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quarta-feira, 30 de junho de 2010

DESAFIANDO O POSSÍVEL

Em tempos de mudança, de nada vale saber a resposta se a pergunta já mudou!


Geralmente temos uma visão muito particular do que é possível ,visto que nos últimos 10 com o advento ,da Internet,do uso de novas tecnologias (E-mails, Customer Relationship Management, Enterprise Resource Package , Business Intelligence ) e da globalização toda a realidade mudou e os limites de antes foram alterados,expandidos ou eliminados.


A única constante é a mudança e a sociedade está num ritmo de mudança cada vez mais dinâmico, diversas variáveis se alteram tão rapidamente que por vezes não acompanhamos ou entendemos como elas se relacionam criando uma nova realidade.

Nós temos mapas mentais ou se preferir "roteiros" que se formaram ao longo de nossa vida e nos ajudam a interpretar a realidade ao nosso redor.


Por exemplo agora ao ler este artigo, você está lendo palavra a palavra numa ordem seqüencial , da forma que você aprendeu , ao posso que uma outra pessoa que tenha um mapa mental diferente pode ler / ver o texto como uma fotografia de uma só vez utilizando técnicas de leitura dinâmica

Entretanto estes mapas mentais são formados pos experiências do passado e se não fizermos uma nova leitura cuidadosa da realidade que nos cerca ,tentando interpretar os paradigmas que mudaram atualizando nossos mapas mentais para a nova realidade, podemos estar reagindo a novas questões ou possibilidades com antigas respostas.


Toda mudança traz consigo uma gama de novas oportunidades, e em tempos de mudanças as pessoas melhor preparadas ou aptas a entender o que mudou e reagir em tempo hábil tem uma vantagem competitiva sobre os demais. (Existem três tipos de pessoas : As que fazem acontecer, as que vêem acontecer e as que não sabem o que está acontecendo.)


Imagine que com a nova realidade a qual estamos vivenco, ninguém tem 20 anos de experiência em Internet, Comércio Eletrônico ou Eco Turismo no Brasil. Novas áreas de trabalho e fronteiras estão se abrindo e portanto use isto como uma oportunidade a ser explorada, visualizando em qual área de atuação você se sai melhor e depois pesquisando as mudanças ocorridas nesta área e quais os conhecimentos que você tem que adquirir para se tornar apto a enfrentar os novos desafios.


Abaixo você pode encontrar algumas dicas de como rever e atualizar sua percepção da realidade que o cerca e atualizar seu mapa mental:


1. Foco: Mais do que nunca a realidade é por vezes virtual e pessoal, não cometa o erro de generalizar demais os problemas ou soluções, encontre o foco correto para seu questionamento.


Lembre-se de ter em mente justamente as variáveis que contam para o seu caso e com base nelas focar na direção dos itens que são importantes para você.


2. Metas: Com base no foco de sua realidade estabeleça as questões e objetivos que são fundamentais para você, e que podem lhe conduzir a um entendimento das suas novas possibilidades. Então trace um plano para lhe ajudar a rever seus limites e explorar eventuais novas oportunidades.


Estabeleça pequenos passos para realizar suas metas, assim você terá muito mais o que comemorar, ou caso tenha alguma derrota será apenas uma derrota entre muitas pequenas vitórias.


Caso você tenha dúvidas ou não consiga realizar esta tarefa fundamental, peça ajuda a alguém .


"É melhor alguém que veja a floresta e não apenas a árvore."


3. Ação: Lembre-se qualquer possibilidade ou oportunidade de melhoria sem a devida ação será somente um sonho . A ação é a força que irá lhe permitir quebrar o círculo (vicioso ou virtuoso) e poder tentar algo novo e por vezes obtendo resultados muito acima do que você poderia esperar.


4. Motivação: Lembre-se que na grande maratona da vida o mais importante é a ação constante e ininterrupta. E isso somente é possível, quando você encontra motivação para seguir em frente, rumo a próxima etapa. Lembre-se do exemplo da maratonista que mesmo sem forças persistiu motivada até cruzar a linha de chegada em último lugar e desmaiando de exaustão, porém cumprindo a meta pessoal de chegar ao final da corrida.

5. Feedback: Qualquer ação baseada num plano sempre necessita do devido "feedback" para eventuais correções de curso. E justamente com o feedback podemos determinar:


· Se estamos de atingir objetivos que traçamos, e portanto podemos quantificar o esforço correto ou eventual ajuda a serem empregados.


· Ou podemos ver as nossas vitórias e sucessos e com isto nos motivar mais ainda.


Boa sorte e muito sucesso!

