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domingo, 28 de julho de 2013

VOCÊ GERENCIA POR CONSENSO?

Embora muitas das decisões que tomamos diariamente sejam bastante simples, algumas não são. Essas decisões podem envolver uma quantidade enorme de informações, explorando ou levando idéias diferentes, ouvir e entender vertentes de experiências diferentes da sua etc. E as consequências da decisão certa ou errada podem ser profundas para a equipe e para a organização.

Por tudo isto, muitos líderes acham que são “donos da verdade”. Consideram somente a sua experiência e não considera o que sua equipe sabe e pensa.

O que eles não sabem é que há um limite para a quantidade de informações que qualquer indivíduo pode processar, e um limite de quantas perspectivas uma pessoa pode ver. Muitas decisões precisam da participação plena do grupo para explorar a situação, para dar ideias e fazer uma escolha final. Como você já deve ter visto, os grupos podem muitas vezes tomar decisões melhores do que qualquer pessoa individualmente. Esta é uma das principais razões porque muitas empresas preferem tomas certas decisões ouvindo toda a equipe.

Além do mais, muitas decisões precisam das pessoas afetadas para que elas sejam implementadas com sucesso. É muito difícil obter sucesso se as pessoas não forem envolvidas no processo de tomada de decisão.

O problema é que quando você traz outras pessoas para o processo de tomada de decisão, você se aproxima delas e passa a ver óticas diferentes sobre o assunto. Estas abordagens variam, dependendo de um número de diferentes fatores, incluindo, por exemplo:

·        O tipo de decisão.
·        O tempo e os recursos disponíveis.
·        A natureza da tarefa que está sendo trabalhada.
·        O ambiente do grupo quer criar.
·        A quantidade de alternativas.

Entender qual a melhor forma de organizar a sua equipe é uma habilidade importante. Nós vamos mostrar-lhe algumas ferramentas-chave que você pode usar quando precisar envolver toda a equipe no processo de tomada de decisão.

O Desafio de decisões da equipe


Unir toda equipe é um desafio, e é preciso preparação e tempo. Como diz o ditado: se você colocar três pessoas juntas em uma sala, muitas vezes você vai obter quatro pareceres. As pessoas podem ver as questões de forma diferente - e todos elas têm diferentes experiências, valores, credos, personalidades, estilos e necessidades. Portanto, a estratégia de tomada de decisão, a ser estudada e implementada pela equipe deve ser a participação é o consenso.

Quando o tempo é escasso, a melhor decisão é aquela que é feita sozinho. Isso não costuma acontecer com a equipe tomando decisões. Quando uma ou duas pessoas têm o conhecimento necessário para tomar a decisão, não faz sentido envolver toda a equipe. Porém, quando a situação é complexa, as consequências são significativas, membros da equipe devem trabalhar juntos, pois as tomadas de decisão em consenso normalmente são muito melhores.

 

Equipe de Consenso


Quando todo o grupo precisa estar envolvido no processo, você precisa de um modelo de tomada de decisão por consenso. Com isso, cada membro da equipe tem a oportunidade de fornecer informações e opiniões. Todos os membros discutem alternativas até que eles concordem com uma solução.

Com o consenso há compromisso, na maioria das vezes. Nem todos conseguem tudo o que queriam da decisão final. No entanto, já que todo mundo tem oportunidades de explanar suas opiniões e pensamentos, as decisões tomadas serão aqueles que todos possam adotar.

Em síntese, o consenso leva em conta preocupações de todos e visa a resolvê-los/aclará-los antes que a decisão seja tomada. O mais importante, neste processo é incentivar um ambiente em que todos são respeitados e todas as contribuições que sejam avaliadas. O consenso formal é um processo de decisão mais democrático. Equipes que desejam envolver sempre mais voluntários na participação têm a necessidade de utilizar um processo inclusivo. Para atrair e envolver cada vez mais pessoas é importante que o processo incentive a participação, permita o acesso igual ao poder, desenvolva a cooperação e crie um sentido de responsabilidade individual para as ações do grupo. O objetivo do consenso não é a seleção de diversas opções, mas o desenvolvimento de uma decisão que seja a melhor para o grupo como um todo. É em síntese evolução, não competição nem atrito.

