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terça-feira, 28 de novembro de 2017

O SUCESSO DAS PEQUENAS EMPRESAS IMPLICA SABER GERIR O RISCO

Prof.A.Marins
Hoje apresento aos meus leitores um artigo de Steve Strauss, considerado como o maior especialista americano em pequenas e médias empresas e autor do livro Small Business Bible. Escreve o autor:

Steve Strauss
O que é que faz com que uma pequena empresa tenha mais sucesso do que outra? Obviamente, a resposta pode ser qualquer coisa: capacidade de gestão, conhecimento financeiro, inteligência de marketing, bons produtos e por aí em diante, mas, com toda a franqueza, acredito que o que realmente distingue as empresas realmente bem sucedidas das outras é... a capacidade de reduzir ao máximo o risco que um negócio acarreta. Eu sei, eu sei, não é uma opinião glamorosa ou sexy, mas é importante.

Quando tinha 8 anos, disseram-me para explicar à minha turma o que o meu pai fazia para ganhar dinheiro. Para mim era difícil dizer "dono de loja de tapetes."Não era o mesmo que médico ou advogado. Por isso, perguntei ao meu pai o que havia de dizer. A resposta dele foi "Diz-lhes que sou empreendedor".

– Empreendedor? O que é isso? - perguntei.

– É alguém que está disposto a arriscar dinheiro para ganhar dinheiro - disse ele.


Apesar de ainda adorar essa definição, uma coisa que aprendi ao longo dos anos foi que o melhor dos empreendedores reduz ao máximo o risco inerente a um negócio. Assim, quando as coisas correm mal, porque as coisas correm sempre mal, estes pequenos negócios ficam menos expostos ao risco, deixando-os livres para vender noutro dia.

Mas o que é que isso quer dizer, reduzir o risco? Pode ser qualquer coisa:

Conheça os seus números. Já me esqueci de quantos empresários já conheci que deram cabo do negócio porque se entusiasmaram com uma ideia e gastaram rios de dinheiro em algo que não estava bem fundamentado.


Há uns anos, estive envolvido com uma empresa onde uma das pessoas decidiu, unilateralmente, que a melhor coisa que podiam fazer era comprar um anúncio numa revista famosa. A campanha não deu em nada e o negócio ficou com uma dívida de quase 50 mil euros.

Conheça os seus números. Mastigue os seus números. Faça projeções. Se não puder pagar, não faça nada.

  • Faça o seu trabalho de casa. O entusiasmo e a energia que definem muitos empreendedores podem ser um defeito se os fizerem tomar decisões precipitadas e más.
  • Faça a sua pesquisa e olhe antes de saltar. Teste a água. Pense bem no que vai fazer. Pense no pior que pode acontecer. Analise cuidadosamente uma oportunidade ou uma ideia antes de a implementar, isso pode fazer com que as hipóteses de perder demasiado tempo ou dinheiro sejam reduzidas.
  • Adira ao corporativismo. Se as coisas correrem mal, o escudo corporativo que protege os seus bens pessoais da dívida corporativa vai fazer muita diferença. Se não gerir o seu negócio como uma corporação ou como uma empresa limitada, vai estar a arriscar os seus bens pessoais.
  • Previna-se bem em termos de seguro. Tal como o corporativismo reduz o seu risco pessoal, o seguro certo pode fazer o mesmo. É claro que é caro, mas os bens que não estão segurados são muito mais dispendiosos.
  • Não deposite toda a fé num único santo. Sim, aqueles clientes grandes são ótimos, mas se só tiver uns quantos grandes clientes, fica dependente da lealdade deles. E se perder um ou dois? Vai ter problemas, é o que vai acontecer.
  • Peça ajuda. Gostamos de pensar que sabemos tudo, mas não sabemos e pensar isso pode levar a erros dispendiosos.
Quer se trate de contratar pessoal suficiente para poder fazer aquilo que sabe ou de trazer um parceiro estratégico com contratos que não tem ou de contratar consultores para ver o que pode melhorar, a ajuda profissional ajuda a reduzir o risco e torna a sua vida mais fácil.


A vantagem de tudo isto é que os grandes empreendedores conhecem os seus pontos fortes e fracos, por isso pensam mais à frente e planeiam.

Pense nisto e tenha uma ótima semana!

