Certa vez Martin Luther
King disse: “Nossas vidas começam a
terminar no dia em que permanecemos em silêncio sobre as coisas que importam.”
E uma das coisas importantes é ler e aprender com Lia Diskin, no texto que ora
presenteio os meus leitores.
A jornalista e filósofa
Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis, presenteou os
presentes com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.
Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de
doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita, e
colocou debaixo de uma árvore. Aí ele chamou as crianças e combinou que
quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e
a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.
As crianças se
posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão, e esperaram
pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente
todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à
árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si, e
a comerem felizes.
O antropólogo foi ao
encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só
poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces?
Elas simplesmente
responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar
feliz se todas as outras estivessem tristes?"
Ele ficou desconcertado!
Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda não havia
compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma
competição, certo?
Ubuntu significa: "Sou
quem sou, porque somos todos nós!"
Atente para o detalhe:
porque SOMOS, não pelo que temos...
UBUNTU PARA VOCÊ!
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