 

Pense nisto antes de tomar suas decisões!

 


 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

VOCÊ CONHECE A TÉCNICA DA ESCADA?

A tomada de decisões dentro de um grupo, muitas vezes pode ser um desafio. Quando as coisas vão bem, eles vão muito bem. Quando as coisas dão errado você pode acabar atolado em conflitos. Algumas pessoas podem lutar por reconhecimento e posição, outros podem ser mais críticos ou perturbadores, enquanto outros podem sentar calmamente e não contribuírem em nada para o esforço global. Devido a isso, os grupos podem sair do controle e tomar decisões piores do que os indivíduos que trabalham por conta própria.

Quando isso acontece, é fácil ver por que algumas pessoas “jogaram a toalha” por frustração e acabaram desistindo. No entanto, quando um grupo trabalha de maneira correta, ele realmente funciona. Grupos que funcionam eficazmente e em conjunto podem superar os obstáculos e tomar as decisões de forma muito melhores.

Mas como você faz seu grupo ser eficaz? Como você motiva os membros do grupo para contribuírem uns com os outros para gerar grandes ideias e soluções? A técnica da escada é um método útil para incentivar a participação individual na tomada de decisão em grupo.

O que é a técnica da escada?

A técnica da escada é uma ferramenta simples de tomada de decisão. Desenvolvido por Steven Rogelberg, Janet Barnes-Farrell e Charles Lowe em 1992, encoraja todos os membros a contribuírem em nível individual antes de serem influenciados por alguém. Isso resulta em uma maior variedade de idéias, impede que as pessoas se "escondam" dentro do grupo e ajuda as pessoas a evitar ser "pisado" ou “influenciado” por membros mais fortes do grupo alto.

Tudo isso ajuda ao grupo a tomar decisões melhores.

Como usar a ferramenta

A técnica da escada tem cinco etapas básicas. Aqui está como ela funciona.

  • Passo 1: Antes de começar, apresentar a tarefa ou problema para todos os membros. Dê a todos tempo suficiente para pensar sobre o que precisa ser feito, formar suas próprias opiniões e sobre a melhor forma de realizar a tarefa ou resolver o problema. 
  • Passo 2: Formar um grupo de dois membros. Peça-lhes para discutirem o problema. 
  • Passo 3: Adicionar um terceiro membro do grupo para o núcleo. O terceiro membro apresenta idéias para os dois primeiros membros antes de ouvir as idéias que já foram discutidas. Depois de todos os três membros lançarem as suas soluções e idéias, eles discutirão suas opções juntos. 
  • Passo 4: Repetir o mesmo processo, adicionando um quarto membro, e assim por diante, ao grupo. Dê tempo para a discussão depois de cada membro adicional apresentar suas idéias. 
  • Passo 5: chegar a uma decisão final só depois de todos os membros voltarem e apresentarem suas idéias. 
Lições aprendidas

A técnica da escada é uma abordagem passo-a-passo que ajuda a garantir que todos os membros de um grupo participem e sejam ouvidos.
Ela permite que os tímidos, apresentem as suas ideias antes que outros membros do grupo os influenciem, e isso possibilita que todos ouçam muitos pontos de vista diferentes, antes de chegar a uma decisão final.

E por falar em tímidos, vale a pena ler o que escreve Monica Buonfiglio: Quem já não teve seu momento de timidez, que jogue a primeira pedra. Ele pode ter aparecido no trabalho, no primeiro dia de aula, ao conhecer alguém ou em um simples momento do seu dia-a-dia. Tímidos famosos como Richard Gere, Barbra Streisand, Chico Buarque, Ayrton Senna, Woody Allen ou Charles Chaplin deram certo na vida; exercem (ou exerceram) um grande fascínio e são considerados "irresistíveis e charmosos".

Pense nisto! 

Nota do Autor: Monica Buonfiglio – Brasileira, escritora com mais de 60 livros editados no Brasil e exterior, foi recordista de vendas nos anos de 95 e 96. Nesse período, atingiu a marca de seis milhões de exemplares permanecendo na lista de mais vendidos da revista Veja por 35 semanas consecutivas.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

QUAL SUA CONDUTA DIANTE DE CRÍTICAS? REATIVA OU INTERATIVA?

