Ebooks Grátis

domingo, 25 de março de 2012

O QUE É ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO?


O tempo rende muito bem quando bem aproveitado. Goethe.

Reflita por um momento, antes de responder:
  • O que merece ser considerado “importante”, dentre todas as coisas que você faz?
  • E o que merece ser visto como “urgente”?
  • O que é “importante” deve ser “urgente”?
  • E o que é “urgente”, também é “importante”?
  • Por fim, o que deve ser feito primeiro: o que é “urgente” ou o que é “importante”?
A administração do tempo é justamente isso: definir aquilo que é importante, aquilo que é urgente, aquilo que é ambos ou aquilo que é coisa nenhuma.

Mas não é tão fácil quanto parece, eu sei disso.

Comece tentando separar aquilo que não é importante nem urgente: isso não merece ser feito – merece ser descartado (dou um exemplo: aquele e-mail lindo que você recebeu, com um powerpoint, que cai na sua caixa postal bem no meio da tarde, quando o atendimento está a mil…).

Só que não lidamos muito bem com perdas e, quase sempre, não deixamos de fazer o que não precisava ser feito (e aquele e-mail, depois de lido, segue adiante, para outros endereços do seu correio eletrônico…).

Pois bem, a confusão que se instala e o resultado você e eu sabemos: pouco tempo para resolver tudo.

Vou indicar um caminho:
  • O que é “importante” e “urgente” ao mesmo tempo, é crítico: deve ser resolvido já.
  • O que é unicamente “importante” e gera “valor”, pode (melhor, deve) ser resolvido em segundo lugar.
  • O que é unicamente “urgente” e não gera “valor”, é trivial e, quase sempre, o melhor é descartar – não haverá prejuízos maiores.
  • O que não é nem “importante” e nem “urgente” – jogue no lixo.

 Fonte: Liderança & Carreira - http://www.aglo.com.br/blog/?p=824

terça-feira, 20 de março de 2012

LEI DE PARKINSON


“A eternidade começa amanhã, a posteridade acabou ontem e, o presente é só o dia de hoje, portanto faça o que tem que ser feito agora”.

Procrastinar é a intenção de deixar tudo para depois. É utilizar todo tempo disponível para realizarmos uma tarefa. É deixar para amanhã o que deve fazer hoje. É o ato de adiar por comodismo, preguiça (lascívia), falta de iniciativa e determinação, delongar, demorar. A tal famosa ‘preguiça’ que toma o ser humano e subverte os padrões de eficácia e efetividade no que é esperado no desempenho de uma tarefa.

Por vezes, o indivíduo reage às imposições e obrigações que lhe são impostas, isto foi objeto de estudo de Douglas McGregor na Escola Comportamental da Administração, quando enunciou sua Teoria X, descrevendo que o homem: 1) É indolente e preguiçoso por natureza, evitando o trabalho ou trabalhando o mínimo possível e sempre em troca de recompensas; 2) É sem ambição e não gosta de assumir responsabilidades, preferindo ser dirigido e sentir-se seguro nessa dependência; 3) É egocêntrico, sendo que seus objetivos se opõem aos objetivos de outrem; 4) É resistente à mudanças preferindo a segurança a assumir riscos e, 5) É dependente, sem autocontrole e autodisciplina, necessitando ser vigiado e controlado. Talvez um exagero, posto que o próprio McGregor, a despeito de tantos preconceitos lançou a Teoria Y em seguida, devolvendo ao homem uma posição mais digna e honrosa.

Abraham H Maslow tratou do mesmo assunto, porém com outro enfoque – o da motivação humana. Sua Teoria da Motivação prevê uma escala de cinco grupos de necessidades a que os seres humanos estão sujeitos. Partindo das necessidades básicas (fisiológicas e de segurança), passando pelas necessidades sociais e psicológicas (aceitação e estima) para chegar no topo, onde estão as necessidades de auto-realização. Em cada patamar, as necessidades motivam cada ser humano com atitudes que as atendam, justificando assim a diversidade de determinação de um indivíduo para outro. As atitudes guiam as pessoas na realização das tarefas fazendo com que sejam realizadas em tempo satisfatório ou sejam procrastinadas, tudo em concordância com a motivação pessoal.

O historiador inglês Cyril N Parkinson (1909-1993) publicou em 1955 uma tese muito interessante: as pessoas sempre utilizam o máximo do tempo disponível para realizar uma tarefa, independentemente de sua importância. O enunciado da lei de Parkinson diz que: "O trabalho expande-se na exata medida do tempo disponível para ser feito".

