Entre todos os tipos de jogos, um dos mais
apreciados pelo ser humano chama-se o jogo da culpa. No texto de Gênesis 3: 8 –
19, após a prática do pecado, Adão culpa a Deus e Eva, e esta, por sua vez,
culpa a Serpente.
Infelizmente, muitas pessoas estão acostumadas a
culpar outros por suas próprias deficiências. A história a seguir ilustra bem
essa realidade:
Um homem de vida desregrada, ébrio, esbanjador,
teve dois filhos. Um deles tornou-se um grande empresário, respeitado por
todos, homem de bem e de caráter impoluto. O outro enveredou pelos caminhos
tortuosos dos vícios, destruindo a sua vida de tal forma que foi parar na
prisão. Um repórter, intrigado com o fato de esses dois irmãos terem destinos
tão diferentes, apesar de terem sido criados no mesmo lar, sob a influência do
mesmo pai e recebendo a mesma herança genética, resolveu entrevista-los.
O primeiro a ser
entrevistado foi o que estava na prisão. O repórter perguntou então àquele
homem sucatado pelo vício: “Como você veio parar na prisão? Por que você se
entregou aos vícios de forma tão degradante?”.
O preso respondeu: “Com
o pai que eu tive, poderia ser diferente?”. O repórter saiu dali e procurou o
outro filho, fazendo-lhe a seguinte pergunta: “Como você chegou onde está? Qual
o segredo do seu sucesso?”. Ele então responde: “Com o pai que eu tive, não
poderia seguir seus passos. Assim, dediquei-me com todo ardor a um ideal
elevado e me tornei um vencedor”.
Da mesma forma que
crianças culpam os pais, alunos culpam os professores, empregados culpam os
patrões, criminosos culpam a sociedade, pedófilos culpam suas vitimas,
pastores culpam os membros da sua igreja, ovelhas culpam pastores, igrejas
culpam seus membros, membros culpam suas igrejas e todos nós, em um momento ou
outro, culpamos o governo e por fim, culpamos a Deus!
Não adianta apontar o
dedo! Culpar os outros e sempre repetir erros são simplesmente meios que
encontramos para escapar da responsabilidade pessoal de aceitar as consequências
de nossas próprias ações.
Uma lição importante que
deve aprendida aqui é que independente de quem pratique o jogo da culpa, não
somente seus jogadores serão prejudicados, mas também aqueles que dele não
participam.
Na historia de um dos
dois irmãos, não só ele foi afetado pela sua própria conduta, mas, também as
pessoas, vítimas de sua ação e a sociedade em geral. Isto me leva a outra
história...
Era uma vez – toda boa história começa assim – que contava
sobre quatro pessoas: "Todo
Mundo", "Alguém",
"Qualquer Um" e "Ninguém".
Havia um importante trabalho a ser feito e "Todo Mundo" tinha certeza que
"Alguém" o faria. "Qualquer Um" poderia tê-lo feito,
mas "Ninguém" o fez.
"Alguém"
negou-se a fazer o trabalho porque era um trabalho de "Todo Mundo". "Todo Mundo" achou que "Qualquer Um" poderia fazê-lo, mas
"Ninguém" imaginou que
"Todo Mundo" deixasse de
fazê-lo.
No final, "Todo Mundo" culpou "Alguém"
quando "Ninguém" fez o que
"Qualquer Um" poderia ter
feito.
Quando despendemos
energia e tempo culpando outros por nossos fracassos e pelo que somos como
indivíduos ou organização, há menos energia para o nosso crescimento,
aprimoramento e sucesso.
Embora os pais, os
professores e a sociedade civil ou religiosa em geral possam verdadeiramente
merecer algum crédito ou culpa por quem você é hoje, somente você é responsável pelo que pode se tornar!
Por isso, aconteça o que
acontecer, não jogue o jogo da culpa!
Pense nisto e tenha uma
ótima semana!
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