Independente de quem você é ou do posto que ocupe críticas e julgamentos a seu respeito ou sobre sua conduta farão parte da sua rotina. Portanto, você deve aprender a avaliar suas reações e adotar uma maneira civilizada para lidar com esse tipo de evento.

Com base na observação de como as pessoas reagem a esse respeito, pautamos algumas sugestões de conduta para que você possa avaliar suas atitudes e adequar seu comportamento de forma que possa efetuar conquistas, adequando melhor sua postura diante dos acontecimentos cotidianos.

Não seja reativo:

A despeito de, atualmente, nos munirmos de “argumentos defensivos” para nos precaver contra criticas e retaliações inesperadas por parte das pessoas com quem interagimos, retrucar de imediato sem refletir a respeito do que lhe foi dito não ajudará em nada. Pelo contrário, reações impulsivas nos mantêm reféns de relações hostis, nos distanciando da proposta de aceitação das diferenças e da harmonia no convívio em grupo. Ao refletir sobre alguns comentários a nosso respeito, por mais duros que possam parecer, nos ajuda a exercer o autoconhecimento e melhorar nossas relações interpessoais.

Faça Considerações:

Cultive o hábito de refletir sobre os comentários e elabore um argumento
coerente antes de responder de forma impulsiva. Essa postura o ajudará a ser empático no trato com as pessoas, fortalecendo, também, sua auto-estima. Lembre-se de que, no calor dos ânimos e sob pressão, as pessoas são levadas a agir sob impulso, onde nem sempre têm noção do que estão dizendo ou das razões que as levaram a fazer a crítica sem o devido cuidado na forma como fazê-la. Seja condescendente com as pessoas com as quais convive.

Exerça o autoconhecimento:

É muito difícil aceitar um comentário ruim ou digerir uma crítica a nosso respeito. Mas, temos, sempre, a oportunidade de reavaliar nossas atitudes nossas e perceber quando e de que forma afetamos as pessoas com estilos e percepções diferentes. Alguns eventos podem nos oferecer grande aprendizado se estivermos atentos ao modo como afetamos as pessoas a nossa volta.

De cada crítica ou julgamento a seu respeito retire um aprendizado. Independente de ter ou não fundamento, tudo que é dito a nosso respeito deve servir como um instrumento de aferição para que possamos programar melhorias quanto às nossa conduta. Posicione-se com clareza para esclarecer as questões levantadas, e se oportuno, inclusive, agradeça a pessoa por permitir que você reavalie sua atitude. Aliás, agradecer é, sempre, um gesto muito nobre!

Aproveite as oportunidades para dar seu salto de qualidade:
 
Quando os comentários ou críticas não procederem, elabore um racional e dê retorno de forma assertiva e gentil à pessoa envolvida. Certamente, essa atitude aumentará sua credibilidade junto ao grupo e o tornará mais preparado para agir em situações similares. Se você refletiu e chegou à conclusão de que as críticas eram pertinentes, aproveite a oportunidade para rever posições e efetuar mudanças necessárias.

Muito do que nós evoluímos diz respeito às avaliações que fazemos de nós mesmos movidos por comentários de terceiros. Aceitar uma crítica pode levá-lo a várias conquistas quanto ao seu aperfeiçoamento pessoal e profissional.

Quando contra-argumentar não for possível, registre o aprendizado:

Algumas vezes não temos a oportunidade de argumentar a respeito do que nos é dito ou feito. Mas tenha sempre em mente que “todas” as situações do nosso dia-a-dia nos oferecem oportunidade de aprendizado.

Independente de você não ter como agir em defesa própria diante da pessoa que efetuou a crítica, registre a mensagem que você tirou do episódio e assimile o conhecimento. Nesses momentos é que temos chance de exercer a humildade nobre e evoluir pelo aprendizado com o outro.


