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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

VALE A PENA TER UM MENTOR?

Na mitologia grega, Mentor era o sábio e fiel amigo a quem Ulisses confiou a educação de seu filho Telêmaco antes de partir para a Guerra de Tróia. De acordo com a narrativa homérica, a própria deusa da sabedoria, Atena, escolhia as palavras com que Mentor dava seus conselhos. Atena jamais pôde ser encontrada para comentar essa afirmação, mas a palavra mentor passou para todas as línguas como sinônimo de conselheiro sábio e confiável. Também deu nome a uma das práticas que cada vez mais se espalham pelas grandes empresas: a mentoria.

A mentoria é um acompanhamento formal de toda a carreira de um profissional cujo talento e potencial são reconhecidos pela empresa. Em geral, é feita por um colega de trabalho, alguém mais experiente, numa posição hierárquica superior, mas não necessariamente o chefe. Às vezes, o mentor também pode ser um profissional respeitado, de fora da empresa. Ele atende com hora marcada e tem objetivos a cumprir, como dar mais segurança ao executivo ou orientá-lo. Ele acompanha cada passo da carreira dele, orienta as tomadas de decisão e procura ensinar a lidar com a politicagem no ambiente de trabalho. O trabalho mais intenso ocorre em períodos de promoção, adaptação a novas culturas, transição de comando, mudança de cidade ou país. 'O mentor é fundamental nas empresas modernas, que têm jovens bem formados academicamente, mas imaturos para assumir cargos de responsabilidade', afirma Willian Bull, da consultoria de recursos humanos Mercer.


Nos Estados Unidos, a mentoria virou rotina. Um exemplo clássico foi a passagem do bastão na presidência da GE, uma das maiores empresas do mundo. O ex-presidente Jack Welch passou um bom tempo como mentor de seu sucessor, Jeff Immelt. Mas será que essa prática funciona em todas as empresas? Uma pesquisa recente feita pela Harvard Business Review, uma das mais respeitadas revistas de administração do mundo, dá um sinal positivo. No estudo, foram entrevistados 1.250 executivos americanos. Dois terços deles tiveram um mentor em sua carreira. Segundo a pesquisa, eles são mais bem recompensados e mais satisfeitos com o trabalho que os colegas que não contaram com um mentor.

O processo é mais comum nos cargos de alto escalão, quando um executivo é preparado para assumir o comando de uma área ou de toda a empresa. Mas há empresas que estendem o programa de mentoria a um grupo maior de empregados. A Telemar vai começar, nos próximos dias, um programa ambicioso para treinar 300 pessoas que a empresa considera seus futuros líderes. Para cada um desses profissionais, haverá um mentor. O objetivo da Telemar é reter talentos, o bem mais valioso e disputado na economia do conhecimento. A meta é conseguir manter 90% dessa turma na empresa após três anos.

Mas isso não significa que a mentoria seja uma solução fácil nem sem custo. De acordo com os especialistas, ela demanda muito tempo e energia. Quem não tem disponibilidade para investir no aprendizado nem deve pensar em ter ou ser um mentor. Também é preciso compromisso e afinidade entre os profissionais para que a mentoria tenha sucesso. Outro problema é quando ela se torna apenas uma regra burocrática e torna obrigatórias práticas que devem ser seguidas com bom senso. Assim como todas as técnicas de gestão, a mentoria não pode se tornar uma camisa-de-força - conselho que, segundo consta, a própria deusa Atena teria enviado por meio do mitológico Mentor.


Baseado no artigo da autora: Patrícia Cançado - http://revistaquem.globo.com/

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A INICIATIVA FAZ A DIFERENÇA

A falta de iniciativa é um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento profissional. O funcionário que faz só o que lhe é exigido se aproveita do trabalho alheio ou adota a lei do mínimo esforço, tem poucas chances de avançar na carreira. A empresa não é instituição de caridade. Hoje, mais que nunca, ela precisa superar seus limites continuamente para oferecer bons serviços a seus consumidores e jamais conseguirá isso com uma equipe sem iniciativa.

Para se sobressair no atual modelo econômico, a empresa necessita de pessoas realizadoras que:
  • Façam o que precisa ser feito, mesmo sem ser solicitadas.
  • Resolvam problemas em vez de criá-los, ignorá-los ou de transferi-los para os outros.
  • Tenham a qualidade do seu trabalho como marca registrada.
  • Corra risco e se dediquem como se fossem donos do negócio..

A iniciativa é a qualidade que diferencia um funcionário ativo, notável, com visão empreendedora, do medíocre. E esse último, que geralmente espera ser carregado pelos outros, é muito mais comum nas organizações do que se imagina. Essas pessoas estão equivocadas. A velha manobra de trabalhar "conforme o salário" não leva ninguém a lugar nenhum.

