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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
2018: UM PLANEJAMENTO COMERCIAL PARA A SUA EMPRESA
A pergunta é uma só: por que empresas de um mesmo
segmento têm sucesso nas vendas e outras não? Se o mercado, de forma geral, é
comprador e consumista, as dificuldades deveriam sobressair na cadeia produtiva
e não na área de vendas.
Partindo do princípio de que o que é ofertado
(produto para a venda) está de acordo com as exigências do mercado, ou seja,
atende plenamente ao seu propósito, mas as vendas não estão de acordo, pode ser
necessária uma adequação comercial, ou, um planejamento.
Planejar é associar dois pontos básicos: primeiro,
onde se pretende chegar e o segundo: qual o prazo para que isto aconteça.
Atendidas essas premissas, a etapa seguinte é a formulação do plano de
trabalho. É importante compreender que não existe um projeto pronto, onde se
aplica uma fórmula e os resultados aparecem. O que há é uma linha mestra, uma
metodologia, que deverá ser adequada à realidade de cada empresa.
Um planejamento comercial envolve vários processos
e pode ser feito em partes, como módulos, ou atuando em um todo, no conjunto.
Podemos citar alguns pontos importantes olhando sob dois aspectos. O primeiro,
para dentro da empresa: diagnóstico, formação de equipe, adequação de praças,
critérios de desempenho, monitoramento e reuniões de venda.
O segundo, olhando para fora da empresa: potencial
de mercado, concorrentes e PDVs (Pontos de venda). Cada um desses itens abre um
leque de pontos a serem analisados e, principalmente, questões a serem
respondidas.
Seguindo a linha de raciocínio, também não há uma
padronização, mas o melhor é começar com uma análise completa da atual situação
comercial da empresa fazendo um levantamento de dados para que se possa
realizar um diagnóstico.
Ele é fundamental para medir a distância entre a
realidade em que a empresa se encontra e o seu objetivo final. Quanto maior a
distância, maior é a necessidade de investimentos, de prazos e de planejamento.
Ao fazer um planejamento comercial a empresa toma
conta da sua realidade e evidencia os
pontos a serem melhorados, tornando-se mais eficiente e competitiva. A
necessidade de aumentar a receita é vital para todas as empresas e ela precisa
vir com qualidade, o planejamento pode auxiliar neste aspecto. O planejar é
como se a empresa preparasse o terreno, adequando-o às suas necessidades antes
de utilizá-lo.
Pense nisto e tenha um Feliz Natal e Próspero 2018!
domingo, 10 de dezembro de 2017
VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE COMÉRCIO ONLINE B2B E B2C?
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Prof. A.Marins |
Os termos B2B e B2C
são antigos, mas com o crescimento do comércio eletrônico, eles têm se tornado
cada vez mais frequentes, chegando inclusive a se misturar muitas vezes. Ao
elaborar um plano de negócio e a estratégia de marketing a ser seguida, porém,
é importante saber a quem o seu e-commerce se destina e a melhor forma de
atingir o público-alvo do negócio. Para isso, faz-se necessário entender as
principais diferenças entre esses dois conceitos.
Quando falamos em
B2B ou Business to Business (Negócio para Negócio), estamos falando de
transações de negócios entre empresas – indústrias vendendo para lojas, indústrias
vendendo para atacadistas ou atacadistas vendendo para lojas. Quando usamos a
expressão B2C ou Business to Commerce
(Negócio para Consumidores), estamos nos referindo às transações entre uma
empresa e seu cliente final.
Como a sua
estratégia de marketing e negócio depende de quem você busca atingir, há
grandes diferenças entre as formas de comercialização B2B e B2C. Abaixo,
apresentamos as principais:
Tipo de
mercado – Enquanto o mercado
B2C é grande e disperso
geograficamente, o B2B tende a ser menor e mais seleto.
“Entretanto, este movimenta muito mais
valores, já que sua cadeia de suprimentos é muito maior”, explica Maurício
Di Bonifácio, sócio-diretor da Vertis, empresa que oferece serviços e soluções
em e-commerce.
