuava!


Deve ser um entupimento em outra área, pensaram os sócios, e resolveram ampliar a reforma, provocando o afastamento da clientela.


Quanto mais reforma, mais limpeza se fazia necessário. Mais se molhava o piso mais se molhava as mesas e cadeiras!


As coisas já não iam bem! Pouquíssimos clientes se atreviam a freqüentar a casa. O odor realmente era muito ruim! Se a Vigilância Sanitária fizesse uma visita, era interdição na certa!


Eis que num belo dia aparece um cliente novo que após fazer sua refeição vai até o caixa e começa o seguinte diálogo:


– Que pena! Um restaurante bonito, comida tão boa e esse odor horrível!

– O pior é que já gastei um dinheirão em reforma e não sei de onde vem, diz um dos sócios.

- Ora, quem mandou economizar nas mesas e cadeiras, afirma o cliente!

- Como assim, pergunta o sócio?

- O Senhor quis economizar comprando mesas e cadeiras de Sucupira e deu no que deu!

- Senhor, meu negócio é comida não é madeira, por favor, me explique isso!

- É que Sucupira quando molha deixa esse cheiro! Parece cedro, mas é pau-fede!


Depois disso, trocaram mesas e cadeiras. Fizeram um novo esforço de divulgação e hoje, depois de anos cresceram e até mesmo duplicaram a área com um mezanino. Tabua corrida de Ipê! pau-fede, nunca mais!


Por: Reinaldo Miguel Messias - Consultor SEBRAE /SP - Setembro 2009 no site Beco com Saída - http://becocomsaidasebrae.wordpress.com/

Nota: O Sclerolobiun aureum, da família Caesalpiniaceceae madeira típica do cerrado, também conhecida como sucupira, carvoeiro, craveiro, dede-fede, gonçalo-do-campo, pau-bosta e sucupira-preta. Cuidado ao usá-lo!

sábado, 17 de outubro de 2009

O IDIOTA E A MOEDA

Eu sou do tempo em que as pessoas se reuniam para conversar, ouvir um bom caso, rir, falar sobre política, música e poesia e emprestar o nosso ombro para as magoas de um amigo que precisasse.

Alguns podem chamar isso de saudade, eu chamo de lembrança. Desses encontros eu lembro de uma história contada pelo meu avô, “Seu” Juquinha, dono da “botica”, e de sabedoria antológica.

Contava ele que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente o prefeito, delegado e alguns fazendeiros da região chamavam o idiota a tendinha onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 4$00 (quatrocentos reis) e outra menor de 2$000 (dois mil reis).

Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

– Eu sei, respondeu o tolo, ela vale cinco vezes menos, mas no dia em que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar uma moeda.

Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.

O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

MEXA-SE E FAÇA ACONTECER!

O segredo para que as coisas aconteçam está em fazê-las. Isto pode soar óbvio, mas, ainda assim, poucas pessoas o levam realmente a sério.

Com freqüência:

  • Evitamos agir porque achamos que não somos qualificados ou dignos;
  • Que não é a hora certa ou que as condições do mercado não são ideais;
  • Que pode ser que não funcione;
  • Ou pensamos o que as pessoas irão pensar?;
  • Ou o que eu poderia perder com isso?

A lista de razões para não agirmos é infinita.

O que VOCÊ está esperando?

Seja o que for, o que você espera não acontecerá, a menos que você faça algo a respeito. Para cada caminho, existem inúmeros obstáculos. O maior deles, entretanto, surge da nossa falta de ação. Felizmente, esse é um obstáculo que você pode superar INSTANTANEAMENTE, tão logo você começar a agir.

Esperando que as coisas melhorem? Elas vão ser melhores quando você melhorá-las.

Mexa-se e faça acontecer!

sábado, 10 de outubro de 2009

UMA FÁBULA GERENCIAL

Tenho recebido por e-mails inúmeros pedidos para que eu escreva ou selecione fábulas que possam ser aplicadas à empresa. Como considero ser fundamental atender aos nossos leitores, adaptei esta que conta a estória de um alto executivo de uma importante organização. Diz ela:

Era uma vez um alto executivo de uma grande organização de sucesso. Estressado com o desenvolvimento e excesso de trabalho, entrou em colapso nervoso e foi ao médico. Relatou ao psiquiatra o seu caso. O médico, experiente, logo diagnosticou ansiedade, tensão e insegurança. Disse ao paciente:

– O senhor precisa se afastar por duas semanas da sua atividade profissional. O conveniente é que vá para o interior, se isole do dia-a-dia e busque algumas atividades que o relaxem.

Munido de vários livros, seu laptop e DVD´s, mas sem o celular, partiu para a fazenda de um amigo. Passados os dois primeiros dias, já havia lido dois livros, respondido seus e-mails e ouvido quase todos os DVD´s. Continuava inquieto. Pensou então que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava. Chamou o administrador da fazenda e pediu para fazer algo. O administrador ficou pensativo e viu uma montanha de esterco que havia acabado de chegar. Disse ao nosso executivo:– O senhor pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo. Pensou consigo: Ele deverá gastar uma semana com essa tarefa. Grande engano. No dia seguinte o nosso executivo já tinha distribuído o esterco por toda a área. Pediu logo uma nova tarefa. O administrador então lhe disse:– Estamos iniciando a colheita de laranjas. O senhor vá ao laranjal levando três cestos para distribuir as laranjas por tamanho. Pequenas, médias e grandes.

No fim daquele primeiro dia o nosso executivo não retornou. Preocupado, o administrador se dirigiu ao laranjal. A cena que viu foi a seguinte: estava nosso executivo com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, falando consigo mesmo: Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena? Esta é pequena. Não, é grande. Ou será média? Esta é grande. Não, é pequena. Ou será média?

