Quase todo mundo reclama da falta de tempo. Mas se pensarmos nas razões
disso, notaremos que as pessoas estão sempre preocupadas com “o que fazer”, e
nunca com o “como fazer”. Ora, o modo de realizar um trabalho - seus múltiplos
detalhes e desdobramentos - é o único meio de se conseguir eficiência e,
consequentemente, o melhor aproveitamento do tempo.
Não basta ser um especialista. É preciso ter muita clareza em relação à
maneira mais prática de efetuar as tarefas.
Dispensável é dizer que tempo é das coisas mais indefiníveis e paradoxais.
Todo mundo tem uma experiência prática de que o passado já se foi, o futuro
ainda não chegou, e o presente se torna passado num piscar de olhos, como um
relâmpago – num instante existe e, imediatamente se extingue.
Apresento a todos a famosa Lei de Parkinson. Uma lei extremamente prática.
Seu enunciado: "O trabalho tende a preencher ou a adaptar-se ao tempo que
for determinado para sua execução". Por favor, não ria! É sério. Verdade.
Se você alocar uma hora para uma tarefa, é quase certo que irá consumir
uma hora para desempenhá-la. Caso estabeleça duas, levará duas. Uau!!!
O que fazer, então?
É simples. Primeiro planeje como o trabalho deve ser realizado. Em seguida,
estabeleça a quantidade de horas e datas para conclusão do projeto, ou seja, o
cronograma. Desta forma, é bem provável que você descubra um meio de fazê-lo dentro
do prazo que você estabeleceu. Se sua preocupação for produtividade, esta é uma
excelente forma de consegui-la.
Por outro lado, quando seu pessoal reclamar de que falta tempo, conte a
eles o que você agora sabe. Talvez assim você negocie os prazos para
cumprimento das tarefas em menos tempo que eles solicitam. E agora você terá a
quem culpar... Jogue nas costas do Parkinson.
Pense nisto e até a próxima semana!
Autor: Abraham Shapiro – Consultor e Coach de Líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma
só palavra, é: simplicidade – shapiro@shapiro.com.br
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