![]() |
Di Bonifácio |
Marketing – “Quando eu falo em marketing voltado às pessoas, uma das ações mais
tradicionais é fazer propagandas em sites. Isso irá impactar o cliente final
que navega por esses sites, mas dificilmente irá impactar uma empresa”, diz Di Bonifácio. No B2C, é importante
manter um bom relacionamento com o cliente final, oferecendo-lhe informações
claras, diretas e objetivas. “O marketing
B2B não pode ser massificado, ele precisa estar apenas onde está seu público. O
e-mail marketing pode ser uma boa ferramenta, contanto que se trabalhe com
bases de clientes conhecidas, já que fazer coisas genéricas para o B2B traz pouco
retorno”.
Processo de
compra – A aquisição de um produto para fins comerciais
requer uma compra mais racional e detalhada, haja vista que envolve grandes
transações em dinheiro e diversas áreas da companhia. Em contrapartida, uma
compra individual é feita, muitas vezes, impulsivamente e com cunho emocional.
Sendo assim, o processo é mais curto e não requer muita análise.
Preços – “Quando uma importadora está vendendo seu
produto para um lojista, ela trabalha com diferentes tipos de preço – que
variam conforme o porte do lojista e a quantidade que está sendo adquirida –
sendo assim, é possível trabalhar com níveis de desconto ou tabelas de preço
diferenciadas”, comenta o sócio-diretor da Vertis. No e-commerce B2C, os preços
se mantêm mais uniformes, pois as quantidades adquiridas são, geralmente, pequenas
e envolvem transações financeiras menores.
Formas de
Pagamento – “As
condições de pagamento também mudam bastante. Enquanto no B2C se paga via
boleto à vista, cartão de crédito ou transferência bancária, no B2B,
normalmente, as vendas são faturadas e se trabalha com limites de crédito”,
finaliza Di Bonifácio.
Pense nisto e tenha
uma ótima semana!
Fonte: Maurício Di Bonifácio - https://economia.terra.com.br/
terça-feira, 28 de novembro de 2017
O SUCESSO DAS PEQUENAS EMPRESAS IMPLICA SABER GERIR O RISCO
![]() |
Prof.A.Marins |
Hoje apresento aos meus leitores um artigo de Steve
Strauss, considerado como o maior especialista americano em pequenas e médias
empresas e autor do livro Small Business
Bible. Escreve
o autor:
![]() |
Steve Strauss |
O que é
que faz com que uma pequena empresa tenha mais sucesso do que outra? Obviamente,
a resposta pode ser qualquer coisa: capacidade de gestão, conhecimento financeiro,
inteligência de marketing, bons produtos e por aí em diante, mas, com toda a
franqueza, acredito que o que realmente distingue as empresas realmente bem
sucedidas das outras é... a capacidade de reduzir ao máximo o risco que um
negócio acarreta. Eu sei, eu sei, não é uma opinião glamorosa ou sexy, mas é
importante.
Quando
tinha 8 anos, disseram-me para explicar à minha turma o que o meu pai fazia
para ganhar dinheiro. Para mim era difícil dizer "dono de loja de
tapetes."Não era o mesmo que médico ou advogado. Por isso, perguntei ao
meu pai o que havia de dizer. A resposta dele foi "Diz-lhes que sou empreendedor".
–
Empreendedor? O que é isso? - perguntei.
– É
alguém que está disposto a arriscar dinheiro para ganhar dinheiro - disse ele.
Apesar de
ainda adorar essa definição, uma coisa que aprendi ao longo dos anos foi que o
melhor dos empreendedores reduz ao máximo o risco inerente a um negócio. Assim,
quando as coisas correm mal, porque as coisas correm sempre mal, estes pequenos
negócios ficam menos expostos ao risco, deixando-os livres para vender noutro
dia.
Mas o que
é que isso quer dizer, reduzir o risco? Pode ser qualquer coisa:
Conheça
os seus números. Já me esqueci de quantos empresários já conheci que deram cabo
do negócio porque se entusiasmaram com uma ideia e gastaram rios de dinheiro em
algo que não estava bem fundamentado.