Autor: José Luis Amâncio, (financeir@globo.com) é economista, com especialização em comércio eletrônico, planejamento empresarial e logística.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

APLIQUE E DIVULGUE OS 3 "Rs"

A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais recentes mostram que este número vem se ampliando. E você e sua empresa, têm feito alguma coisa sobre isso?

Reciclagem

A reciclagem de materiais descartados compreende basicamente as seguintes etapas:

  • Coleta e Separação Triagem por tipo de material (papel, metal, plástico, madeira etc.).
  • Revalorização Etapa intermediária que prepara os materiais separados para serem transformados em novos produtos.
  • Transformação Processamento dos materiais para geração de novos produtos a partir dos materiais reciclados.

Para garantir a sustentação econômica da reciclagem, deve-se levar em consideração:

  • Custo da separação, coleta, transporte, armazenamento e preparação do resíduo antes do processamento;
  • Quantidade de material disponível e condições de limpeza;
  • Proximidade da fonte geradora ao local onde o material será Reciclado;
  • Custo do processamento do produto;
  • Características e aplicações do produto resultante;
  • Demanda do mercado para o material reciclado.

Redução

No ambiente de trabalho:

  • Utilize produtos feitos de papel reciclado. Papel reciclado reduz a energia de 70 a 90% e contribui para prevenir o desmatamento de florestas.
  • Procure imprimir os dois lados do papel.
  • Configure sua máquina para o modo econômico de energia, deste modo ele irá desligar automaticamente toda vez que você se ausentar. (o monitor ligado é responsável por 80% do consumo do seu computador).
  • Substitua as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes visto que abatem 75% de energia e duram 6 vezes mais. Essa ação reduz a emissão de carbono em 136 kg por ano.
  • Prefira janelas maiores e amplie a iluminação natural no seu ambiente de trabalho.
  • Elimine todo e qualquer vazamento. Uma torneira gotejando chega a um desperdício médio de 46 litros por dia, o que equivale a 503.700 litros por ano.
  • Desligue os aparelhos eletro-eletrônicos que não estiver usando. Reduza a emissão de dióxido de carbono em milhares de quilos se desligar sua televisão, aparelho de DVD.

Reutilização

Seja criativo, procure dar nova utilização para os materiais que seriam descartados.

Crie o hábito de reaproveitar. Caso seja indispensável imprimir um documento, procure aproveitar os dois lados da folha de papel.

Programe as impressoras para imprimir frente e verso.

Suas sugestões...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

BAMBU CHINÊS

Hoje, assistindo o jogo entre Estados Unidos e Eslovênia e vendo a recuperação do time americano frente ao seu adversário, que depois dos dois gols parou de atacar, lembrei-me de um ensinamento zen “Bambu Chinês”.

Contam que depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, absolutamente nada, por 4 anos – exceto o lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo. Durante 4 anos, todo o crescimento é subterrâneo, numa maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra. Mas então, no quinto ano, o bambu chinês cresce, até atingir 24 metros.

Certa vez escreveu Stephen R. Covey: Muitas coisas na vida (pessoal e profissional) são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo e esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não se vê nada por semanas, meses ou mesmo anos. Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando e nutrindo, o quinto ano chegará e o crescimento e a mudança que se processam o deixarão espantado. O bambu chinês mostra que não podemos desistir fácil das coisas...

Em nossos trabalhos, especialmente projetos que envolvem mudanças de comportamento, cultura e sensibilização para ações novas, devemos nos lembrar do bambu chinês para não desistirmos fácil frente às dificuldades que surgem e que são muitas...

É preciso muita fibra para lutar até o fim. Creio ter sido este segredo do time americano.

domingo, 13 de junho de 2010

O QUE É NEUROMARKETING?

Neuromarketing é um campo novo do marketing que estuda a essência do comportamento do consumidor. É a união do marketing com a ciência, e vem sendo considerado como uma chave para o entendimento da lógica de consumo, que visa entender os desejos, impulsos e motivações das pessoas através do estudo das reações neurológicas a determinados estímulos externos.

O termo “Neuromarketing” ficou cunhado por Ale Smidts, um professor de Marketing na Erasmus University em Roterdã, Holanda. Porém foi Gerald Zaltman, médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, que teve a idéia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos. Posteriormente com a divulgação de uma pesquisa científica no jornal acadêmico Neuron, da Baylor College of Medicine, em Houston, Texas, um estudo que consistia na experimentação dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola, ganhou repercussão. Os experimentadores envolvidos não sabiam qual era a marca a bebida que tomaram, e comprovou-se que as declarações verbais de preferência, identificação e respostas cerebrais não eram compatíveis.

