Nossa sociedade vive
uma crise de valores. Há notícias de corrupção nos mais variados setores. Entre
a tentação e o dever, a primeira tem prevalecido. Esse clima pode gerar
descrença no futuro. Contudo, uma pequena retrospectiva histórica auxilia a
manter a esperança.
Embora de forma
lenta, a Humanidade vem refinando seus valores. Há pouco tempo eram admitidas
práticas hoje amplamente repudiadas. Por exemplo, a escravidão, a prisão por
dívidas e o assassinato como forma de defesa da honra. A igualdade da mulher
perante o homem constitui conquista recente da Civilização.
Por certo, um padrão
ilibado de conduta permanece distante da ampla maioria das pessoas. A
honestidade ainda é uma casca muito fina a encobrir o desejo de levar vantagem.
Se há a perspectiva de lucrar indevidamente, sem ser apanhado, muitos sucumbem.
E tal se dá nos mais variados planos da existência humana.
São comuns condutas
sexuais desequilibradas, traições conjugais e profissionais, fofocas e
trapaças. As pessoas se permitem tais desvirtuamentos na crença de que assim
agem na conquista da felicidade. Ocorre que não há felicidade sem paz e nem paz
sem consciência tranquila.
A tranquilidade da
consciência, por sua vez, pressupõe o dever bem cumprido
Consequentemente, traições, mentiras, preguiça e desonestidade não trazem felicidade para ninguém.
Consequentemente, traições, mentiras, preguiça e desonestidade não trazem felicidade para ninguém.
Muitos se perguntam
a razão pela qual os anseios do coração tão frequentemente conflitam com o
dever. É como se a vida negasse deliberadamente o que a criatura considera o
ideal para ser feliz.
De um lado há o
homem velho, tentado pela perspectiva de cometer novamente antigos equívocos. De
outro, um elaborado projeto de disciplina e engrandecimento pessoal.
Se você deseja ser
feliz, jamais titubeie entre a tentação e o dever.
Perante um dilema
moral, adote a conduta mais digna possível, mesmo que penosa. O comportamento
digno e o cumprimento do dever o libertarão do passado e o habilitarão a
vivências sublimes.
Pense nisso.
Adaptado do texto
espírita Dilemas Morais
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