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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO E O DOMÍNIO DO STRESS.


Quando se fala em Administração do tempo a primeira pergunta que nos vem a mente é por que Administrar o Tempo?

Antes de fazermos considerações do porque da administração do tempo vamos analisar alguns mitos acerca do assunto.

O primeiro grande mito é que quem administra o tempo torna-se escravo do relógio, mas a verdade é bem o contrário. Quem administra o tempo coloca-o sob controle, torna-se senhor do tempo e quem não o administra é por ele dominado, pois acaba fazendo as coisas ao sabor das pressões do momento, não na ordem e no momento em que desejaria.

O dia a dia do gestor é composto por inúmeras atividades que têm que ser desenvolvidas de modo que os processos da organização não sofram solução de continuidade, portanto, para poder administra bem o tempo tem que ter foco no que é prioritário. Analise as opções abaixo relacionadas e numere em que ordem o gestor deve ter foco na execução, determinando o tempo a ser despendido para sua execução diária:

(    ) Atividades Urgentes desagradáveis
(    ) Atividades Urgentes agradáveis
(    ) Atividades Importantes desagradáveis
(    ) Atividades Importantes agradáveis
(    ) Atividades Não Importantes desagradáveis
(    ) Atividades Não Importantes agradáveis.

Provavelmente a ordem sua seguiu a ordem da apresentada no artigo, o que significa que a administração do tempo não está sendo executada, pois as atividades urgentes existem quando as atividades importantes não são executadas no devido tempo aliado ao consumidor de tempo de tarefas não importantes que deveriam ser delegadas aos seus colaboradores.

Além disso, temo que observar que não podemos executar 100% do programado em 100% das vezes, pois o inesperado irá acontecer fazendo com que você não cumpra sua agenda, mas isso não deve ser desculpa para não programar e administrar o seu tempo.
É necessário planejar, sem dúvida. Mas é preciso ser flexível, saber fazer as devidas correções de curso. Se você está realizando algum trabalho de criação e está  iluminado, inspirado, produzindo bem, não há razão para parar, simplesmente porque o tempo alocado àquela tarefa já expirou. A próxima tarefa que vem a seguir em seu planejamento pode ser reprogramada, desde que não traga problemas para as operações da organização e para seu departamento. Administrar o tempo é fazer o que você considera importante e prioritário, é ser senhor do próprio tempo, não é programá-lo nos mínimos detalhes e depois se tornar escravo dele.

Quem administra o tempo reduz o stress causado pelo mau uso do tempo. Quando se fala de mau uso pressupõe-se que o tempo do executivo está relacionado a objetivos.
Se o executivo não tem nenhum objetivo, seja profissional, seja pessoal, então provavelmente vai deixar o tempo fluir despreocupadamente como as águas do rio “correndo” para o mar, e nesse caso não há como avaliar o uso do tempo, pois ele simplesmente fluiu. Numa situação como essa, provavelmente, o gestor não vai ter stress.

É sempre bom lembrar que, da mesma forma que o mau uso do tempo causa stress, o bom uso do tempo normalmente traz satisfação, sentido de realização e felicidade.
O segundo mito muito conhecido é que o colaborador só produz mesmo, ou então só trabalha melhor, sob pressão. Esse é um mito criado para racionalizar a preguiça, a indecisão, a tendência à procrastinação. Não há  nenhuma evidência que o justifique, até porque os gestores que assim agem poucas vezes tentam trabalhar sem pressão para conquistar melhores resultados - sobre si mesmos e sobre os que os circundam. A evidência, na verdade, justificam o contrário daquilo que expressa o mito. Por exemplo podemos citar o contexto escolar onde quem estuda ao longo do ano, com calma e sem pressões, sai-se, geralmente, muito melhor do que quem deixa para estudar nas vésperas das provas e, por isso, vê-se obrigado a passar noites em claro para fazer aquilo que deveria vir fazendo durante o tempo todo. Nada nos permite concluir que o que vale no contexto escolar, a esse respeito, não valha em outros contextos.

O terceiro mito é que administrar o tempo é algo que se aplica apenas à vida profissional. Isso não é verdade. A administração do tempo é importante tanto na vida profissional quanto na pessoal, e interfere uma na outra, afetando a qualidade de vida.