Quando perguntados qual dos dois refrigerantes era melhor, metade respondeu Pepsi. Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas. Já quando elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para 25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas. Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, em suas lembranças e impressões sobre ela. O resultado leva a crer que a preferência estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.

Aplicação

Dentre várias hipóteses, hoje os analistas de marketing esperam usar o neuromarketing para melhorar as métricas de preferência do consumidor, pois como vemos a simples resposta verbal dada à pergunta: "Você gostou deste produto?" pode nem sempre ser verdadeira devido a um viés cognitivo. Este conhecimento vai ajudar a criar produtos de marketing e serviços concebidos de forma mais eficaz e campanhas de comunicação, mais centradas nas respostas do cérebro.

O neuromarketing irá dizer às empresas como o consumidor reage, em relação à cor da embalagem, ao som da caixa quando abaladas, ao cheiro de determinados produtos entre tantas outras questões.

Fontes

Neuromarketing - O Genoma do Marketing, O Genoma das Vendas, O Genoma do Pensamento, publicado em 2007 pelo escritor brasileiro Alex Born http://www.alexborn.com/

A Lógica do Consumo – Verdades e Mentiras sobre por que Compramos, publicado em 2009, versão brasileira do livro Buyology de Martin Lindstrom, auto intitula-se como a maior pesquisa sobre Neuromarketing já realizada até o momento.- http://www.martinlindstrom.com/index.php/cmsid__buyology_about

Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuromarketing

quarta-feira, 9 de junho de 2010

OS NÚMEROS DO DESPERDÍCIO NO BRASIL

O desperdício de alimentos é, junto com a fome, um dos grandes problemas do Brasil. Se, por um lado, produzimos 140 milhões de toneladas por ano e jogamos 26 toneladas no lixo, por outro, 17 milhões de pessoas - 5 milhões são crianças e idosos - vivem com fome ou não comem suficientemente para manter a saúde. Os alimentos descartados indiscriminadamente poderiam se tornar a principal fonte de combate aos efeitos da fome e da desnutrição no país, já que os quilos e quilos do que é desaproveitado alimentariam 35 milhões de brasileiros por mês. Ou seja, sem gastar mais na produção, seria possível alimentar a quem não tem o que comer.

De acordo com levantamento da Central de Abastecimento de São Paulo, atualmente, das 10 mil toneladas de produtos que entram diariamente na CEAGESP, 1% (100 toneladas) vai para o lixo, isto significa 100 mil kg/dia, sendo que entre 30% e 50% são alimentos próprios para o consumo.

E o que dizer das toneladas de grãos produzidos que se perdem no caminho entre a lavoura e o consumidor final. Quer os números? São 83 milhões de toneladas produzidas e algo entre 10% e 30% não chega à mesa dos brasileiros. Na produção de frutas (30 milhões de toneladas por ano), o desperdício varia de 20% a 35%, enquanto no segmento de hortaliças (27 milhões de toneladas por ano) as perdas oscilam entre 20% e 50%, ou seja, o desperdício pode chegar a 48,9 milhões de toneladas por ano, segundo os estudos da Fundação Getúlio Vargas. Se você somar tudo, os índices ainda ficam mais alarmantes.

Olhe o exemplo dentro da sua própria casa: uma família que desperdiça 350 gramas de alimentos por dia, em um mês acaba jogando fora pouco mais de 10 quilos de comida, quantidade suficiente para fornecer uma refeição para 30 pessoas. Está mais que na hora de rever os conceitos e começar a lutar por um mundo melhor para todos nós.

Autora: Carolina Mouta – Bolsa de Mulher - http://www.bolsademulher.com/autor/ver/397

quarta-feira, 2 de junho de 2010

EDUCAR PARA A VIDA

Esta semana li um texto sobre educação escrito por Rubens Alves, poeta, cronista do cotidiano, contador de histórias, um dos mais admirados e respeitados intelectuais do Brasil. Pela sua beleza e profundidade resolvi reproduzi-lo aqui. Escreve Rubens Alves:

Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.

A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.

A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.

Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.

Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.

Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore ou para o curioso das simetrias das folhas.

Aprendemos palavras para melhorar os olhos. As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.

As crianças têm experiências místicas. Experiência mística não é ver seres de um outro mundo. É ver este mundo iluminado pela beleza.

Autor:

Rubem Alves – Nasceu em 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, Minas Gerais. É Mestre em Teologia, Doutor em Filosofia, psicanalista e professor emérito da Unicamp. Tem três filhos e cinco netas.