Às vezes, o preguiçoso ainda se acha esperto e pensa que seu colega, com iniciativa, é um idiota. No entanto, o indivíduo que se dedica as suas tarefas o mínimo possível pode até obter benefícios provisórios, mas a longo prazo será o mais prejudicado. Esse princípio vale para todos: do office-boy ao superintendente. Manter a iniciativa exige resolução e isso logicamente aumenta o risco de se cometer erros. Mas é melhor errar buscando melhorias para o trabalho, que fazer a mesma atividade, todos os dias, como se fosse uma máquina.

Além disso, quem tem iniciativa pode ser rejeitado pelos colegas. Isso porque, no geral, as pessoas nivelam a qualidade de seu trabalho por baixo e esperam que todos façam o mesmo para que sua mediocridade não apareça. Quem é realizador pode ser considerado puxa-saco.

Para o consultor americano Bob Nelson, especialista em motivação, o maior erro que um funcionário pode cometer é pensar que trabalha para alguém. “Você pode ter um chefe, receber o pagamento de determinada empresa, mas você é o mestre de seu próprio destino”. É você que decide que potencial alcançar em sua careira: o que realizar em sua vida. Todos os dias você tem chance de exceder-se, de ser excepcional. “Tudo isso vem da iniciativa”, diz Nelson.

Mensagem a Garcia

O ensaio Mensagem a Garcia, do filósofo Elbert Hubbard, é uma lição clássica de iniciativa.

Hubbard conta que, durante a guerra entre os Estados Unidos e a Espanha, o presidente MacKinley precisava se comunicar com o general revolucionário cubano Calixco Garcia. MacKinley procurava alguém que pudesse levar uma carta a Garcia. Ninguém sabia exatamente do paradeiro do general. Sabia-se apenas que ele estava escondido nas montanhas de Cuba. O soldado Andrew Summers Rowan foi recomendado para a tarefa. Rowan recebeu a carta e sem fazer uma só pergunta tratou de cumprir sua missão. Atravessou o mar, cruzou o sertão de Cuba e em menos de quatro semanas entregou a mensagem ao destinatário.

Embora seja um texto de 100 anos atrás, “Mensagem a Garcia”, um fenômeno

editorial que já vendeu mais de 40 milhões de cópias, trata com muita propriedade da excelência profissional e da capacidade de liderança, qualidades indispensáveis no mundo de trabalho moderno.

Hoje, mais que nunca, se você quiser encontrar um lugar ao sol, tem de tomar iniciativa e, a exemplo de Rowan, também ser capaz de levar a mensagem a Garcia.

Leitor amigo, você mesmo pode tirar a prova sobre o que este artigo fala.

Você está sentado no seu escritório, rodeado de empregados. Pois bem, chama um deles e pede-lhe o seguinte:

– Por favor, “fulano” consulte a enciclopédia e faça uma descrição resumida de “Correggio”.
 

Pode ser que o empregado diga: "sim senhor", e execute o que lhe pediste. Mas na maioria das vezes ele lhe olha admirado e lhe faz uma ou algumas das seguintes perguntas:

– Quem é ele?
– Que enciclopédia?
– Onde é que está a enciclopédia? Está na Internet?
– Isso não é meu trabalho?
– E se Carlos fizesse?
– Já morreu?
– Precisa disso com urgência?
– Não quer que eu traga o livro para que o senhor mesmo procure?
– Para que quer saber isso?

Aposto dez contra um que, depois de você ter respondido tais perguntas, explicando a maneira de procura e a razão por que precisa da informação, seu empregado irá pedir a um companheiro que o ajude a encontrar “Correggio” e depois voltará para lhe dizer que tal homem não existe.

Evidentemente pode ser que eu perca a aposta, mas segundo a regra e a conduta geral, aposto na alternativa certa.

Se você for prudente, não se darás ao trabalho de explicar ao teu "ajudante" que Correggio se escreve com C e não com K, mas limitar-se-á a dizer calmamente, esboçando o melhor sorriso: 

– Não faz mal; não se incomode. E, dito isso, você pegará o livro e procurará você mesmo.

E esta dificuldade de atuar independente, esta incapacidade moral, esta fraqueza de vontade, esta falta de disposição entre se pôr em campo e agir, são as causas que impedem o advento do socialismo puro.  Se os homens não tomam iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão se o resultado de seu esforço redundar em benefício de todos? Por enquanto parece que os homens ainda precisam ser dirigidos.

Pense nisto!

Texto adaptado do artigo publicado em Consultores - http://www.qualidadebrasil.com.br/artigo/motivacao/mensagem_a_garcia
Nota do Autor: Correggio, cujo nome verdadeiro é Antonio Allegri (Correggio, c. 1489 – 5 de março de 1534), foi um pintor renascentista cujas inovações na descrição do espaço e do movimento ultrapassaram o Maneirismo e anteciparam o estilo barroco. O nome artístico veio do fato de ele ter nascido em Correggio. Estudou pintura, primeiro com seu tio, depois com Francesco Bianchi-Ferrari, em Modena. Seu trabalho sofreu também influência de Andrea Mantegna e Leonardo da Vinci.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

SEJA MAIS TOLERANTE! SEJA MAIS FLEXÍVEL!