Autor: Steve Strauss – Autor do livro Small Business Bible é conhecido, é um advogado, autor e colunista do jornal "USA Today". Assinar gratuitamente sua newsletter Small Business Success Secrets! Visite o seu website www.theselfemployed.com

sábado, 18 de novembro de 2017

O QUE É GERENCIAMENTO DE RISCOS?

Gerenciamento de riscos é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos humanos e materiais de uma organização, no sentido de minimizar ou aproveitar os riscos e incertezas sobre essa organização.

Incertezas representam riscos e oportunidades, com potencial para destruir ou agregar valor. O gerenciamento de riscos corporativos possibilita aos administradores tratar com eficácia as incertezas, bem como os riscos e as oportunidades a elas associadas, a fim de melhorar a capacidade de gerar valor.


O valor é maximizado quando a organização estabelece estratégias e objetivos para alcançar o equilíbrio ideal entre as metas de crescimento e de retorno de investimentos e os riscos a elas associados, e para explorar os seus recursos com eficácia e eficiência na busca dos objetivos da organização.


Segundo a definição do que é gerenciamento de riscos ISO 31.000, uma gestão de risco eficaz deve atender os seguintes princípios:

  • Proteger e criar valor para as organizações.
  • Ser parte integrante de todos os processos organizacionais.
  • Ser considerada no processo de tomada de decisão.
  • Abordar explicitamente à incerteza.
  • Ser sistemática, estruturada e oportuna.
  • Basear-se nas melhores informações disponíveis.
  • Estar alinhada com os contextos internos e externos da organização e com o perfil do risco.
  • Considerar os fatores humanos e culturais.
  • Ser transparente e inclusiva.
  • Ser dinâmica, interativa e capaz de reagir às mudanças.
  • Permitir a melhoria contínua dos processos da organização.

Conceito

O gerenciamento de riscos corporativos trata de riscos e oportunidades que afetam a criação ou a preservação de valor, sendo definido como um processo conduzido em uma organização pela alta administração e demais funcionários, aplicado no estabelecimento de estratégias e formuladas para identificar em toda a organização eventos em potencial, capazes de afetá-la, e administrar os riscos de modo a mantê-los compatíveis com o apetite a risco da organização e possibilitar garantia razoável do cumprimento dos seus objetivos.


Os eventos podem gerar impacto tanto negativo quanto positivo ou ambos. Os que geram impacto negativo representam riscos que podem impedir a criação de valor ou mesmo destruir o valor existente. Os de impacto positivo podem contrabalançar os de impacto negativo ou podem representar oportunidades, que por sua vez representam a possibilidade de um evento ocorrer e influenciar favoravelmente a realização dos objetivos, apoiando a criação ou a preservação de valor.

Principais finalidades do gerenciamento de riscos

  1. Alinhar o apetite a risco com a estratégia adotada – os administradores avaliam o apetite a risco da organização ao analisar as estratégias, definindo os objetivos a elas relacionados e desenvolvendo mecanismos para gerenciar esses riscos. 
  2. Fortalecer as decisões em resposta aos riscos – o gerenciamento de riscos corporativos possibilita o rigor na identificação e na seleção de alternativas de respostas aos riscos – Como evitar, reduzir, compartilhar e aceitar os riscos. 
  3. Reduzir as surpresas e prejuízos operacionais – as organizações adquirem melhor capacidade para identificar eventos em potencial e estabelecer respostas a estes, reduzindo surpresas e custos ou prejuízos associados. 
  4. Identificar e administrar riscos múltiplos e entre empreendimentos – toda organização enfrenta uma gama de riscos que podem afetar diferentes áreas da organização. O gerenciamento de riscos corporativos possibilita uma resposta eficaz a impactos inter-relacionados e, também, respostas integradas aos diversos riscos. 
  5. Aproveitar oportunidades – pelo fato de considerar todos os eventos em potencial, a organização posiciona-se para identificar e aproveitar as oportunidades de forma proativa. 
  6. Otimizar o capital – a obtenção de informações adequadas a respeito de riscos possibilita à administração conduzir uma avaliação eficaz das necessidades de capital como um todo e aprimorar a alocação desse capital.
Agora que você já sabe o que é gerenciamento de riscos sua finalidade e conceito comece a imaginar como a Gestão de Risco ajudaria a sua empresa.

Pense nisto e tenha uma ótima semana!

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

COMO TRABALHAR COM CONSULTORES

Consultores fornecem orientação especializada e habilidades em um determinado campo ou serviço e indústria. Devido a isso, as organizações muitas vezes contratá-los para ajudar ou aconselhar sobre problemas específicos ou projetos.