Há uns
anos, estive envolvido com uma empresa onde uma das pessoas decidiu,
unilateralmente, que a melhor coisa que podiam fazer era comprar um anúncio
numa revista famosa. A campanha não deu em nada e o negócio ficou com uma
dívida de quase 50 mil euros.
Conheça
os seus números. Mastigue os seus números. Faça projeções. Se não puder pagar,
não faça nada.
- Faça o seu trabalho de casa. O entusiasmo e a energia que definem muitos empreendedores podem ser um defeito se os fizerem tomar decisões precipitadas e más.
- Faça a sua pesquisa e olhe antes de saltar. Teste a água. Pense bem no que vai fazer. Pense no pior que pode acontecer. Analise cuidadosamente uma oportunidade ou uma ideia antes de a implementar, isso pode fazer com que as hipóteses de perder demasiado tempo ou dinheiro sejam reduzidas.
- Adira ao corporativismo. Se as coisas correrem mal, o escudo corporativo que protege os seus bens pessoais da dívida corporativa vai fazer muita diferença. Se não gerir o seu negócio como uma corporação ou como uma empresa limitada, vai estar a arriscar os seus bens pessoais.
- Previna-se bem em termos de seguro. Tal como o corporativismo reduz o seu risco pessoal, o seguro certo pode fazer o mesmo. É claro que é caro, mas os bens que não estão segurados são muito mais dispendiosos.
- Não deposite toda a fé num único santo. Sim, aqueles clientes grandes são ótimos, mas se só tiver uns quantos grandes clientes, fica dependente da lealdade deles. E se perder um ou dois? Vai ter problemas, é o que vai acontecer.
- Peça ajuda. Gostamos de pensar que sabemos tudo, mas não sabemos e pensar isso pode levar a erros dispendiosos.
A
vantagem de tudo isto é que os grandes empreendedores conhecem os seus pontos
fortes e fracos, por isso pensam mais à frente e planeiam.
Pense nisto e tenha uma ótima semana!
Autor: Steve Strauss – Autor do livro Small Business Bible é conhecido, é um advogado, autor e colunista do jornal
"USA Today". Assinar gratuitamente sua newsletter Small Business Success Secrets! Visite o seu website www.theselfemployed.com
sábado, 18 de novembro de 2017
O QUE É GERENCIAMENTO DE RISCOS?
Gerenciamento de
riscos é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos
humanos e materiais de uma organização, no sentido de minimizar ou aproveitar
os riscos e incertezas sobre essa organização.
Incertezas
representam riscos e oportunidades, com potencial para destruir ou agregar
valor. O gerenciamento de riscos corporativos possibilita aos administradores
tratar com eficácia as incertezas, bem como os riscos e as oportunidades a elas
associadas, a fim de melhorar a capacidade de gerar valor.
O valor é maximizado
quando a organização estabelece estratégias e objetivos para alcançar o
equilíbrio ideal entre as metas de crescimento e de retorno de investimentos e
os riscos a elas associados, e para explorar os seus recursos com eficácia e
eficiência na busca dos objetivos da organização.
Segundo a definição
do que é gerenciamento de riscos ISO 31.000, uma gestão de risco eficaz deve
atender os seguintes princípios:
- Proteger e criar valor para as organizações.
- Ser parte integrante de todos os processos organizacionais.
- Ser considerada no processo de tomada de decisão.
- Abordar explicitamente à incerteza.
- Ser sistemática, estruturada e oportuna.
- Basear-se nas melhores informações disponíveis.
- Estar alinhada com os contextos internos e externos da organização e com o perfil do risco.
- Considerar os fatores humanos e culturais.
- Ser transparente e inclusiva.
- Ser dinâmica, interativa e capaz de reagir às mudanças.
- Permitir a melhoria contínua dos processos da organização.