Moral da estória: Espalhar esterco é fácil. O difícil é tomar decisões!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

QUAL A SEMELHANÇA OU DIFERENÇA

Qual a semelhança (ou diferença) entre tênis, frescobol e feedback?

Parece uma daquelas pegadinhas, certo? Mas essa comparação está num manual de procedimentos distribuído aos funcionários da 3M. A inspiração veio da crônica Tênis & Frescobol, de Rubem Alves, psicanalista, filósofo e teólogo, autor de diversos livros de crônicas e obras sobre filosofia da ciência e da educação. É uma lição de como deve ser o processo de feedback - o retorno que um colega dá ao outro sobre seu desempenho.

Confira (e reflita):

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola”.

Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que vai dirigir sua cortada - palavra muito sugestiva, que indica seu objetivo claro de tocar, interromper e derrotar.

O prazer do tênis se encontra justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora do jogo.

Termina sempre com a alegria de um e tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.

Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito, e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.

Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui, ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro no frescobol é um acidente lastimável: o que errou pede desculpas e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo esse delicioso jogo em que ninguém marca pontos...

Agora veja a comparação feita com o manual da 3M:

Se enviarmos o feedback como enviamos a bola num jogo de tênis, corremos o risco de destruir o colega, de criar conflitos e de distanciar as pessoas. Podemos ter o fornecedor do feedback feliz por ter falado, mas um receptor frustrado, com sentimentos de um perdedor. Se enviarmos o feedback como num jogo de frescobol, estaremos cuidando para que o outro não seja um perdedor. O feedback deve ser enviado com sentimento de ajuda, para o outro acertar. Para ninguém ganhar sozinho, para que dois sempre ganhem juntos. Há um desejo de que o outro cresça continuamente.

Fonte: ALVES, Rubens – Tênis e Frescobol

domingo, 4 de outubro de 2009

QUALIDADE DE VIDA

Atualmente, há um grande movimento na Europa chamado Slow Food. A Slow Food International Association, cujo símbolo é um caracol, tem a sua sede na Itália (o site na Internet é muito interessante, em português: http://www.slowfood.com/about_us/por/welcome_por.lasso).

O que o movimento Slow Food preconiza é que se deve comer e beber com calma, dar tempo para saborear os alimentos, desfrutar da sua preparação, em família, com amigos, sem pressa e com qualidade.

A idéia é contraposição ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de vida.

Verdadeiramente surpreendente, é que este movimento de Slow Food está servindo de base para um movimento mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week numa das suas edições européias.

Na base de tudo isto está o questionamento da "pressa" e da "loucura" geradas pela globalização, pelo desejo de "ter em quantidade" (nível de vida) ao contrário do "ter em qualidade", “Qualidade de vida" ou “Qualidade do ser".

Segundo a Business Week, os trabalhadores franceses, ainda que trabalhem menos horas (35 horas por semana) são mais produtivos que os seus colegas americanos e ingleses. E os alemães, que em muitas empresas já implantaram a semana de 28,8 horas de trabalho, viram a sua produtividade aumentar uns apreciáveis 20%.

A denominada slow attitude está chamando atenção dos próprios americanos, escravos do fast (rápido) e do do it now! (faça já!).

Portanto, esta atitude sem pressa não significa fazer menos nem ter menor produtividade. Significa sim, trabalhar e fazer as coisas com mais qualidade e mais produtividade, com maior perfeição, com atenção aos detalhes e com menos stress.

Significa retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do prazer dum belo ócio e da vida em pequenas comunidades.

Do "aqui" presente e concreto, ao contrário do "mundial" indefinido e anônimo.

Significa retomar os valores essenciais do ser humano, dos pequenos prazeres do quotidiano, da simplicidade de viver e conviver, e até da religião e da fé.

Significa um ambiente de trabalho com menos pressão, mais alegre, mais leve e, portanto, mais produtivo, onde os seres humanos realizam, com prazer, o que melhor sabem fazer.

É saudável refletir sobre tudo isto. Será que os antigos provérbios: Devagar se vai ao longe e A pressa é inimiga da perfeição merecem novamente a nossa atenção nestes tempos de loucura desenfreada?

Não seria útil e desejável que as empresas da nossa comunidade, cidade, estado ou país, começassem já a pensar em desenvolver programas sérios de qualidade sem pressa até para aumentarem a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços sem necessariamente se perder qualidade do ser?

No filme Perfume de Mulher há uma cena inesquecível na qual o cego (interpretado por Al Pacino) convida uma jovem para dançar e ela responde: Não posso, o meu noivo deve estar chegando. Ao que o cego responde: Em um momento, vive-se uma vida, e a leva para dançar um tango. Esta cena que dura apenas dois ou três minutos, é o melhor momento do filme.

Muitos vivem correndo atrás do tempo, mas só o alcançam quando morrem, quer seja de enfarte ou num acidente automobilístico por correrem para chegar a tempo. Ou outros que, tão ansiosos para viverem o futuro, esquecem-se de viver o presente, que é o único tempo que realmente existe.

O tempo é o mesmo para todos, ninguém tem nem mais nem menos de 24 horas por dia. A diferença está no que cada um faz do seu tempo. Temos de saber aproveitar cada momento, porque, como disse John Lennon, A vida é aquilo que acontece enquanto planejamos o futuro.

Parabéns por ter conseguido ler esta mensagem até ao fim.

Certamente haverá muitos que leram somente a metade, para não perder tempo, tão valioso neste mundo globalizado.

Visite também:

http://www.slowfoodbrasil.com/