De certa forma, eles são semelhantes aos freelancers e con-tratados, porque o seu trabalho com as organizações tende a ser de curto prazo e flexível.

A diferença entre consultores e estes dois outros grupos de profissionais é o seu nível de especialização. Freelancers são geralmente empregados para realizar uma tarefa específica, como por exemplo, cobrir férias de funcionários. Consultores, por outro lado, geralmente são contratados por seu conhecimento especializado num determinado campo.


Costumam ser das seguintes áreas:

Tipos de Consultores

  • Finanças e Contabilidade
  • Gestão da Qualidade
  • Gestão de Mudanças
  • Gestão de Riscos
  • Gestão Estratégica
  • Marketing
  • Metas e Objetivos
  • Planejamento Estratégico
  • Projeto Organizacional
  • Recursos Humanos (RH)
  • Tecnologia da Informação (TI)
  • Vendas e Negócios
  • Outros
Consultores também podem se concentrar em uma situação particular. Por exemplo, eles podem ajudar sua organização a superar uma crise de relações públicas, ajudar com uma fusão ou aquisição, ou até mesmo executar a empresa enquanto a diretoria procura um novo CEO.


Os prós e contras de trabalhar com consultores

Além de sua vivência e experiência com uma questão específica, os consultores podem oferecer algumas vantagens sobre o pessoal permanente:

  1. Eles podem trazer objetividade a uma organização. Por não estar vivendo o problema, podem ajudar a reiniciar projetos que perderam momentaneamente o rumo ou que pararam por qualquer motivo
  2. Os consultores podem se concentrar em um projeto ou problema. Isto porque eles não estão envolvidos em outras responsabilidades, como os diretores e gerentes. Isso pode trazer clareza para um projeto, especialmente quando um prazo está se aproximando.
  3. Um consultor irá trabalhar com você por um curto período de tempo, e com o objetivo de entregar um resultado específico. Se você não está obtendo os resultados esperados, é mais fácil terminar um contrato com um consultor do que é com um membro permanente da equipe.

No entanto, trabalhar com consultores também tem alguns inconvenientes. Eles são muitas vezes independentes de espírito, e gostam de trabalhar em sua própria maneira. Se o projeto não estiver bem definido, ou se você não estabelecer entregas e uma linha de tempo, você pode não obter os resultados que você está procurando porque o consultor não está focado nas suas reais necessidades.

Consultores também são caros. Isso significa que você deve gerenciar o escopo de seu trabalho com cuidado, caso contrário você pode rapidamente ultrapassar o seu orçamento.


Eles também podem afetar o moral do pessoal permanente. Os membros da equipe podem facilmente se ressentir com a presença de um estranho que vem para corrigir um problema que eles não poderiam resolver. Além disso, devido ao seu nível de especialização, os consultores podem não ver a necessidade de estabelecer boas relações com os seus colegas de trabalho, especialmente se o seu contrato é curto. Isso pode diminuir o moral ainda mais.

Encontrando um Consultor

Se você está envolvido no processo de contratação de especialistas externos, é importante garantir que você definiu o problema que você está enfrentando.

Muitas vezes, a melhor maneira de encontrar bons consultores é usar palavra da boca. Obtenha referências de clientes anteriores e siga estes até completamente. Pergunte o que esse consultor os ajudou a alcançar, e se eles iriam contratá-los novamente.



Também é útil para analisar perfis de consultores no LinkedIn e posts do blog. Você pode aprender muito sobre sua personalidade, ética e valores que você pode não ver durante uma entrevista.

Preste atenção às personalidades dos consultores e aos estilos de consultoria. Eles precisarão se encaixar com sua cultura corporativa e sua equipe, assim com os membros da equipe. Eles escutam bem? Eles têm alta inteligência emocional?


Quando estiver pronto para redigir um contrato, certifique-se de definir expectativas claras. Definir o projeto com cuidado e pedir consultores para detalhar os serviços que eles fornecerão, incluindo quem, precisamente, estará trabalhando em seu projeto e seus currículos, e o quanto irão cobrar pelo o trabalho. Haverá custos adicionais por reuniões e treinamentos?  Certifique-se de que o seu orçamento irá cobrir quaisquer custos adicionais potenciais.

Pense nisto e tenha uma ótima semana!