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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

3 DICAS PARA APLICAR A MERITOCRACIA EM SUA PEQUENA EMPRESA


Ter colaboradores reconhecidos pelo seu trabalho é item básico para uma empresa atingir um bom clima organizacional. Grande parte da responsabilidade da motivação de um colaborador vem da própria organização, e um dos critérios-chave no que diz respeito à motivação é a meritocracia.

Isso significa identificar aqueles que apresentam melhor desempenho e reconhecê-los, de forma que possam impulsioná-los a alcançar resultados cada vez melhores. Entenda os impactos da meritocracia no crescimento do seu negócio e veja algumas dicas práticas para que você a utilize na sua empresa.

Desenvolvendo sistemas meritocráticos

Imagine que sua empresa funciona como um vídeo game. A cada fase, o personagem tem resultados esperados e previsíveis para determinadas ações e pode ir recolhendo pequenos prêmios pelo caminho que o mantêm seguindo em frente. Ele pode não saber exatamente o que lhe espera ao final, mas ele sabe que deve passar de fase se cumprir o que precisa ser feito. É assim que devemos encarar a meritocracia: seu colaborador cresce conforme atinge suas metas e apresenta o comportamento dentro ou acima do esperado.


Para desenvolver sistemas meritocráticos, é preciso estabelecer com clareza as metas, os objetivos e as virtudes necessárias e esperadas das pessoas. Uma avaliação que determine as recompensas de um colaborador não pode ser feita de forma subjetiva. Todos – o setor de Recursos Humanos, as lideranças e os demais colaboradores – se envolvem no processo para entender quais são seus entregáveis principais e o que eles esperam como fruto do seu esforço. Depois de definidos, é preciso compartilhar esses critérios entre a organização.

Confira 3 dicas de modelos meritocráticos de grande eficácia:

1.  Planos de cargos

É preciso estabelecer com clareza quais são os critérios para a promoção de um colaborador. Antes disso, no entanto, a organização precisa ter um quadro de colaboradores estruturado e claro. Quais são os cargos disponíveis e as hierarquias?


Os planos de cargos tratam, portanto, da evolução vertical que é possível dentro da organização. Um auxiliar administrativo poderia se tornar um administrador júnior, por exemplo, caso abram novas vagas e ele atenda as exigências mínimas da função.

2.  Planos de salários

Nem sempre é possível deslocar colaboradores para cargos mais altos, por mais que eles mereçam. Além disso, se isso ocorre com frequência na sua empresa, é sinal de que a rotatividade é alta, portanto, não é um cenário desejável. Para alimentar a motivação por meio da meritocracia, nesses casos, são estabelecidos os planos de salários.


Ao contrário dos planos de cargos, o deslocamento ocorre de maneira horizontal. Um administrador júnior, por exemplo, pode aumentar a sua remuneração ao ser promovido para administrador pleno. Sua função e responsabilidades não seriam alteradas, mas, para reter o profissional, o estimulo se dá diretamente no salário e no seu reconhecimento.

3.  Remuneração variável

Por fim, a empresa pode estabelecer ainda sistemas de reconhecimentos e recompensas Reco&Reco), ligadas diretamente à produtividade dos colaboradores. Exemplo clássico são as comissões, fornecidas principalmente na área comercial, quando os vendedores conseguem atingir as diferentes metas estabelecidas pela empresa ou prêmios como viagens pagas pela empresa.

Além disso, há modelos como bônus, divisão de lucros ou compra de participação na empresa. É importante deixar claro que é fundamental que todas as metas e objetivos devem ser realizáveis, já que é a expectativa de conquista que manterá o colaborador motivado. Metas irreais dificilmente serão perseguidas.


Competitividade e produtividade são palavras que os empreendedores ouvem diariamente. A grande questão é que, para atingir essas necessidades básicas, é preciso desenvolver um trabalho interno eficaz, que permita o alinhamento entre os objetivos empresariais e os objetivos individuais dos colaboradores.

Ao estabelecer regras e critérios claros para as recompensas internas, seja o aumento de remuneração, ou, ainda, a promoção de um colaborador, o gestor estará estimulando comportamentos esperados dos colaboradores, o que favorecerá uma cultura forte dentro da organização. A meritocracia é, portanto, uma forma de tratar honestamente os colaboradores e estimular o crescimento da sua empresa.

Caso você já esteja nesse caminho, parabéns!

Pense nisto e tenha uma ótima semana!

Fonte: Exame Abril - https://exame.abril.com.br/

domingo, 18 de agosto de 2019

8 ESTRATÉGIAS PARA A EMPRESA TER SUCESSO


É comum que alguns profissionais e empresários acreditem que a gestão de Pequena e Média Empresa seja bem mais simples se comparada à gestão das grandes empresas. Ledo engano!

Ainda que o volume de dados e transações seja menor, a exatidão operacional sempre focada no crescimento do negócio torna as rotinas de uma PME tão complexas quanto as de uma grande empresa.