A dificuldade em definir prioridades pode levar a prejuízos materiais, financeiros e morais e, é ai que o planejamento das atribuições de caráter pessoal, social ou profissional mostra sua relevância, posto que o encadeamento das tarefas por grau de importância impõe ao cérebro prioridades que combatam a procrastinação. Certamente que a quantidade de tarefas, impostas pelas múltiplas atividades a que nos sujeita a vida moderna, provoca tensão e frustração pela procrastinação de algumas delas, o que redunda em estresse, portando tem-se que dosar estas atribuições na medida da capacidade individual de realizações.

É evidente que certas atribuições são por natureza, inconvenientes, indesejáveis ou desagradáveis como abastecer o veículo, elaborar e entregar o formulário do Imposto de Renda, analisar extratos bancários ou de cartões de crédito, etc. sendo postergadas ao extremo ou negligenciadas, por vezes com prejuízos.

Há que se falar também das intenções fantasiosas, oníricas, pretensiosas que nunca se realizam ou podem se estender pela eternidade por estarem além de nossas possibilidades financeiras ou temporais, digo do desejo em realizar uma viagem para terras distantes ou fazer filantropia, por exemplo, porém se isto estiver no seu planejamento de vida, deve ser realizado, mas se for um sonho, não cabe nos limites da procrastinação, se acontecer ótimo, senão fica no “baú das boas intenções”.

terça-feira, 13 de março de 2012

A GRAVE PROBLEMÁTICA DA CORRUPÇÃO


Conforme o dicionário, corrupção é adulterar, corromper, estragar, viciar-se.

Nos dias em que vivemos muito se tem falado a respeito da corrupção. E, quase sempre, direcionando as setas para os poderes públicos.

Pensamos que corrupção esteja intimamente ligada aos que exercem o poder público.

Ledo engano. Está de tal forma disseminada entre nós, que, com certeza, muito poucos nela não estejamos enquadrados.

Vejamos alguns exemplos.

Quando produzimos algo com qualificação inferior, para auferir maiores lucros, e vendemos como de qualidade superior, estamos sendo corruptos.

Quando adquirimos uma propriedade e, ao procedermos a escrituração, adulteramos o valor, a fim de pagar menos impostos, estamos disseminando corrupção.

Ao burlarmos o fisco, não pedindo ou não emitindo nota fiscal, estamos nos permitindo a corrupção.

Isso tem sido comum, não é mesmo? É como se houvesse, entre todos, um contrato secretamente assinado no sentido de eu faço, todos fazem e ninguém conta para ninguém.

Com a desculpa de protegermos pessoas que poderão vir a perder seus empregos, não denunciamos atos lesivos a organizações que desejam ser sérias.

Atos como o do funcionário que se oferece para fazer, em seus dias de folga, o mesmo serviço, a preço menor, do que aquele que a empresa a que está vinculado estabelece.

Ou daquele que orienta o cliente, no próprio balcão, entregando cartões de visita, a buscar produto de melhor qualidade e melhor preço, segundo ele, em loja de seu parente ou conhecido.

Esquece que tem seu salário pago pelos donos da empresa para quem deveria estar trabalhando, de verdade.

Desviando clientes, está desviando a finalidade da sua atividade, configurando corrupção.

Corrupção é sermos pagos para trabalhar oito horas e chegarmos atrasados, ou sairmos antes, pedindo que colegas passem o nosso cartão pelo relógio eletrônico.

É conseguir atestados falsos, de profissionais igualmente corruptos, para justificar nossa ausência do local de trabalho, em dias que antecedem feriados.

Desvio de finalidade: deveríamos estar trabalhando, mas vamos viajar ou passear.

É promovermos a quebra ou avaria de algum equipamento na empresa, a fim de termos algumas horas de folga.

É mentirmos perante as autoridades, desejando favorecer a uns e outros em processos litigiosos. Naturalmente, para ser agradáveis a ditos amigos que, dizem, quando precisarmos, farão o mesmo por nós.

Corrupção é aplaudir nosso filho que nos apresenta notas altas nas matérias, mesmo sabendo que ele as adquiriu à custa de desavergonhada cola.

E que dizer dos que nos oferecemos para fazer prova no lugar do outro? Ou realizar toda a pesquisa que a ele caberia fazer?

Sério, não?

Assim, a partir de agora, passemos a examinar com mais vagar tudo que fazemos.

Mesmo porque, nossos filhos têm os olhos postos sobre nós e nossos exemplos sempre falarão mais alto do que nossas palavras.

Desejamos, acaso, que a situação que vivemos em nosso país tenha prosseguimento?

Ou almejamos uma nação forte, unida pelo bem, disposta a trabalhar para progredir, crescer em intelecto e moralidade?

Em nossas mãos, repousa a decisão.
 
Se desejarmos, podemos iniciar a poda da corrupção hoje mesmo, agora.

