A vida, como
consultora e educadora, costuma cobrar antecipadamente os honorários e aplicar
as provas antes dos ensinamentos.
De vez em
quando, ela nos permite algumas lições grátis, mas não costuma avisar o momento
em que está ministrando.
Quando
tratamos de empresas, temos que estar atentos para o fato que um plano comercial
carrega muitos aspectos da sua cultura organizacional. É verdade que esta
muda com o tempo, mas se não observada no curto prazo, os choques com novas ideias
serão acentuados.
Empresas, de
modo geral, têm necessidade premente de venda e nisso se concentram, sem cuidar
adequadamente dos demais aspectos das relações comerciais que as perpetuam.
Por essa
razão, vemos organizações, com grande visibilidade e marcas até então consagradas,
serem superadas com enorme facilidade.
Não é a
necessidade que as empresas sentem de prospectar que leva às vendas, e sim o
inverso. É a necessidade de vender que leva à prospecção. Esse é um
aspecto importante da cultura organizacional, por isso, quando necessitam, não
sabem onde encontrar potenciais clientes.
Analisemos
porque algumas empresas realizam essa tarefa melhor que outras: Aquelas com cultura
empreendedora não buscam apenas clientes, mas também oportunidades de negócios,
e têm um olhar atento e crítico com relação ao mercado.
Vale a pensa
reforçar: Prospectar e vender não são ações, mas cultura empresarial.
Entender essa
diferença e incuti-la na cultura da empresa permite desenvolver soluções para
superação dos obstáculos de crescimento.
A questão que
precisa ser entendida é: O modelo comercial da empresa, hoje, a levará para
onde?
Poderíamos
pensar: Basta encontrar mais clientes para alcançarmos os negócios.
Durante um curto espaço de tempo sim, mas sem gerenciamento a organização poderá, inclusive, sofrer um revés. No mercado, não faltam exemplos. É importante refletir um pouco, antes de tomar a decisão de desenvolver um plano comercial de alavancagem.
Os gestores
das empresas que têm os seus “produtos comprados”, o que é um grande patrimônio,
e estão pensando em assumir o “desconfortável direcionamento” de partir para o
processo ativo de vendas, que tantas questões e choques provoca, devem estar
cientes das mudanças que serão necessárias.
Ratificando:
“Prospectar clientes e oportunidades de negócios, para a ação “ativa de venda”,
estão muito mais ligados a comportamento do que ação, portanto é importante avaliar
o impacto na cultura da empresa”.
Não é
necessário nos estendermos para explicar porque o gerenciamento da área comercial
de uma organização dita sua continuidade, não é verdade?
Esta é a área onde se concentram as maiores tensões, por uma razão muito simples: o sucesso da empresa está atrelado ao sucesso da área comercial. Óbvio, não é mesmo?
Esta é a área onde se concentram as maiores tensões, por uma razão muito simples: o sucesso da empresa está atrelado ao sucesso da área comercial. Óbvio, não é mesmo?
Ora, porque,
então, muitas empresas não dão a devida atenção a essa questão?
Pensemos:
A vocação de
uma empresa está na sua origem: na visão de seu criador.
Esta visão estabelece a missão e cria a cultura, sem que seja necessário colocá-la em um belo quadro, com moldura, para fixação nos corredores.
Esta visão estabelece a missão e cria a cultura, sem que seja necessário colocá-la em um belo quadro, com moldura, para fixação nos corredores.
O
gerenciamento das vendas deve seguir um método para que tarefas fundamentais
não deixem de ser executadas.
As tarefas
certamente seguirão os critérios estabelecidos por cada empresa de acordo com a
sua cultura, estrutura organizacional, definição e atribuição de
responsabilidades.
Você já deve ter ouvido gestores dizerem: “Eu sei o que tem que ser feito, mas não tenho tempo”.
Em gestão
empresarial, há uma máxima: “Quem não tem a informação nada pode fazer, quem
tem não pode se omitir”.
Não tem tempo?
Delegue! Em gestão, oportunidades não podem ser perdidas.
Uso sempre
como exemplo as companhias aéreas: Em um avião, o embarque de passageiros se
faz no solo. Depois que este alça voo, assento vazio é venda perdida.
Pelo menos por
enquanto...
Autor: Ivan Postigo – Diretor de Gestão Empresarial – Postigo Consultoria
Comunicação e Gestão - www.postigoconsultoria.com.br
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