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Além disso, variações do mercado, impacto da carga tributária no negócio e prejuízos comerciais com a perda de um único cliente, por exemplo, é muito mais sensíveis para a Pequena e Média Empresa, o que torna seu progresso no mercado muito mais difícil e glorioso.

Então, fica a pergunta: como as PMEs que despontam no mercado têm administrado seus negócios? O segredo está na escolha das melhores estratégias para a gestão da empresa, e neste blog listamos aquelas que oferecem os melhores resultados. Acompanhe!

#1. Planejar-se (sempre)

Na rotina de uma PME, muitos funcionários são polivalentes e executam diversas funções que, em uma empresa maior, estariam segmentadas em vários cargos. Por isso, muitas vezes é difícil parar todos os profissionais-chave para uma reunião de alinhamento.


É justamente nesse esforço que as ações estratégicas começam a ganhar definição e maneiras de monitorar sua eficácia para o negócio. Sendo assim, é fundamental fazer planejamentos com todos os envolvidos.

Funcionários estratégicos têm visões diferentes do negócio e podem dar contribuições valiosas. Além disso, com os compromissos definidos e registrados, o engajamento de todos será muito maior.

#2. Ter uma gestão inteligente de pessoas

Ao citar o engajamento de funcionários, é impossível não falar sobre gestão de pessoas. A cultura organizacional de grandes empresas auxilia na uniformização das tomadas de decisão e do posicionamento diante dos clientes, sem contar o seu impacto na produtividade e a satisfação dos colaboradores.


PMEs que dão a mesma ênfase à gestão de pessoas também colhem esses resultados, o que torna sua administração muito mais inteligente. O alinhamento do comportamento profissional com os valores da organização também é sentido no comprometimento dos funcionários em novos projetos e na busca por novos clientes.

É preciso lembrar que as equipes são recursos que precisam ser administrados com a mesma exatidão que os insumos do negócio. Controlar e destinar as horas de trabalho corretamente assegura que seus esforços sejam aproveitados eficientemente.

# 3. Determinar uma verba para o marketing

O marketing é fundamental para o sucesso comercial e para o posicionamento no mercado. Com ele, é possível administrar a marca, ou seja, colocar o branding para reforçar os diferenciais do produto ou do serviço para o seu público-alvo.


Ele também pode tornar as ações comerciais mais eficientes em termos de conversão de negócios. Com as ações de marketing corretas, os potenciais clientes (também chamados de leads) podem ser gradativamente nutridos com informações que farão com que eles descubram suas necessidades e que a empresa tem a solução ideal para resolver o problema.

Esse é um dos princípios do marketing digital — o funil de marketing —, em que vários conteúdos são oferecidos de forma estratégica para filtrar aqueles que podem ser considerados clientes ideais para o negócio, com interesse na solução, no orçamento e no timing certo para o investimento.

#4. Usar estratégias comerciais eficientes

Ao final do funil de marketing, diversos leads estão preparados para ser abordados com estratégias comerciais. Para isso, é preciso determinar qual vendedor será responsável por cada um, para que ele possa iniciar um processo investigativo para entender a realidade atual do prospect — que é aquele que será prospectado.


Em PMEs é comum, por exemplo, que um vendedor e o dono da empresa sejam os responsáveis por essas abordagens. Dessa forma, cada um terá uma carteira de clientes para gerenciar e extrair o máximo de venda dentro delas, seja com novos clientes ou com aqueles já convertidos.

Para isso, uma das técnicas mais eficientes é o SPIN Selling. Ela coloca o vendedor na condução do processo de aquisição do cliente ao fazer perguntas que mapeiem o cenário atual vivido pelo lead e os elementos que cercam seu problema — como o risco de manter-se fora de uma legislação.

Na continuidade dessa investigação, o vendedor analisa quais seriam as implicações de não solucionar o problema e, por fim, verifica junto ao cliente qual seria a solução mais personalizada possível.

#5. Manter os custos mapeados e monitorados

Com as vendas bem encaminhadas, é preciso redobrar os cuidados com os gastos da empresa, pois aqueles feitos desnecessariamente são os responsáveis por diminuir os lucros do negócio e até gerar prejuízos.

Por isso, mapear os custos, criar processos para reduzi-los e monitorá-los são ações primordiais para o sucesso do negócio.


Em um projeto, todos os recursos investidos para sua realização devem ser corretamente alocados. Controlar o tempo gasto na execução de uma etapa, por exemplo, é uma maneira de monitorar a eficiência e os custos. Se as horas utilizadas excedem aquelas originalmente planejadas, os custos do projeto vão aumentar.

#6. Colocar em prática a gestão financeira

Além desse acompanhamento dos custos bem alinhado com a parte operacional do negócio, uma gestão financeira deve ser instituída e colocada em prática para que o planejamento possa, de fato, ser executado.

Criar reservas para emergências e para investimentos no patrimônio do negócio é fundamental, além de estabelecer e gerenciar um capital de giro que permita que a PME possa usufruir e negociar oportunidades de momento.