Conceito
O gerenciamento de
riscos corporativos trata de riscos e oportunidades que afetam a criação ou a
preservação de valor, sendo definido como um processo conduzido em uma
organização pela alta administração e demais funcionários, aplicado no
estabelecimento de estratégias e formuladas para identificar em toda a
organização eventos em potencial, capazes de afetá-la, e administrar os riscos
de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a risco da organização e
possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.
Os eventos podem
gerar impacto tanto negativo quanto positivo ou ambos. Os que geram impacto
negativo representam riscos que podem impedir a criação de valor ou mesmo
destruir o valor existente. Os de impacto positivo podem contrabalançar os de
impacto negativo ou podem representar oportunidades, que por sua vez
representam a possibilidade de um evento ocorrer e influenciar favoravelmente a
realização dos objetivos, apoiando a criação ou a preservação de valor.
Principais finalidades do gerenciamento de riscos
- Alinhar o apetite a risco com a estratégia adotada – os administradores avaliam o apetite a risco da organização ao analisar as estratégias, definindo os objetivos a elas relacionados e desenvolvendo mecanismos para gerenciar esses riscos.
- Fortalecer as decisões em resposta aos riscos – o gerenciamento de riscos corporativos possibilita o rigor na identificação e na seleção de alternativas de respostas aos riscos – Como evitar, reduzir, compartilhar e aceitar os riscos.
- Reduzir as surpresas e prejuízos operacionais – as organizações adquirem melhor capacidade para identificar eventos em potencial e estabelecer respostas a estes, reduzindo surpresas e custos ou prejuízos associados.
- Identificar e administrar riscos múltiplos e entre empreendimentos – toda organização enfrenta uma gama de riscos que podem afetar diferentes áreas da organização. O gerenciamento de riscos corporativos possibilita uma resposta eficaz a impactos inter-relacionados e, também, respostas integradas aos diversos riscos.
- Aproveitar oportunidades – pelo fato de considerar todos os eventos em potencial, a organização posiciona-se para identificar e aproveitar as oportunidades de forma proativa.
- Otimizar o capital – a obtenção de informações adequadas a respeito de riscos possibilita à administração conduzir uma avaliação eficaz das necessidades de capital como um todo e aprimorar a alocação desse capital.
Pense nisto e tenha uma ótima
semana!
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
COMO TRABALHAR COM CONSULTORES
Consultores fornecem
orientação especializada e habilidades em um determinado campo ou serviço e indústria. Devido
a isso, as organizações muitas vezes contratá-los para ajudar ou aconselhar
sobre problemas específicos ou projetos.
De certa forma, eles são semelhantes aos freelancers e con-tratados,
porque o seu trabalho com as organizações tende a ser de curto prazo e
flexível.
A diferença entre
consultores e estes dois outros grupos de profissionais é o seu nível de
especialização. Freelancers são
geralmente empregados para realizar uma tarefa específica, como por exemplo,
cobrir férias de funcionários. Consultores, por outro lado, geralmente são contratados
por seu conhecimento especializado num determinado campo.
Costumam ser das
seguintes áreas:
Tipos
de Consultores
- Finanças
e Contabilidade
- Gestão
da Qualidade
- Gestão
de Mudanças
- Gestão
de Riscos
- Gestão
Estratégica
- Marketing
- Metas
e Objetivos
- Planejamento
Estratégico
- Projeto
Organizacional
- Recursos
Humanos (RH)
- Tecnologia
da Informação (TI)
- Vendas
e Negócios
- Outros
Consultores também podem
se concentrar em uma situação particular. Por exemplo, eles podem ajudar
sua organização a superar uma crise de relações públicas, ajudar com uma fusão
ou aquisição, ou até mesmo executar a empresa enquanto a diretoria procura um
novo CEO.
Os prós e contras de
trabalhar com consultores
Além de sua vivência e
experiência com uma questão específica, os consultores podem oferecer algumas
vantagens sobre o pessoal permanente:
- Eles
podem trazer objetividade a uma organização. Por não estar vivendo o
problema, podem ajudar a reiniciar projetos que perderam momentaneamente o
rumo ou que pararam por qualquer motivo
- Os
consultores podem se concentrar em um projeto ou problema. Isto
porque eles não estão envolvidos em outras responsabilidades, como os diretores
e gerentes. Isso pode trazer clareza para um projeto, especialmente quando
um prazo está se aproximando.