Autora: Waleska Farias – Coach e Consultora de Gestão de Carreira e Imagem: desenvolve treinamentos, workshops, palestras e cursos de formação de valores e padrões de conduta. Consultora Convidada da FGV/MMURAD. Colunista da Seção de Carreira & Imagem nos jornais e revistas: Revista da ESPM, Revista Versatille, A Gazeta, Estado de Minas, Correio Braziliense, Diário de Pernambuco, Folha de Londrina, O Imparcial, O Popular - Site: www.waleskafarias.com - Email: contato@waleskafarias.com

domingo, 14 de julho de 2013

AS MIL E UMA LIÇÕES PARA LIDAR COM A CONCORRÊNCIA

Diz à lenda que um poderoso sultão tinha o péssimo hábito de se servir de suas concubinas e depois matá-las. Uma delas, chamada Sherazade, achou uma forma de garantir sua sobrevivência: a cada noite, ela contava uma história para seu sultão. Curioso para saber o desenlace final, o sultão não a matou – pelo menos durante 1001 noites.

E o que isso tem a ver com concorrência? Ora, comparemos o sultão com um cliente. Podemos dizer que, atualmente, um cliente descontente, ou simplesmente pouco entusiasmado, não chega a matar, mas deleta, esquece, passa para outra. O que fez Sherazade para não ser eliminada?

Optou Pelo Diferente Em Vez do Melhor - Sherazade teve a sabedoria de perceber que melhor não existe. O que existe é o mais apropriado para cada cliente. Querer ser melhor em tudo elimina o foco estratégico, leva a contradições (por exemplo, querer vender o produto mais luxuoso e mais barato ao mesmo tempo) e tira a identidade dos produtos ou serviços. Por outro lado, o diferente já trouxe consigo a vantagem da surpresa.

Usou Seus Pontos Fortes – Imagino que Sherazade sabia que era uma boa contadora de histórias. É muito mais fácil conquistar um cliente aproveitando os próprios pontos fortes do que tentar vencer usando os pontos fortes de outros. Em vez de se desesperar ou invejar as outras concubinas, Sherazade teve coragem e objetividade para detectar o seu talento específico, aquilo que a fez única e insubstituível.

Usou a Intuição e a Percepção – Como é que Sherazade ia saber que o
sultão se interessaria por lendas? Bem, talvez ele não fosse exatamente o tipo atlético... Um cliente emite sinais do que vai agradá-lo. De forma dedutiva ou intuitiva, Sherazade soube captá-los.

Não Agrediu a Concorrência – Para vencer, Sherazade não precisou derrotar ninguém. Pelo contrário, ao criar um novo nicho de mercado, Sherazade mostrou às demais concubinas que havia outras possibilidades. Quem sabe não foi Sherazade que estimulou o surgimento de concubinas massagistas, quituteiras ou dançarinas?

Correu Riscos - Sem dúvida. Mas qual risco é maior do que o de ser abandonado pelo cliente? Isto não significa que o risco não possa ser administrado. Provavelmente, Sherazade foi muito tática ao iniciar a contar histórias, observando a reação de seu cliente a cada momento.

Criou Uma Nova Necessidade - A inovação de Sherazade não terminou na primeira noite. O cliente ficou extremamente satisfeito, mas não saciado. Os contos sempre terminavam com uma sensação de "quero mais".

Contribuiu Para a Vida do Sultão - Com algo novo, Sherazade ampliou os horizontes do sultão. Talvez ele nem soubesse que apreciava histórias.

Não Se Limitou às Pesquisas - Imaginem o sultão aguardando Sherazade para uma grande noitada. Naquela hora, adiantaria perguntar se ele queria ouvir uma historinha? Provavelmente, ela simplesmente o envolveu com seu primeiro conto. Produtos novos requerem experimento, degustação.

Evoluiu - Visando a continuidade, Sherazade não parou de se desenvolver, criando novas lendas para sultão não perder o interesse. Um produto pode dar certo, o que não significa que ele está finalizado.

Ampliou Seu Mercado - As lendas foram criadas para um cliente específico. Mas foram transcritas e se transformaram num livro, por sinal um Best seller. Sem que o cliente inicial se sentisse lesado, Sherazade criou uma forma de ampliar seus rendimentos.

Contribuiu Para a Sociedade – Toda inovação promove uma alavancagem. A cada invento nossa sociedade se sofistica. Tornamo-nos mais abertos, mais criativos, mais exigentes. Isto é evolução.

Em princípio, a concorrência nos parece algo excelente quando somos clientes e péssimo quando somos fornecedores. Mas o grande desafio não é ser o fornecedor eleito. Mais importante é a chance de crescer e contribuir.