#7. Investir nas ferramentas certas para a gestão de PME

É fundamental falar sobre o potencial de inovação da PME. Não é preciso adquirir diversas tecnologias e softwares para competir no mercado, apenas aquelas necessárias e que otimizarão as atividades.


É o caso de um bom Customer Relationship Management (CRM). Com ele, é possível gerenciar todos os leads desde as ações de marketing, produzindo um histórico de dados funcional.

Assim, um CRM dará alertas para que a equipe de vendas faça follow-ups de seus contratos atuais, use o histórico dos clientes para aplicar parte da estratégia SPIN selling, além de produzir relatórios gerenciais cruciais para determinar futuros planejamentos.

#8. Escolher bem os fornecedores e parceiros

Para finalizar, é importante mencionar a escolha de bons fornecedores e parceiros de negócio. Os primeiros garantirão que a entrega de insumos não interfira nas negociações com clientes finais por falhas ou indisponibilidades de matéria-prima ou que a infraestrutura do negócio esteja sempre a pleno funcionamento.


Já os parceiros garantirão oportunidades reais de negócio e ajudarão a reforçar a imagem da empresa no mercado. Associar-se a uma empresa índole e em crescimento também pode potencializar o status da PME.

A gestão de PME, como dito, pode até ter menor volume de dados e transações, mas sua organização é crucial para a garantia do sucesso. Isso permitirá que ela crie bases sólidas para seus próximos ciclos de vida no mercado.

Pense nisto e tenha uma ótima semana!

Fonte: Blog Nectar - https://blog.nectarcrm.com.br/

domingo, 11 de agosto de 2019

O PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS – GARANTIA DO FUNCIONAMENTO DAS EMPRESAS EM EMERGÊNCIAS


O que é um Plano de Continuidade de Negócios e qual a sua finalidade?

Toda atividade de negócio, não importa qual seja o ramo de atuação ou o porte da empresa, está eventualmente sujeita a interrupções ou situações adversas que dificultem ou impeçam suas operações.

Essas paralisações, embora raras, podem acontecer a qualquer momento e quando menos se esperam, causadas por diversos tipos de ameaças, como desastres naturais, incêndios, fraudes financeiras, epidemias, falhas nos sistemas, etc.

Plano de Continuidade de Negócios, mais conhecido como PCN, refere-se a um conjunto de estratégias e planos de ação preventivos que garantem o pleno funcionamento dos serviços essenciais de uma empresa durante quaisquer tipos de falhas, até que a situação seja normalizada.


As organizações com visão de futuro, que possuem um Plano de Continuidade de Negócios bem elaborado e estruturado, garantem sua perenidade e sobrevivência diante de circunstâncias inesperadas, além de terem uma visão integral e abrangente de seus processos de negócio.

Um Plano de Continuidade de Negócios eficiente e eficaz exige três condições essenciais

Apesar de em sua essência ele possuir os mesmos conceitos e diretrizes, o Plano de Continuidade de Negócios sofre alterações de empresa para empresa, conforme a natureza do empreendimento varia.


Por este motivo, os dirigentes responsáveis precisam ter em mente três condições essenciais ao elaborar o Plano de Continuidade de Negócios de suas empresas. São respostas para as três perguntas a seguir:
  • Análise de Risco: o que de ruim pode vir a acontecer? (principais ameaças);
  • Análise de Impacto: de que forma eventuais ameaças podem impactar o negócio?
  • Planejamento Estratégico: se uma ameaça se apresentar, quais atitudes e ações se fariam necessárias para a retomada das operações?
A estrutura do Plano de Continuidade de Negócios

Via de regra, um Plano de Continuidade de Negócios é estruturado em quatro subplanos menores, ligados entre si e cada qual para um estágio diferente. São eles:

  • Plano de Contingência (Emergência): deve ser utilizado em último caso, quando todas as prevenções tiverem falhado. Define as necessidades e ações mais imediatas.
  • Plano de Administração ou Gerenciamento de Crises (PAC): define funções e responsabilidades das equipes envolvidas com o acionamento das ações de contingência, antes durante e após a ocorrência.
  • Plano de Recuperação de Desastres (PRD): determina o planejamento para que, uma vez controlada a contingência e passada a crise, a empresa retome seus níveis originais de operação.
  • Plano de Continuidade Operacional (PCO): seu objetivo é reestabelecer o funcionamento dos principais ativos que suportam as operações de uma empresa, reduzindo o tempo de queda e os impactos provocados por um eventual incidente. Um exemplo simples é a queda de conexão à internet.
Em suma, o Plano de Continuidade de Negócios tem como finalidade central criar normas e padrões para que, em situações adversas, as empresas possam recuperar, retomar e dar prosseguimento aos seus mais cruciais processos de negócio, evitando que eles sofram danos mais profundos que provoquem perdas financeiras.

Pense nisto e tenha uma ótima semana?