Ao
ler texto sobre a “Terapia do Elogio”, enviado por um amigo, lembrei-me de uma
grande empresa multinacional que durante vários anos prestei consultoria a sua
diretoria e gerência.
Certa
vez, preocupado com a desmotivação e tristeza de determinado grupo de gerentes,
o vice-presidente pediu-me que identificasse o que estava acontecendo. Através
de minha equipe consegui identificar que apesar dos bons salários que recebiam,
férias pagas no exterior, cursos nas melhores escolas e universidades, prêmios etc.
pagos pela organização, eles não eram reconhecidos. Isto mesmo, simplesmente o
que eles sentiam falta no seu trabalho era receber um simples: “seu trabalho
ficou muito bom”...
O
assunto é tão importante que escrevi um artigo sobre o tema na Administradores
– http://www.administradores.com.br/u/amarins/
– intitulado “Você Sabe Recompensar e Reconhecer a sua Equipe?”. E pelo mesmo motivo
resolvi reproduzir o texto do psicólogo Arthur Nogueira. Ele, como sempre, é
muito oportuno, principalmente para empreendedores e gestores das organizações.
Diz o texto:
Renomados
terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde
Nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não
existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades, só se ouvem críticas.
As pessoas estão
cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando... os defeitos dos
outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram.
A ausência de
elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos
mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o
trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando,
amigos, etc.
Só vemos pessoas
fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar
dinheiro e que, por consequência, são pessoas que têm a obrigação de cuidar do
corpo e do rosto. Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.
A falta de diálogo
em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Destroem seus
casamentos, e acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro de
casa.
Comecemos a
valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom
profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas
parceiras, o comportamento de nossos filhos.
Vamos observar o
que as pessoas gostam. O bom profissional, o bom filho, o bom pai ou a boa mãe,
o bom amigo, a boa dona de casa. A mulher e o homem que se cuidam, enfim
vivemos numa sociedade em que um precisa do outro, é impossível se viver
sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.
Quantas pessoas
você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma? Então elogie alguém
hoje!
Eu
começo! Amigo leitor. Para mim você é muito importante, pois é você que lê os
meus artigos, os critica ou elogia e me motiva a continuar a escrever. Muito
obrigado por estar comigo todo este ano. Conto com vocês no próximo ano. Feliz
Natal e Ano Novo!
Pense
nisto e uma ótima semana!
Autor: Arthur
Nogueira -
psicólogo
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