Até o nosso próximo encontro!


Autora:– Artigo publicado em http://www.consultores.com.br por Gisela Kassoy - Especialista em Criatividade e Administração de Mudanças, atua como Consultora, Instrutora de Treinamento, Conferencista e Facilitadora de Grupos de Geração de Idéias em empresas Nacionais e Multinacionais – Contatos com a autora: atendimento@consultores.com.br

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A PIRÂMIDE DE PROPÓSITO

Todos sabem que o Planejamento Estratégico é essencial para o sucesso de qualquer negócio. Baseado nele é que os executivos projetam como a empresa irá crescer em direção do futuro. Sem ele, a organização normalmente é fadada ao fracasso.

Mas, sua estratégia irá falhar se as pessoas não entendem isso. Eles não irão saber para onde a organização estará indo, ou como ajudá-lo a chegar lá. Eles provavelmente irão ficar frustrados e confusos, os clientes podem se sentir insatisfeito e os stakewsholders podem perder interesse pela sua empresa.

Assim, sua empresa precisa de tanto Planejamento Estratégico como de boa comunicação da estratégia. Assim como um mapa é geralmente mais eficaz do que uma lista de direções, a apresentação gráfica de sua estratégia pode comunicá-la de forma mais eficaz do que um documento muito elaborado.

Uma ferramenta prática para comunicar a estratégia graficamente é chamado de "Pirâmide de Propósito".

Entendendo a ferramenta:

Há muitas maneiras de descrever a estratégia, uma delas responde as seguintes perguntas:

  1. Por que estamos fazendo o que estamos fazendo?
  2. O que precisamos fazer para cumprir nossa finalidade?
  3. Como exatamente vamos fazer o que precisa ser feito?
  4. Quem (ou o que) vai certificar-se de que é feito?
Responder a estas perguntas podem ajudá-lo a articular sua estratégia mais abrangente, cobrindo os principais ingredientes que geralmente são necessárias em um plano estratégico:

  • Pergunta 1 - "porquê" - refere-se a valores de sua organização, missão e visão.
  • Pergunta 2 - "o que" - abrange objetivos e metas.
  • Pergunta 3 - "como" - refere-se as ações necessárias para realizar esses objetivos.
  • Pergunta 4 - "quem" - refere-se às pessoas, sistemas e ferramentas que proporcionam estes.
A hierarquia de responder as perguntas é a seguinte: Para responder a questão 4, você precisa responder a pergunta 3, para responder à pergunta 3, você precisa responder a pergunta 2, e para responder à pergunta 2, você precisa responder à pergunta 1.

Os elementos de alto nível dos valores organizacionais, a missão e a visão (o "porquê"), orientam todo fluxo.

Da mesma forma, os objetivos e metas ("o quê") descem para determinar as ações e abordagens que são necessárias (o "como").

E esses elementos de planejamento precisam de certos recursos (pessoas, sistemas e assim por diante) para fazê-las (o "quem").

Isto pode ser representado em forma de pirâmide como aquele na figura 1:


 Usando a ferramenta: Construindo sua Pirâmide de Propósito

O ponto de partida para a sua Pirâmide de objetivo é explicar o "porquê", que contará com valores, declaração de missão e visão da organização.

A maneira de fazer isso depende de sua audiência: O que exatamente você precisa para se comunicar e para quem? E por isso você deve explicar cada elemento de sua estratégia de uma forma que se adapte esse público e as mensagens que deseja transmitir.

Se o objetivo é comunicar a estratégia para os clientes e partes interessadas da organização (público externo), um bom lugar para começar sua pirâmide é com uma declaração de visão. Para um público interno, o "porquê" nível pode concentrar-se na declaração de missão, ou mesmo incluir visão e da missão em sua pirâmide.

Depois de ter descrito o "porquê", os próximos passos da construção de sua pirâmide deve definir o "quê", o "como" e, finalmente, o "quem". E você precisa fazer isso de uma forma que explica claramente a sua estratégia para o seu público específico.

