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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

2018: UM PLANEJAMENTO COMERCIAL PARA A SUA EMPRESA

A pergunta é uma só: por que empresas de um mesmo segmento têm sucesso nas vendas e outras não? Se o mercado, de forma geral, é comprador e consumista, as dificuldades deveriam sobressair na cadeia produtiva e não na área de vendas.

Partindo do princípio de que o que é ofertado (produto para a venda) está de acordo com as exigências do mercado, ou seja, atende plenamente ao seu propósito, mas as vendas não estão de acordo, pode ser necessária uma adequação comercial, ou, um planejamento.


Planejar é associar dois pontos básicos: primeiro, onde se pretende chegar e o segundo: qual o prazo para que isto aconteça. Atendidas essas premissas, a etapa seguinte é a formulação do plano de trabalho. É importante compreender que não existe um projeto pronto, onde se aplica uma fórmula e os resultados aparecem. O que há é uma linha mestra, uma metodologia, que deverá ser adequada à realidade de cada empresa.

Um planejamento comercial envolve vários processos e pode ser feito em partes, como módulos, ou atuando em um todo, no conjunto. Podemos citar alguns pontos importantes olhando sob dois aspectos. O primeiro, para dentro da empresa: diagnóstico, formação de equipe, adequação de praças, critérios de desempenho, monitoramento e reuniões de venda.


O segundo, olhando para fora da empresa: potencial de mercado, concorrentes e PDVs (Pontos de venda). Cada um desses itens abre um leque de pontos a serem analisados e, principalmente, questões a serem respondidas.

Seguindo a linha de raciocínio, também não há uma padronização, mas o melhor é começar com uma análise completa da atual situação comercial da empresa fazendo um levantamento de dados para que se possa realizar um diagnóstico.


Ele é fundamental para medir a distância entre a realidade em que a empresa se encontra e o seu objetivo final. Quanto maior a distância, maior é a necessidade de investimentos, de prazos e de planejamento.

Ao fazer um planejamento comercial a empresa toma conta da sua realidade e evidencia os pontos a serem melhorados, tornando-se mais eficiente e competitiva. A necessidade de aumentar a receita é vital para todas as empresas e ela precisa vir com qualidade, o planejamento pode auxiliar neste aspecto. O planejar é como se a empresa preparasse o terreno, adequando-o às suas necessidades antes de utilizá-lo.

Pense nisto e tenha um Feliz Natal e Próspero 2018!


domingo, 10 de dezembro de 2017

VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE COMÉRCIO ONLINE B2B E B2C?

Prof. A.Marins
Os termos B2B e B2C são antigos, mas com o crescimento do comércio eletrônico, eles têm se tornado cada vez mais frequentes, chegando inclusive a se misturar muitas vezes. Ao elaborar um plano de negócio e a estratégia de marketing a ser seguida, porém, é importante saber a quem o seu e-commerce se destina e a melhor forma de atingir o público-alvo do negócio. Para isso, faz-se necessário entender as principais diferenças entre esses dois conceitos.

Quando falamos em B2B ou Business to Business (Negócio para Negócio), estamos falando de transações de negócios entre empresas – indústrias vendendo para lojas, indústrias vendendo para atacadistas ou atacadistas vendendo para lojas. Quando usamos a expressão B2C ou Business to Commerce (Negócio para Consumidores), estamos nos referindo às transações entre uma empresa e seu cliente final.


Como a sua estratégia de marketing e negócio depende de quem você busca atingir, há grandes diferenças entre as formas de comercialização B2B e B2C. Abaixo, apresentamos as principais:

Tipo de mercado – Enquanto o mercado B2C é grande e disperso
Di Bonifácio
geograficamente, o B2B tende a ser menor e mais seleto. “Entretanto, este movimenta muito mais valores, já que sua cadeia de suprimentos é muito maior”, explica Maurício Di Bonifácio, sócio-diretor da Vertis, empresa que oferece serviços e soluções em e-commerce.

Marketing – “Quando eu falo em marketing voltado às pessoas, uma das ações mais tradicionais é fazer propagandas em sites. Isso irá impactar o cliente final que navega por esses sites, mas dificilmente irá impactar uma empresa”, diz Di Bonifácio. No B2C, é importante manter um bom relacionamento com o cliente final, oferecendo-lhe informações claras, diretas e objetivas. “O marketing B2B não pode ser massificado, ele precisa estar apenas onde está seu público. O e-mail marketing pode ser uma boa ferramenta, contanto que se trabalhe com bases de clientes conhecidas, já que fazer coisas genéricas para o B2B traz pouco retorno”.


Processo de compra – A aquisição de um produto para fins comerciais requer uma compra mais racional e detalhada, haja vista que envolve grandes transações em dinheiro e diversas áreas da companhia. Em contrapartida, uma compra individual é feita, muitas vezes, impulsivamente e com cunho emocional. Sendo assim, o processo é mais curto e não requer muita análise.

Preços – “Quando uma importadora está vendendo seu produto para um lojista, ela trabalha com diferentes tipos de preço – que variam conforme o porte do lojista e a quantidade que está sendo adquirida – sendo assim, é possível trabalhar com níveis de desconto ou tabelas de preço diferenciadas”, comenta o sócio-diretor da Vertis. No e-commerce B2C, os preços se mantêm mais uniformes, pois as quantidades adquiridas são, geralmente, pequenas e envolvem transações financeiras menores.


Formas de Pagamento – As condições de pagamento também mudam bastante. Enquanto no B2C se paga via boleto à vista, cartão de crédito ou transferência bancária, no B2B, normalmente, as vendas são faturadas e se trabalha com limites de crédito”, finaliza Di Bonifácio.

Pense nisto e tenha uma ótima semana!


Fonte: Maurício Di Bonifácio - https://economia.terra.com.br/