O quarto mito é que ter tempo é questão de querer ter tempo. Você certamente já  ouviu muita gente dizer isso. Entretanto temos a limitação de horas disponíveis no dia, vinte e quatro horas, sem um segundo a mais ou a menos. Usamos o tempo de acordo com nossas necessidades, preferências e desejos. O meio para “multiplicarmos” o tempo é a Administração do Tempo.

Pense nisto!

Autores: Prof. Paulo Corrêa – Professor, Consultor de Empresa, Treinador de Soluções Customizadas e Autor de diversos livros. - http://pdcconsultoriaempresarial.negociol.com/
Prof. A.Marins – Professor, Consultor de Gestão de Melhorias de Negócios, Treinador de Outdoor Training e autor de diversos livros. - http://marinsmolmar.wix.com/profantomarmarins#!home/mainPage

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A BÍBLIA E O CLIMA ORGANIZACIONAL


Solicitados, numa de nossas palestras, a sugerir a leitura de um livro especial na abordagem de conceitos e práticas sobre clima organizacional, indicamos a Bíblia – o que causou certa estranheza – pela equivocada percepção da abrangência, e da profundidade, desse best-seller – um legitimo manual de qualidade da vida. Missão, visão, valores, princípios, normas de procedimento e metas, elementos que ganharam status organizacional no século XX, constam nas Escrituras de forma explícita.

Uma das primeiras referências encontra-se na construção da Arca de Noé. A ordem de serviço veio com todas as especificações técnicas: “Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos e a calafetarás com betume por dentro e por fora. Deste modo a farás de trezentos côvados será o comprimento, de cinquenta, a largura; e a altura, de trinta. Farás ao seu redor uma abertura de um côvado de altura; a porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na arca: um em baixo, em segundo e um terceiro” (Gênesis 6: 14 a 16).

Hoje, produtos e serviços são desenvolvidos obedecendo normas técnicas internacionais, cujos certificados são verdadeiros passaportes para a inserção das empresas nos negócios globalizados. Entre as habilidades gerenciais de Noé destaca-se a sua capacidade de planejamento organizacional, disciplina tática no cumprimento do cronograma, “ouvido de mercador” frente às provocações dos incrédulos de plantão e a aguçada percepção no aproveitamento das características individuais de cada um de seus colaboradores. Formou uma equipe, motivou-a, alocou recursos, estabeleceu processos operacionais, distribuiu tarefas, informou o prazo e gerenciou o andamento do projeto. Noé não foi apóstolo da burocracia.

Outro personagem histórico da Bíblia é José do Egito – administrador admirável (Gênesis 41: 37 a 45) que pode ser comparado com o CEO (Chief Executive Officer) Presidente Executivo de hoje. Notabilizou-se, principalmente, pela administração do país nos períodos “das sete vacas gordas e das sete vacas magras” – interpretada como anos de fartura e de escassez. Em termos de relacionamento interpessoal, a vida de José é uma das mais comoventes e atraentes da história.

As vagarosas e silenciosas passadas de Moisés pelo deserto o colocaram, também, na galeria dos protagonistas que agregam valores à gestão de recursos humanos. Dentre os seus desafios destaca-se a complexidade no atendimento das necessidades dos milhares de judeus que liderava à caminho da Terra Prometida. A solução do problema partiu de seu sogro, Jetro, quando lhe disse: “E tu, dentre todo povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez; para que julguem este povo em todo tempo, e seja que todo negócio pequeno eles o julguem: assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo” (Êxodo, 18: 13 a 26).

Nascia, assim, uma metodologia de descentralização do poder – o “calcanhar de Aquiles” das atividades humanas. Reagimos como democratas, mas agimos como autocratas. Esta é a mais devastadora das causas de desmotivação de funcionários e do desaparecimento prematuro de promissoras lideranças. O clima organizacional das empresas depende, essencialmente, de uma política estratégica que consolide a seguinte prática: dar oportunidades (iguais) para que os funcionários possam revelar e/ou desenvolver o seu potencial. Questionar as ideias, não as pessoas é a mais eficaz das estratégias para manter a indispensável “oxigenação” do processo gerencial.

Pense nisto!