- Um
consultor irá trabalhar com você por um curto período de tempo, e com o objetivo
de entregar um resultado específico. Se você não está obtendo os
resultados esperados, é mais fácil terminar um contrato com um consultor
do que é com um membro permanente da equipe.
No entanto, trabalhar
com consultores também tem alguns inconvenientes. Eles são muitas vezes
independentes de espírito, e gostam de trabalhar em sua própria
maneira. Se o projeto não estiver bem definido, ou se você não estabelecer
entregas e uma linha de tempo, você pode não obter os resultados que você está
procurando porque o consultor não está focado nas suas reais necessidades.
Consultores também são caros. Isso significa que
você deve gerenciar o escopo de
seu trabalho com cuidado, caso contrário você pode rapidamente ultrapassar o
seu orçamento.
Eles também podem afetar
o moral do pessoal permanente. Os membros da equipe podem facilmente se
ressentir com a presença de um estranho que vem para corrigir um problema que
eles não poderiam resolver. Além disso, devido ao seu nível de especialização,
os consultores podem não ver a necessidade de estabelecer boas relações com os
seus colegas de trabalho, especialmente se o seu contrato é curto. Isso
pode diminuir o moral ainda mais.
Encontrando um Consultor
Se você está envolvido
no processo de contratação de especialistas externos, é importante garantir que
você definiu o problema que
você está enfrentando.
Muitas vezes, a melhor
maneira de encontrar bons consultores é usar palavra da boca. Obtenha
referências de clientes anteriores e siga estes até
completamente. Pergunte o que esse consultor os ajudou a alcançar, e se
eles iriam contratá-los novamente.
Também é útil para
analisar perfis de consultores no LinkedIn e posts do blog. Você pode
aprender muito sobre sua personalidade, ética e valores que você pode não ver
durante uma entrevista.
Preste atenção às
personalidades dos consultores e aos estilos de consultoria. Eles precisarão
se encaixar com sua cultura corporativa e sua equipe, assim com os membros da
equipe. Eles escutam bem? Eles têm alta inteligência emocional?
Quando estiver pronto
para redigir um contrato, certifique-se de definir expectativas claras. Definir
o projeto com cuidado e pedir consultores para detalhar os serviços que eles fornecerão,
incluindo quem, precisamente, estará trabalhando em seu projeto e seus
currículos, e o quanto irão cobrar pelo o trabalho. Haverá custos adicionais
por reuniões e treinamentos? Certifique-se de que o seu orçamento irá
cobrir quaisquer custos adicionais potenciais.
Pense nisto e tenha uma
ótima semana!
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
INCENTIVE SUA EQUIPE A VOAR ALTO
Sua equipe pode ter toda
a experiência no mundo, mas, se eles não estiverem motivados, é improvável que
eles consigam alcançar seus verdadeiros potenciais.
Por outro lado, o
trabalho parece fácil quando as pessoas estão motivadas.
As pessoas motivadas têm
uma perspectiva positiva, estão entusiasmadas com o que estão fazendo e sabem
que estão investindo seu tempo em algo que realmente vale a pena. Em suma,
as pessoas motivadas aproveitam seus empregos e funcionam bem.
Todos os diretores,
gerentes e líderes de processos querem que suas organizações sejam preenchidas por
pessoas nesse estado de espírito. É por isso que é vital que você mantenha
sua equipe motivada e inspirada. Mas é claro, isso pode ser mais fácil
dizer do que fazer!
Neste artigo,
examinaremos as principais teorias, estratégias e ferramentas que você pode
usar para ajudar suas pessoas a ficarem entusiasmadas com seu trabalho.
Tipos
de Motivação
Existem dois principais
tipos de motivação - extrínseca e intrínseca.
A motivação
extrínseca é quando você usa fatores externos para
incentivar sua equipe a fazer o que deseja. Aumentos de pagamento, tempo
livre, cheques de bônus e a ameaça de perda de emprego são motivadores
extrínsecos - alguns positivos, outros menos.
