Você sabe o que é Gestão Participativa e como
ela funciona? A GP, como o nome mesmo sugere, consiste na participação ativa e
democrática dos colaboradores nas decisões da empresa. Assim, ao invés de um
ambiente hierarquizado, encontramos organizações que enxergam a opinião de
todos os profissionais como um diferencial importante para o alcance de seus
resultados.
Diferente de outros modelos centralizados, a
Gestão Participativa busca ouvir as opiniões e sugestões dos seus colaboradores
e incluí-los na definição das metas e objetivos da empresa. A GP prioriza a
participação, num ambiente seguro, onde se defende o respeito à opinião do
outro e o crescimento coletivo tendo como base a integração de ideias,
conhecimentos e experiências de todos.
No dia a dia das empresas, a defesa do
respeito à hierarquia, muitas vezes prejudica a tomada de decisões. Digo isso porque neste sistema, cada um
trabalha dentro do seu “quadrado” e as equipes apenas acatam as decisões e
obedecem as ordens que vem de cima.
Assim, os colaboradores que vivem a realidade
prática da empresa, ou seja, que se relacionam diretamente com os fornecedores
e os clientes, não são ouvidos antes dos gestores tomarem uma ou outra iniciativa.
Como resultado desta divisão e falta de relacionamento entre os setores, muitas
vezes, ao invés de resolver um problema, os líderes acabam criando outros.
Gestão
Participativa na Prática
Na Gestão Participativa as responsabilidades
são divididas e, para isso, ter um diálogo aberto é fundamental. Neste modelo,
antes de contratar um novo fornecedor, por exemplo, os colaboradores que
trabalham com seus produtos são ouvidos para que assim, todos saibam a percepção
sobre os mesmos e argumentar se a decisão é a melhor para a empresa.
O mesmo se aplica quando se cogita a ideia de
mudar um software de gestão, a forma de comissionamento e os indicadores de produtividade. Ou ainda
na hora de definir os tipos de treinamentos de capacitação, promoções e também
na hora de definir as metas e objetivos para determinado período.
Entretanto, para que este modelo
descentralizado e participativo, realmente funcione e gere o engajamento,
compromisso e a responsabilidade dos participantes, tantos os líderes como os
colaboradores devem ter maturidade profissional e Inteligência Emocional.
Isso é essencial para saber respeitar as
opiniões divergentes, conciliar as diferentes visões, interesses e expectativas
de cada pessoa e transformá-las em algo tangível de ser aplicado, que culmine
em resultados extraordinários para todos os componentes da empresa. Gostou
desta ideia? Experimente!
Pense nisto e tenha uma ótima semana!
Autor: José Roberto Marques – www.jrmcoaching.com.br
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