Em sua carta encíclica "Laborem Exercens", o Papa João
Paulo II dizia que o trabalho é um bem do homem - é um bem da sua humanidade -
porque mediante o trabalho, o homem não somente transforma a natureza, mas também
se realiza e até, num certo sentido, se torna mais homem.
Ao observar as pessoas
trabalhando torna-se evidente seus diferentes estilos e hábitos de trabalho.
Algumas sempre colocam em dia os afazeres e ficam até mais tarde no trabalho
até completarem suas tarefas. Outras são menos pontuais e tendem a realizar
seus afazeres sem grande dedicação. O desempenho de cada pessoa está fortemente
relacionado com suas aptidões e habilidades. Requer também motivação
para trabalhar. O bom desempenho depende de quão motivado está o empregado. Em
termos de comportamento, a motivação pode ser conceituada como o esforço
e tenacidade exercidos pela pessoa para fazer algo ou alcançar algo. A motivação
é um dos inúmeros fatores que contribuem para o bom desempenho no trabalho. A
razão pela qual se focaliza tão insistentemente a motivação é que ela é
mais facilmente influenciável do que as demais características das pessoas como
traços de personalidade, aptidões, habilidades etc.
Há muita literatura escrita
sobre as características comportamentais típicas do funcionário motivado e
muito mais ainda sobre o funcionário desmotivado. Nem sempre o que está no
papel corresponde à realidade. O terreno da motivação é ainda muito nebuloso.
Apesar da enorme quantidade de pesquisas sobre a motivação não existem ainda
conclusões cientificamente corretas sobre o assunto. As ciências humanas carecem
do rigor e do determinismo das ciências físicas.
Qual a empresa que não está interessada
em ter funcionários motivados?
Na realidade, funcionários
motivados são avidamente procurados pelas empresas. Mas são ainda criaturas
raras. Quase uma raça em
extinção. E a ação organizacional nem sempre cria condições
motivacionais suficientes para melhorar a qualidade de vida das pessoas e
trazer interesse e satisfação no trabalho. As empresas querem empregados
motivados. Mas não sabem como motivá-los. Nem sempre a ação organizacional corresponde
ao discurso ou à intenção. Por quê?
De um lado, porque ainda não se
sabe distinguir entre o que é causa e o que é efeito no comportamento motivado.
E também ainda não se descobriu se o comportamento é causado por fatores
intrínsecos ou extrínsecos ao indivíduo ou ao grupo. Fica no ar a razão pela
qual certas pessoas são impulsionadas por um forte desejo de realizar um ótimo
trabalho e por que mantêm ao longo do tempo esse impulso de fazê-lo cada vez
melhor.
Por outro lado, as diferenças
individuais entre as pessoas dificultam
enormemente a definição de parâmetros
universais que as empresas possam utilizar para motivar as pessoas em
igualdades de condições. O que é bom para uma pessoa em determinada época pode
não interessá-la depois de algum tempo. Há sempre um componente subjetivo na
motivação que provoca uma enorme complicação.
O gerente tem um papel
fundamental na motivação das pessoas. Aliás, a motivação é uma das
principais responsabilidades gerenciais.
E
lembre-se: A motivação é uma das principais responsabilidades gerenciais. A
influência gerencial sobre os subordinados exige liderança eficaz e uma contínua
motivação da equipe. A motivação funciona como um dinamizador, um impulsionador
do comportamento humano.
Autor desconhecido
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