A motivação
intrínseca é interna. Trata-se de ter um desejo
pessoal de superar um desafio, produzir trabalho de alta qualidade ou interagir
com os membros da equipe que você gosta e confia. As pessoas de motivação
intrínseca recebem uma grande satisfação e prazer pelo que fazem.
Cada membro da equipe é
diferente e provavelmente terá motivadores diferentes. Então, é importante
conhecer a sua equipe, descobrir o que os motiva e encontrar uma boa mistura de
motivadores extrínsecos e intrínsecos, para que você possa motivá-los com
sucesso.
Por
que a motivação importa tanto?
Você não pode controlar
diretamente o interesse de uma pessoa em seu trabalho. Claro, um indivíduo
tem alguma responsabilidade por se motivar, mas você pode incentivar esse processo,
criando um ambiente que o ajude a se tornar mais intrinsecamente
motivado. Indivíduos, equipes e até organizações inteiras podem colher as
recompensas.
Pessoas motivadas são
altamente adaptáveis, particularmente quando se trata de mudanças, e eles têm
uma atitude positiva no trabalho. Eles ajudam a espalhar a boa
reputação de uma organização, reduzir as taxas de absenteísmo e melhorar o
desempenho e o lucro. Eles também trabalham arduamente para atingir seus
objetivos, e trabalham com maior sensação de urgência do que as pessoas não
motivadas.
Você pode usar as
seguintes etapas e estratégias para criar um ambiente motivador:
Passo
1: verifique seus pressupostos
Você
pode não perceber isso, mas seu estilo de gerenciamento é fortemente influenciado
pelo que você exerce sobre as pessoas.
Por exemplo, você acha
que os membros da sua equipe não gostam de trabalhar e precisam de supervisão
contínua? Ou, você acredita que eles estão felizes em fazer seu trabalho,
e é provável que desfrutem de maior responsabilidade e liberdade?
Essas duas crenças
fundamentais formam a espinha dorsal do conceito de motivação das Teorias X e Y.
Os gerentes
da Teoria X são autoritários e assumem que precisam
supervisionar constantemente as pessoas. Eles acreditam que os membros da
equipe não querem ou precisam de responsabilidade e que precisam motivar as
pessoas extrinsecamente para produzir resultados.
Os gerentes
da Teoria Y acreditam que os membros da equipe querem
mais responsabilidade e devem ser ajudádos a tomar decisões. Eles assumem
que todos têm algo valioso para oferecer.
Em suma, suas crenças
sobre a motivação dos membros da equipe afetam a maneira como você se comporta
de acordo com eles. Então, é importante pensar cuidadosamente sobre como
você vê os membros de sua equipe e como deve explorar o que realmente que os motiva.
Passo
2: elimine a insatisfação e crie satisfação
O psicólogo Fredrick
Herzberg disse que você pode motivar sua equipe, eliminando elementos de
insatisfação profissional e criando condições para a satisfação no trabalho.
Na sua Teoria de Motivação, ele observou que as
causas da insatisfação são muitas vezes decorrentes de políticas irritativas da
empresa, supervisão intrusiva ou falta de segurança no emprego, entre
outros. Se você não aborda essas questões, as pessoas não estarão
satisfeitas no trabalho, e motivá-las será difícil, senão impossível.
Uma vez que você removeu
os elementos da insatisfação no trabalho, você pode pensar em fornecer satisfação. As fontes de
satisfação no trabalho incluem oportunidades claras de promoção, um maior senso
de responsabilidade, treinamento contínuo e programas de desenvolvimento, ou
simplesmente um sentimento de trabalhar
com propósito.
Passo
3: personalize sua abordagem de motivação
Lembre-se, sua equipe é
composta de indivíduos que têm suas próprias histórias, origens e experiências
únicas. Consequentemente, cada pessoa pode ser conduzida por diferentes
fatores motivadores e ser mais ou menos adepta da automotivação. Quando você faz um esforço para entender cada
membro da equipe, você pode ajudá-los a permanecer motivados.
