Como meus amigos e
leitores sabem gosto de conversar com meus alunos e amigos. Às vezes isto
acontece formalmente na sala de aula, outras vezes num barzinho tomando um
chopp gelado, outras vezes, ainda, pela “Skype”. Não importa, o que vale é que
nós estarmos juntos, comunicando nossas ideias e reflexões.
Conversando com
alguns ex-alunos do curso de pós-graduação em marketing surgiu uma discussão
sobre a comunicação em nosso país. Alguns afirmavam que ela estava pior, outros
melhor, mas todos concordavam que a comunicação apresenta um variadíssimo
número de formas, e pode, naturalmente, ocorrer de pessoa para pessoa, de
pessoa para grupo, de grupo para grupo, e vice-versa.
Também concordavam
que o grupo social é formado por um certo número de pessoas que vivem em permanente
interação. A empresa, a família, grupo religioso etc. são grupos sociais, pois
têm uma base permanente e um número de pessoas cujas vidas estão bastante interligadas.
Para esse grupo, ou qualquer outro, atingir seus objetivos, é indispensável que
haja comunicação...
Como pressenti que o assunto acabaria em discussão sobre política, interrompi para contar-lhes uma história. E essa tinha
muito a ver sobre o assunto discutido e
ainda servia para enriquecer cada um de nós... Diz ela:
Um publicitário passava por um mendigo cego todos os
dias de manhã e à noite e dava-lhe sempre alguns trocos. O cego trazia
pendurado no pescoço um cartaz com a frase:
"Cego de Nascimento. Uma esmola, por favor.”
Certa manhã, o publicitário teve uma ideia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu muito contente:
– Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro? O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficiente para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era: "Em breve chegará à primavera e eu não poderei vê-la”.
A maioria das vezes não importa o que se diz, mas como se diz. Por isso tenha cuidado na forma como fala com as pessoas, pois tem muito peso naquilo que quer dizer.
Pense nisto!
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