Autor: Faustino Vicente – Consultor de empresas e de órgãos públicos, professor e advogado – faustino.vicente@uol.com.br

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O PODER DAS 15 TROCAS


Para ter mais sucesso como empreendedor comece agora a fazer essas trocas.

Você, como empreendedor, está tendo dificuldades em faturar mais? Acha que está vendendo o almoço para comprar o jantar? É daqueles que dizem: “Se eu comprar um circo, o anão cresce?” Ora, pare de reclamar. Sucesso empreendedor é muito fácil. É apenas uma questão de fazer trocas.

1.    Troque o foco no cliente pelo foco do cliente

É o começo do sucesso financeiro. Para ter mais resultados como empreendedor, o importante não são mais as necessidades e desejos do cliente, mas o próprio cliente. Ele é maior que suas decisões racionais e suas compras emocionais. Ele não é uma parte do seu negócio. Ele é todo o seu negócio. O foco no cliente continua sendo o seu foco. O foco do cliente é o foco dele. É preciso ouvir mais que necessidades e desejos dele. Os empreendedores campeões ouvem aversões, objeções, reclamações, ansiedades e inquietações. Isto é o mesmo que dizer: Troque a venda pela compra. Não vá ao seu cliente para vender. Vá para comprar. Para comprar seus mais profundos pensamentos e sentimentos e transformá-los em produtos e serviços sedutores.

2.    Troque o de dentro pelo de fora

Não entendeu? É simples: transforme toda sua empresa num negócio e todo este negócio num campo de batalha pela preferência do cliente. Lembre-se do velho conselho do sempre novo Peter Drucker: dentro da organização só existem custos e expectativas. O lucro está lá fora. O empreendedor burocrata (visão de dentro) sempre será esmagado pelo empreendedor mercadocrata (visão de fora).

3.    Troque os ricaços pelas “eguinhas pocotós”

Não é ofensa. É constatação. O Abílio Diniz é um bom pagador. O Antonio Ermírio é um bom pagador. O Sílvio Santos é um bom pagador. Mas o povão pobretão lá do bairro Esculhamba a Cueca também é. Vender para pobre está dando mais resultado do que vender para quem está “desclassificado”, isto é, não sabe de que classe é. Lembre-se de que o pobre carrega, o rico paga para carregar e o Zé Classe Média tem vergonha de carregar e não tem dinheiro para pagar. Empreendedores que descobriram os pobres ficaram ricos.

4.    Troque a sobrevivência pela expansão

Uma empresa não existe para a sobrevivência e, sim, para a expansão, pois crescer é você aumentar sua parte no bolo da disputa. Se você quer crescer 2% em dois anos, vai tirar estes números de onde? De suas entranhas? Claro, de seus concorrentes. Porém, você poderá pensar: “Mas quem disse que eu quero crescer?” Ora, se você não quer, o seu concorrente quer e ele vai tirar espaços de você. Crescer é a única saída, seja para os lados, para frente ou para cima. Então, no mundo dos negócios, não existe sobrevivência e sim expansão. Sobrevivência é morte. Crescimento é vida.

5.    Troque seus anúncios em mídias massificadas por anúncios em mídias seletivas

Se você é um pequeno empreendedor, tudo bem que seu cliente assiste à TV Globo. Mas como você não tem dinheiro para surpreendê-lo lá na telinha “plin plin”, então, convença seu cliente com ótimas peças promocionais em mala-direta ou com um texto eficaz de telemarketing. Troque os ataques tiros-de-míssel-para-matar-minhocas pela força direcionada das mensagens de respostas diretas.

6.    Troque seus “subordinados” por colaboradores-parcerios-associados

Em outras palavras: transforme seus funcionários em fãs e seus operários em adeptos. Faça com que seus vendedores comprometidos se tornem clientes; e com que clientes encantados se tornem vendedores que contem para todo mundo que você existe e é excelente.

7.    Troque seus executivos-gerentes por executivos-líderes

É importante “gerir” e “gerar” saídas criativas para seu negócio e, para isso, troque sua equipe de ação fraca por agentes de reação forte e líderes da mudança. É a única saída.