E se acreditamos que somente um de nós fazendo, tudo continuará igual, não é verdade. Os exemplos arrastam.

Se começarmos a campanha da honestidade, da integridade, logo mais os corruptos sentirão vergonha.

Receberão admoestações e punições, em vez de aplausos.

E, convenhamos, se não houver quem aceite a corrupção, ela morrerá por si mesma.

Pensemos nisso. E não percamos tempo.

Autor: Equipe de Redação do Momento Espírita - http://www.reflexao.com.br/

sábado, 10 de março de 2012

MOTIVANDO A EQUIPE DE TRABALHO


Em sua carta encíclica "Laborem Exercens", o Papa João Paulo II dizia que o trabalho é um bem do homem - é um bem da sua humanidade - porque mediante o trabalho, o homem não somente transforma a natureza, mas também se realiza e até, num certo sentido, se torna mais homem.

Ao observar as pessoas trabalhando torna-se evidente seus diferentes estilos e hábitos de trabalho. Algumas sempre colocam em dia os afazeres e ficam até mais tarde no trabalho até completarem suas tarefas. Outras são menos pontuais e tendem a realizar seus afazeres sem grande dedicação. O desempenho de cada pessoa está fortemente relacionado com suas aptidões e habilidades. Requer também motivação para trabalhar. O bom desempenho depende de quão motivado está o empregado. Em termos de comportamento, a motivação pode ser conceituada como o esforço e tenacidade exercidos pela pessoa para fazer algo ou alcançar algo. A motivação é um dos inúmeros fatores que contribuem para o bom desempenho no trabalho. A razão pela qual se focaliza tão insistentemente a motivação é que ela é mais facilmente influenciável do que as demais características das pessoas como traços de personalidade, aptidões, habilidades etc.

Há muita literatura escrita sobre as características comportamentais típicas do funcionário motivado e muito mais ainda sobre o funcionário desmotivado. Nem sempre o que está no papel corresponde à realidade. O terreno da motivação é ainda muito nebuloso. Apesar da enorme quantidade de pesquisas sobre a motivação não existem ainda conclusões cientificamente corretas sobre o assunto. As ciências humanas carecem do rigor e do determinismo das ciências físicas.

Qual a empresa que não está interessada em ter funcionários motivados?

Na realidade, funcionários motivados são avidamente procurados pelas empresas. Mas são ainda criaturas raras. Quase uma raça em extinção. E a ação organizacional nem sempre cria condições motivacionais suficientes para melhorar a qualidade de vida das pessoas e trazer interesse e satisfação no trabalho. As empresas querem empregados motivados. Mas não sabem como motivá-los. Nem sempre a ação organizacional corresponde ao discurso ou à intenção. Por quê?

De um lado, porque ainda não se sabe distinguir entre o que é causa e o que é efeito no comportamento motivado. E também ainda não se descobriu se o comportamento é causado por fatores intrínsecos ou extrínsecos ao indivíduo ou ao grupo. Fica no ar a razão pela qual certas pessoas são impulsionadas por um forte desejo de realizar um ótimo trabalho e por que mantêm ao longo do tempo esse impulso de fazê-lo cada vez melhor.

Por outro lado, as diferenças individuais entre as pessoas dificultam enormemente a definição de parâmetros universais que as empresas possam utilizar para motivar as pessoas em igualdades de condições. O que é bom para uma pessoa em determinada época pode não interessá-la depois de algum tempo. Há sempre um componente subjetivo na motivação que provoca uma enorme complicação.

O gerente tem um papel fundamental na motivação das pessoas. Aliás, a motivação é uma das principais responsabilidades gerenciais.

E lembre-se: A motivação é uma das principais responsabilidades gerenciais. A influência gerencial sobre os subordinados exige liderança eficaz e uma contínua motivação da equipe. A motivação funciona como um dinamizador, um impulsionador do comportamento humano.

Autor desconhecido

domingo, 4 de março de 2012

MAU HUMOR CRÔNICO É DOENÇA E EXIGE TRATAMENTO


Mau humor pode ser doença --e grave! Um transtorno mental que se manifesta por meio de uma rabugice que parece eterna. Lembra muito o estado de espírito do Hardy Har Har, a hiena de desenho animado famosa por viver resmungando "Oh dia, oh céu, oh vida, oh azar".

Distimia é o nome dessa doença. Reconhecida pela medicina nos anos 80, é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. "Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando", diz o psiquiatra Márcio Bernik, coordenador do Ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas (HC).