Lições aprendidas

A Pirâmide de Propósito é uma representação gráfica do plano estratégico de uma organização. Ao colocar os vários elementos de um plano estratégico em uma forma de pirâmide os tornará mais fácil de ser visto e entendido, assim como as relações entre os diferentes elementos do plano.

Não há regras rígidas e rápidas para a construção de uma Pirâmide de Propósito: Use para transmitir o seu plano na forma que seu público-alvo provavelmente irá entender.

Até o nosso próximo encontro!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

OS LADRÕES DO TEMPO

Certa vez Benjamin Franklin disse: O tempo perdido não se encontrará nunca mais. No mundo corporativo, há uma legião de ladrões de tempo, os chamados desperdiçadores. Eles agem sorrateiramente, reduzindo sua eficácia, comprometendo suas metas, causando-lhe até mesmo stress. Veja a seguir os principais fatores mapeados e se estão presentes em sua vida.

  1. Interrupções: significam que você tem valor, amigos ou detém informações de interesse dos outros. As interrupções acontecem por telefone, e-mail ou visitam você pessoalmente. Para reduzi-las: 
·      Aprenda a dizer NÃO e seja firme;
·      Atenda às pessoas em pé;
·      Mantenha a porta da sala fechada;
·      Continue escrevendo enquanto atende alguém;
·      Filtre telefonemas e e-mails;
·      Evite ser receptivo a visitantes inesperados;
·    Retire ou desloque cadeiras da sala dificultando a acomodação de terceiros;
·      Use as palavras mágicas: desculpe-me, por favor, e por gentileza.

  1. Comunicação Deficiente: ocorre quando responsabilidades e autoridade não estão definidas com clareza na empresa ou quando há subordinados em excesso. A posologia consiste em: 
·      Defina com clareza metas e objetivos;
·      Determine responsabilidades e atribuições;
·      Utilize linguagem simples, concisa e sem ambigüidades;
·      Na dúvida, pergunte: procure fazer certo na primeira vez;
·  Forneça informações seguras para permitir tomada de decisão consistente e ação imediata;
·      Lembre-se de que a regra de ouro chama-se delegar.

  1. Reuniões: muitas são desnecessárias e agendadas sem critério. Duram muito tempo, tornam-se evasivas e não geram resultados. Para torná-las produtivas: 
·      Agende as reuniões com antecedência;
·      Convoque apenas as pessoas diretamente envolvidas com o tema;
·      Defina a pauta e comunique a todos com antecedência;
·      Determine horário de início e término;
·      Mantenha a pauta e busque a objetividade;
·      Não permita interrupções externas e mantenha celulares desligados;
·      Promova debates, tire conclusões, tome decisões e determine como agir;
·      Faça ata ou memorando com resumo da reunião constando a assinatura dos participantes;
·      Faça reuniões curtas em pé.

  1. Telefone: imprescindível na vida moderna, constitui-se no maior vilão das interrupções e, por conseguinte, numa das fontes mais significativas de desperdício de tempo. Algumas dicas: 
·      Reserve horários para fazer e receber ligações;
·   Relacione os telefonemas a serem feitos em ordem de prioridade;
·   Prepare-se para cada uma das ligações, munindo-se previamente de informações;
·      Identifique-se no início da ligação – as pessoas não são obrigadas a reconhecer sua voz;
·      Deixe recados claros e concisos;
·      Concentre-se em ouvir a pessoa com quem estiver falando, evitando desviar a atenção;
·      Nunca prometa retornar uma ligação se estiver despreparado para tal ou não desejar fazê-lo;
·      Nada de desculpas ou mentiras: use da honestidade dizendo que não pode atender naquele momento;
·      Encerre suas conversas com cortesia, porém com objetividade.

  1. Celular: na mesma proporção em que agiliza as comunicações, também atua como agente de interrupções, invadindo inclusive sua privacidade. Sugestões para otimizar seu uso: 
·      Desligue o aparelho quando estiver em reunião ou realizando tarefa que exija concentração;
·      Mantenha-o em vibracall para atender urgências;
·      Utilize o olho mágico para selecionar as ligações que merecem ser atendidas;
·      Recolha mensagens na caixa postal duas vezes por dia e retorne as ligações em horários pré-determinados;
·      Grave uma mensagem personalizada no correio de voz;
·      Considere a possibilidade de habilitar um segundo aparelho apenas para emergências, mas divulgue o número com seletividade;
·      Evite atendê-lo quando estiver em casa.

