Ao
contrário do que muita gente pensa, motivar uma equipe não é “custo”, é
“investimento”. Ela dá “lucro” para as empresas e para as pessoas. O segredo
está em descobrir o que motiva o grupo para que se possa obter o máximo dele.
Aí
está onde os gerentes normalmente erram. Motivar a equipe é muito mais do que
dar “tapinhas nas costas”, distribuir sorrisos gratuitos (lembre-se que você
acaba rindo na hora errada), viver elogiando etc. A equipe é formada por
indivíduos que têm necessidades e desejos ímpares, por isso é importante se dedicar
algum tempo para as pessoas que a compõe. Afinal, não existe nada mais desigual do que tratar todo mundo igual!
Além disso, se deve
desenvolver um programa baseado no tripé: educar,
treinar e fazer, para explorar o máximo do potencial de cada um e
desenvolver um ambiente propício ao crescimento pessoal e profissional do
grupo.
A Abordagem Holística de Maslow
Em sua abordagem
holística, Maslow diz que as empresas
devem ser vistas como organizações que têm como missão maior satisfazer a
necessidade de sobrevivência do ser humano. Quem fizer isso da melhor maneira
ganhará o lucro desejado. A empresa é um dos ancoradouros do ser humano e um
lugar onde ele poderá realizar o seu potencial.
Mais adiante
observa: O potencial mental das pessoas –
maior ou menor velocidade de aprendizado – é aleatório, não sendo na sua
origem, afetado por nenhum fator.
O que ele demonstra
é que os indivíduos têm limitações em sua capacidade de aprendizagem em relação
à unidade de tempo. Isto é, algumas pessoas apreendem em menor tempo que as
outras. Isso não quer dizer que quem demora mais tempo para apreender seja
menos inteligente do que outra. Mas, sem dúvida alguma, isto traz algumas
consequências para as políticas de recursos humanos da empresa, tanto que
Maslow estabeleceu três premissas:
1. Todo programa de educação e treinamento deve ser
baseado no lema educar, treinar e fazer.
Se é difícil educar e treinar as pessoas, só devemos faze-lo quando diante de
uma necessidade evidente advinda da
necessidade da empresa.
2. Como a educação e treinamento são limitados no tempo,
deve-se faze-lo por toda vida do
colaborador de forma planejada, sistemática e contínua.
3. Como é difícil educar e treinar as pessoas hábeis nas atividades
necessárias à sobrevivência da empresa, as
pessoas devem ser retidas na empresa.
Tudo o que foi
apresentado nos leva, forçosamente, a outro conceito: o do crescimento do seu humano. Este conceito está baseado na intenção
de que as pessoas devem fazer sempre serviços de valor agregado cada vez maior.
Maior valor
agregado para as pessoas significa trabalho no qual se pensa, planeja, escreve,
fala, ordena, mostra, instrui etc., ao invés de copiar, seguir obedecer etc.
Aí está o grande
desafio do gerente: planejar programas, treinamentos e atividades que contribuam
de forma efetiva para o crescimento do ser humano e da empresa.
Ao fazer isso, você
terá o direito de dizer: Minha equipe é de ouro!
Pense nisto e tenha
uma ótima semana!
Autor: Prof.A.Marins - Gestão Estratégica
de Negócios: Pensamentos e Reflexões, Rio de Janeiro
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