O distímico só enxerga o lado negativo do mundo e não sente prazer em nada. A diferença entre ele e o resto dos mal-humorados é que os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução. O distímico reclama até se ganha na loteria. "Não fica feliz, porque começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de seqüestro", diz o psiquiatra Antônio Egídio Nardi, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Se você conhece alguém assim, abra os olhos da pessoa, porque raramente o distímico pede ajuda. Ele não se enxerga. "Para a maioria dos pacientes, o mau humor constante é um traço de sua personalidade. A desculpa pela rabugice recai sempre no ambiente ao seu redor, o que inclui o tempo, o chefe ou a sogra, por exemplo", diz Nardi.

O bancário João (nome fictício), 40, diagnosticado oito anos atrás, confirma: "Eu achava que era algo que vinha desde a infância, que fazia parte da minha educação. Quando o médico disse o que eu tinha, foi como tirar um peso das costas".

Dele e da mulher também, a secretária Helena (nome fictício). "Ele sempre arranjava algum motivo para reclamar. A torneira da cozinha quebrava, e ele via aquilo como se fosse o fim do mundo. Eu vivia em tensão. Fazia de tudo para poupá-lo do dia-a-dia, mesmo assim ele encontrava algo para reclamar", conta ela. A situação piorou quando a intolerância passou a mirar os filhos. "Fomos procurar ajuda, mas demorou anos para alguém acertar o diagnóstico."

Esse transtorno mental atinge, pelo menos, 180 milhões de pessoas no mundo, que, quando não tratadas, tendem a se isolar. "Levantar da cama era um martírio. No chuveiro, já começava a me angustiar. Pensava nas horas em que ia ficar na marginal, no papo monótono dos colegas de trabalho e no dia que vinha pela frente, cheio de decepções. Nada tinha graça", conta a executiva Fernanda (nome fictício), 37.

A doença não deve ser subestimada, pois o portador corre um risco 30% maior de desenvolver quadros depressivos graves. "Sem contar que também pode levar as pessoas ao consumo de álcool ou outras drogas, pois elas se iludem achando que assim acabam com a irritação", alerta Nardi.

O mau humor é herdado e, em geral, manifesta-se na adolescência, desencadeado por um acontecimento marcante. Porém, como essa fase da vida já é, de modo geral, conturbada, há dificuldade de identificar a doença.

Aliás, quem tem distimia costuma procurar ajuda só quando ela já evoluiu para um quadro depressivo grave. "O desconhecimento prevalece nos primeiros anos. Essas pessoas aprendem a funcionar irritadas. Acham que, por ser um traço de personalidade, o problema é imutável. Um erro freqüente", alerta Bernik.

Foi o caso de Maria Lucia (nome fictício), funcionária pública, que descobriu a distimia quando foi procurar ajuda psiquiátrica, há três anos. "Eu pensava que era depressão, não sabia da existência do transtorno. Sempre desconfiei do meu comportamento. Era conhecida por dar shows de mau humor, falar alto, ofender as pessoas; meu marido tinha até medo de mim", diz ela.

Maria, 53, tem certeza de que a sua doença é de família. "Minha mãe e minhas irmãs têm o mesmo problema. Recentemente, conversando com seus maridos, cheguei à conclusão de que a impaciência é uma característica familiar. Minha irmã caçula, aliás, já está procurando ajuda", conta.

O mau humor patológico não precisa ser eterno. "Poucos sabem que a distimia pode ser tratada com a ajuda de medicamentos antidepressivos associados à terapia, cuja base é a psicologia cognitiva", diz o psiquiatra José Alberto Del Porto, da Unifesp.

Segundo a psicóloga Mariângela Gentil Savoia, que atende distímicos no HC, a terapia leva o paciente a vivenciar suas aflições. "O objetivo é ensinar uma nova forma de pensamento. Se ele não suporta sair de casa, sintoma comum na distimia, forçamos os passeios. A idéia é que ele aprenda a sentir prazer novamente", diz Savoia.

Já as causas, como ocorre na depressão, estão em um possível desequilíbrio químico que envolve uma série de neurotransmissores em regiões do cérebro que comandam o humor, como o sistema límbico, o hipotálamo e o lobo frontal. "Daí a eficácia dos antidepressivos, cuja função é restabelecer esse equilíbrio químico", diz o psiquiatra Diogo Lara, da PUC-RS.

Para certificar-se de que a rabugice é mesmo patológica, os sintomas devem persistir por, no mínimo, dois anos. Se a pessoa for mulher, as chances de haver distimia dobram --a variação hormonal do organismo feminino explica a desvantagem.

E, se o mau humor patológico tem remédio, o mau humor "natural" também. Vários fatores interferem no humor. O cheiro, por exemplo, que é capaz de abrir o sorriso no rosto de um trombudo. E mais: ao contrário do que se pensa, o humor melhora com a idade!

Autora: Karina Klinger - free-lance para a Folha