  1. E-mail: substitui o telefone com objetividade. Entretanto, quando utilizado sem critério, torna-se fonte de interrupções, mal-entendidos e até disputas judiciais. Formas de gerenciá-lo: 
·      Instale um serviço anti-spam;
·      Baixe suas mensagens no máximo quatro vezes por dia em horários pré-definidos;
·      Responda de imediato as mensagens recebidas e determine um tempo para fazê-lo;
·      Utilize o subject (assunto) para classificar as mensagens;
·      Organize pastas diversas para arquivamento;
·      Crie regras de mensagens;
·      Tenha uma assinatura eletrônica;
·      Utilize um corretor ortográfico.

  1. Internet e Intranet: são instrumentos importantes para acelerar a comunicação e busca de informações. Mas vale lembrar que, às vezes, pode ser mais eficiente caminhar até a estação de trabalho de seu colega. Além disso: 
·      Avalie de maneira criteriosa o uso da intranet e de comunicadores como ICQ e Messenger;
·      Tal qual o telefone e e-mail, seja seletivo e coerente no envio e recebimento de mensagens;
·      Atenção com os sites navegados em virtude do risco de vírus e spys (programas espiões);
·      Solicite suporte ao responsável pela manutenção da rede caso note alguma irregularidade;
·      Deixe de assinar e-zines e não autorize a divulgação de dados seus ou da empresa.

Decerto há outros fatores de desperdício de tempo que poderíamos relacionar. Mas atentando para estes sete aspectos, é certo que sua produtividade pessoal aumentará. 

E esteja sempre a postos para a ocorrência de imprevistos. Eles são imponderáveis, por isso, deixe espaço em sua agenda para contratempos. Planeje seu dia e sua vida tendo em mente: “e se...”.

Até o nosso próximo encontro!


Autor: Tom Coelho, com formação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp - www.tomcoelho.com.br.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

COMO AGREGAR VALOR NA PRÁTICA

Desculpe-me voltar ao assunto, mas diversos leitores entraram em contato pedindo que eu desse um exemplo de como agregar valor na empresa. Em poucas linhas neste artigo procurarei dirimir suas dúvidas sobre o assunto.

Como profissional você ouve o tempo todo: “Você precisa agregar valor a seu trabalho!”, “Tem que ser mais competitivos agregando valor para o cliente!”, entre outras frases similares. Por outro lado você foi contratado para alcançar resultados. Esses resultados devem contribuir para o seu crescimento profissional e da empresa. Se você não atender estes dois requisitos - direta ou indiretamente - como sua empresa poderá justificar o que paga a você?

O conceito de agregação de valor é bastante simples, mas implementá-lo na prática costuma ser mais complexo, mas também não chega a ser um “bicho de sete cabeças”.

Na AVANTTS encontrei uma tabela simples e prática sobre como agregar valor, que vale a pena reproduzir aqui. O que mais gostei é sua aplicabilidade a quase qualquer tipo de atividade. Um empreendedor ou gestor pode usar a lista para determinar se os esforços investidos estão agregando valor ao negócio… da mesma forma, um profissional pode usá-la para perceber se suas atividades são burocráticas ou se realmente trazem benefícios para a organização.

Vamos aos pontos.  Para agregar valor você precisa:

Aumentar

Reduzir

Melhorar

Criar

Receitas
Lucros
Crescimento
Mercado
Participação
Retenção
Retorno sobre Investimento
Retorno sobre Ativo
Eficiência
Fluxo de Caixa
Visibilidade
Custo
Tempo
Esforço
Reclamações
Risco
Conflito
Papelada

Produtividade
Processos
Serviço
Informação
Moral
Imagem
Reputação
Habilidades
Qualidade
Lealdade

Estratégias
Sistemas
Processos
Negócios
Produtos
Serviços
Marcas


E aí, consegui encaixar suas atividades em um ou mais destas categorias? Sempre avalie como pode reforçar ainda mais o valor que você agrega, além de expandir suas atividades para outras categorias.

Até o nosso próximo encontro!


Autor: AVANTTS - http://www.dihitt.com/