Há uma série de
ferramentas e estratégias que você pode usar para adaptar sua abordagem à
motivação - e nem todas são completamente consistentes umas com as
outras. No entanto, é importante lembrar que cada indivíduo e situação são
diferentes, portanto, certifique-se de escolher a teoria ou modelo que melhor
se adequa às suas circunstâncias.
Vamos explorar estes com
mais detalhes:
Teoria dos Três Fatores, criada
pela Sirota Consulting argumenta
que existem três fatores cruciais que motivam seu equipe: Equidade, Realização e Camaradagem. Você pode ajudar a
garantir que os membros da sua equipe permaneçam motivados e positivos, incorporando
cada um desses fatores no seu trabalho.
Teoria de Motivação Humana de McClelland é
sutilmente diferente. McClelland acreditava que todos nós temos três
drivers diferentes: a necessidade de Realização, Afiliação e Poder, sendo um deles
dominante. Se você estruturar seus motivadores e estilo de liderança em
torno do driver dominante de um membro da equipe, seus esforços devem produzir
bons resultados.
Hierarquia de Necessidade de Maslow identifica
cinco necessidades que todos nós temos, do mais básico ao mais
complexo. Estes são: Fisiológicos, Segurança, Amor, Auto-estima e Auto Realização (a
sensação de fazer o que você nasceu para fazer).
A Hierarquia de Maslow
geralmente é apresentada em uma pirâmide - você coloca as necessidades básicas
na parte inferior, porque você precisa encontrá-las antes de poder abordar qualquer
uma das mais complexas. De acordo com essa abordagem, você pode motivar
sua equipe abordando todos os níveis.
Teoria do Progresso de Amabile e Kramer destaca
que o progresso e a realização de pequenas "vitórias" podem ser motivadores. Isso
sugere seis coisas que você pode fornecer -metas e objetivos claros, autonomia, recursos, tempo, suporte e a
capacidade de aprender com o fracasso - que dão às
pessoas a melhor chance de fazer um progresso reconhecível e significativo no trabalho.
Você também pode usar
a Teoria da Expectativa para
criar um ambiente de trabalho forte e motivador, onde o alto desempenho é
padrão. Esclarece a relação entre esforço e resultado, e você pode usá-lo para adaptar recompensas
motivacionais às preferências dos indivíduos.
De acordo com o Efeito Pigmaleão (também
chamado de Efeito Rosenthal), é o nome dado em psicologia ao fenômeno em que,
quanto maiores as expectativas que se têm relativamente a uma pessoa, melhor o
seu desempenho. O efeito Pygmalion é útil porque reforça a ideia de
que você pode encorajar as pessoas a atuarem melhor no trabalho, tendo e
comunicando altas expectativas sobre elas.
Claro, o dinheiro
importa e compreendendo a compensação estratégica pode ajudá-lo a
estruturar as recompensas extrínsecas da sua equipe. Se você recompensa
pessoas com aumentos na base, desempenho ou remuneração de desempenho em grupo,
compreendendo as diferenças entre elas e seus benefícios inerentes, pode
ajudá-lo a estruturar a compensação financeira de forma mais motivadora.
Etapa
4: Use Liderança Transformacional
Quando você adota esses
estilo de liderança, você pode motivar e levantar seu time para novas alturas e
ajudá-lo a alcançar coisas extraordinárias. Líderes transformacionais
esperam coisas excelentes dos membros da equipe e provocam sentimentos de
confiança e lealdade em troca.
Para se tornar um líder
transformador, você precisa criar uma visão atrativa e inspiradora de um futuro
significativo, incentivar as pessoas a comprarem essa visão, gerenciar sua
entrega e continuar a criar relacionamentos confiantes com os membros da sua
equipe. Defina o tempo para desenvolver suas próprias habilidades de
liderança e se concentre em seu próprio desenvolvimento pessoal, para que você
possa se tornar um modelo inspirador para a sua equipe.
Pense nisto e tenha uma
ótima semana!
Fonte: Motivation
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