8.    Troque especialistas quadrados por generalistas múltiplos, mas sem perder o foco principal

O especialista fanático só enxerga o que há em seu mundinho. E é triste saber que, de repente, pode acontecer uma terceira guerra mundial e alguns de seus profissionais fanáticos só sabem mexer com relatórios, tabelas e cálculos.

9.    Troque seu enfoque de curto prazo por um de longo prazo

Faça exercícios de futurologia para “prever” possíveis reações de futuro em seu negócio. Liste os possíveis hábitos futuros de seus clientes. Pergunte sempre: “Como será meu negócio daqui a cinco, 10 anos?” Não é melhor pensar assim do que ficar apenas corrompido pelo curto prazo? Ou fazer o trimestre próximo ser melhor que o anterior?

10. Troque o ganho de preço pelo ganho de giro

Uma regra esquecida: em tempos turbulentos, é melhor você ganhar no giro do que no preço alto de uma unidade. Todo mundo sabe isso. Mas, por que, então, muitos ainda insistem pelo lado errado?

11. Troque ameaças por oportunidades de ouro

Seja um profissional de oportunidades, não um oportunista. Para isso, desconvencionalize e abra a sua mente para o futuro. A gigante do passado Wester Union recusou uma nova invenção da Bell que “falava” - o telefone - por julgá-la “sem sentido” (que pena, hem?). Alguns donos de “armazéns da esquina” riram quando surgiram os supermercados. Eles diziam que o cliente queria mesmo é ser atendido pelo dono da loja. Esteja atento: ou você aproveita ou cria suas oportunidades, ou fala da crise e se desespera na história. Sem fazer história.

12. Troque a incerteza pelo planejamento

Se é verdade que não seria necessária a estratégia se não existissem concorrentes, também é verdade que ninguém precisaria de planejamento se não houvesse a incerteza. Liste suas incertezas e depois antecipe as ações e soluções com planejamento. Mas, por favor: cuidado para não ter em mãos uma incerteza bem planejada.

13. Troque a dúvida pelo autoconhecimento

Está em dúvida? Não sabe o que fazer com ela? Que tal trocá-la pelo questionamento que gera conhecimento? A primeira coisa a fazer é dividir a dúvida em duas partes pelo menos. Exemplo: Eu estoco ou vendo? Fabrico ou represento? Especializo ou diversifico? Segmento ou globalizo? Trabalho com um só produto ou vários? Invisto no lucro imediato ou no crescimento a longo prazo? Centralizo ou descentralizo? Arrumo um sócio ou agüento a barra sozinho? Devo ser grande num lugar só ou pequeno em vários? Permaneço nesta empresa ou monto um negócio próprio? A seguir, mergulhe nas perguntas que desentocam respostas: Tenho gosto pelo risco a ponto de assumir a coragem empreendedora? Ora, se tenho espírito empreendedor, mas não quero abrir mão da segurança do emprego, que tal eu me tornar um empreendedor interno? Vencedores quando estão em dúvida sabem que é do autoconhecimento que nasce a autoconfiança.

14. Troque de ramo ou troque de rumo

Faça o teste decisivo. Se não der para mudar de ramo, mude de rumo. Faça diferente, vá por outros caminhos, tente um avanço inovador e ataque por outros flancos. Mas, se depois de fazer tudo certo, a coisa continuar na mesma, então, mude de ramo.

15. Por fim troque o negativo pelo positivo

Para vencer, você precisa reforçar o positivo que há em você para que o negativo morra de morte natural. Então, comece agora a fazer trocas. Troque o desânimo pela iniciativa. Troque a reclamação pela ação. Troque a indecisão pela convicção. Troque o temor pelo amor. Troque a vergonha pela coragem. Troque o fanatismo pelo equilíbrio. Troque o medo de vencer pela fé em Deus.

É claro que há outras trocas na vida empresarial e não apenas essas 15! Muitas vezes você terá que trocar suas horas com a família pelas engolidas de sapos do mundo dos negócios. Mas acredite: se fizer, agora, essas 15 ações essenciais, a vida lhe dará a melhor das trocas que é a do fracasso pelo sucesso, a do prejuízo pelo lucro e da ansiedade pela paz. Amém.

Autor: Maurício Góis é palestrante e consultor nas áreas de motivação e desempenho de alta performance - contato@mauriciogois.com.br - www.mauriciogois.com.br