Fique atento para essas virtudes tão necessárias e tão atuais. E tudo isso depende só de você! Por isso, pare já de se queixar das coisas, das pessoas, da situação, do mundo, da sua vida... Pare de se culpar também, viu? Faça algo a respeito, em respeito a você mesmo, ok?

Descruze os braços! Você pode ajudar sim! E muito! É só começar! Ter consciência do que precisa ser melhorado já é meio caminho andado! Comece por você! Endireite-se! Corrija-se! Expanda a sua consciência para ver a vida, as pessoas, o mundo de um ângulo diferente, mais amplo e mais verdadeiro!

Aprenda a ser mais tolerante, flexível, aberto, amoroso! Pra que ser tão duro, tão exigente, tão crítico, tão rude, tão bravo? Pra que? Abra a sua mente e o seu coração! Vamos, seja mais amoroso com os outros e com a pessoa mais importante do mundo: você!

Procure ver sempre os dois lados das questões. Dê mais chance para os outros! Dê a você mesmo mais chances!

Elimine toda amargura e azedume da vida. E nunca mais dê espaço para a crítica, para a negatividade em toda sua forma! Seja você mesmo, sempre! Sua essência é de amor, de bondade, de ternura... essas são suas características de fábrica, sabia? Faça a sua parte. Assim você estará ajudando o todo! E isso é bom! Isso faz bem!

Você não está sozinho, viu? Faça o quer precisa ser feito, seguindo a sua intuição, o seu coração.... Deus está escondidinho bem aí dentro de você!

Bom Dia! Bom Divertimento! Fique na Paz!


Fonte: Luis Carlos Mazzini - Pensador, poeta. Diretor Comercial -  http://www.bancodoplaneta.com.br/

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

TÍMIDOS E FAMOSOS

Quem já não teve seu momento de timidez, que jogue a primeira pedra. Ele pode ter aparecido no trabalho, no primeiro dia de aula, ao conhecer alguém ou em um simples momento do seu dia-a-dia. Tímidos famosos como Richard Gere, Barbra Streisand, Chico Buarque, Ayrton Senna, Woody Allen ou Charles Chaplin deram certo na vida; exercem (ou exerceram) um grande fascínio e são considerados "irresistíveis e charmosos".

No entanto, pesquisas realizadas pelos americanos revelam que 50% das pessoas entrevistadas consideram a timidez um problema. Dizem que a vida é dura para os tímidos, pois se preocupam muito com o que os outros acham ou estão dizendo sobre eles. Todo tímido sente-se ameaçado e tenso em situações que para outras pessoas podem ser consideradas agradáveis.

Segundo o dramaturgo Sergio Coelho, "para os tímidos, o restante da humanidade é feita de campeões. Acreditam que os extrovertidos têm direito à felicidade e às grandes realizações". A genética nos fornece um dado importante: 20% das pessoas nascem tímidas e ao longo da vida, 2% desenvolve uma timidez chamada "fobia social" (neste caso, a doença é tratada com antidepressivos).

A hereditariedade tem um papel importante: se os pais são tímidos, podem também gerar filhos tímidos. Alguns psicólogos acreditam que o tímido surge de uma educação muito rígida. Outro fato pode ser a superproteção incapacitando-o a enfrentar desafios.

É importante dizer que o tímido não é doente, mas ansioso e com dificuldades de expressar seus sentimentos. Reservado, tem pouquíssimos amigos, evitando quase sempre freqüentar reuniões sociais, festas ou qualquer evento com a presença de muitas pessoas.

Segundo Lynne Henderson, psicóloga da Clínica de Tímidos de Palo Alto, na Califórnia, explica que: "os tímidos devem tentar contrariar a sua própria natureza, dar o primeiro passo e admitir este desconforto. Parar de pensar que estão sendo observados por juízes implacáveis de seus atos, roupas e palavras".

O tímido é portanto alguém que deseja fazer algo, sabe o que quer, mas acaba por não conseguir, especialmente quando se vê na frente de um grupo. Ele tem armas para enfrentar os obstáculos da vida, mas falta-lhe a coragem para apresentar estas armas. Não se iluda: não existe um ex-tímido, mas alguém que aprendeu a lidar com a sua ansiedade vivendo de uma maneira mais adequada.


Fonte: Monica Buonfiglio / Redação Terra – Brasileira, escritora com mais de 60 livros editados no Brasil e exterior, foi recordista de vendas nos anos de 95 e 96. Nesse período, atingiu a marca de seis milhões de exemplares permanecendo na lista de mais vendidos da revista Veja por 35 semanas consecutivas.