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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A SABEDORIA DO SAMURAI

Conta-se que, perto de Tóquio, vivia um grande samurai. Já muito idoso, ele agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, apareceu por ali um jovem guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos. Era famoso por usar a técnica da provocação.

Utilizando-se de suas habilidades para provocar, esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de inteligência e agilidade, contra-atacava com velocidade fulminante.

O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.

Assim que soube da reputação do velho samurai, propôs-se a não sair dali sem antes derrotá-lo e aumentar sua fama.

Todos os discípulos do samurai se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio.

Foram todos para a praça da pequena cidade e diante dos olhares espantados, o jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre.

Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu sereno e impassível.

No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado calado tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:

- Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

O sábio ancião olhou calmamente para os alunos e, fixando o olhar num deles lhe perguntou:

- Se alguém chega até você com um presente e lhe oferece, mas você não o aceita. Com quem fica o presente?

- Com quem tentou entregá-lo, respondeu o discípulo.

- Pois bem, o mesmo vale para qualquer outro tipo de provocação e também para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre.

- Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

Por essa razão, a sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, se você não o permitir.

Lição Aprendida: Sempre que alguém tentar tirar você do sério, lembre-se da sábia lição do velho samurai. Lembre-se, ainda, que seus atos lhe pertencem. Só você é responsável pelo que pensa, sente ou faz. Só você, e mais ninguém, pode permitir que alguém lhe roube a paz ou perturbe a sua tranqüilidade.

Fonte: Autor desconhecido - Momentos de Reflexão: http://www.reflexao.com.br/index.php

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

MINHA EQUIPE É DE OURO

Ao contrário do que muita gente pensa, motivar uma equipe não é “custo”, é “investimento”. Ela dá “lucro” para as empresas e para as pessoas. O segredo está em descobrir o que motiva o grupo para que se possa obter o máximo dele.

Aí está onde os gerentes normalmente erram. Motivar a equipe é muito mais do que dar “tapinhas nas costas”, distribuir sorrisos gratuitos (lembre-se que você acaba rindo na hora errada), viver elogiando etc. A equipe é formada por indivíduos que têm necessidades e desejos ímpares, por isso é importante dedicar-se algum tempo para as pessoas que a compõe. Afinal, não existe nada mais desigual do que tratar todo mundo igual!

Além disso, deve-se desenvolver um programa baseado no tripé: educar, treinar e fazer, para explorar o máximo do potencial de cada um e desenvolver um ambiente propício ao crescimento pessoal e profissional do grupo.


A Abordagem Holística de Maslow


Em sua abordagem holística, Maslow diz que as empresas devem ser vistas como organizações que têm como missão maior satisfazer a necessidade de sobrevivência do ser humano. Quem fizer isso da melhor maneira ganhará o lucro desejado. A empresa é um dos ancoradouros do ser humano e um lugar onde ele poderá realizar o seu potencial.


Mais adiante observa: O potencial mental das pessoas – maior ou menor velocidade de aprendizado – é aleatório, não sendo na sua origem, afetado por nenhum fator.


O que ele demonstra é que os indivíduos têm limitações em sua capacidade de aprendizagem em relação à unidade de tempo. Isto é, algumas pessoas apreendem em menor tempo que as outras. Isso não quer dizer que quem demora mais tempo para apreender seja menos inteligente do que outra. Mas, sem dúvida alguma, isto traz algumas conseqüências para as políticas de recursos humanos da empresa, tanto que Maslow estabeleceu três premissas:


1. Todo programa de educação e treinamento deve ser baseado no lema educar, treinar e fazer. Se é difícil educar e treinar as pessoas, só devemos faze-lo quando diante de uma necessidade evidente advinda da necessidade da empresa.


2. Como a educação e treinamento são limitados no tempo, deve-se faze-lo por toda vida do colaborador de forma planejada, sistemática e contínua.


3. Como é difícil educar e treinar as pessoas hábeis nas atividades necessárias à sobrevivência da empresa, as pessoas devem ser retidas na empresa.


Tudo o que foi apresentado nos leva, forçosamente, a um outro conceito: o do crescimento do seu humano. Este conceito está baseado na intenção de que as pessoas devem fazer sempre serviços de valor agregado cada vez maior.


Maior valor agregado para as pessoas significa trabalho no qual se pensa, planeja, escreve, fala, ordena, mostra, instrui etc., ao invés de copiar, seguir obedecer etc.


Aí está o grande desafio do gerente: planejar programas, treinamentos e atividades que contribuam de forma efetiva para o crescimento do ser humano e da empresa.


Ao fazer isso, você terá o direito de dizer: Minha equipe é de ouro!


Fontes:

SILVA, Antomar Marins e – Gestão Estratégica de Negócios: Pensamentos e Reflexões, Rio de Janeiro, Grifo.

MASLOW, A. H. – Motivation and Personality, New York, Harpes & How Publisher.

CERQUIRA, Wilson ­– Endomarketing: Educação e Cultura para a Qualidade, Rio de Janeiro, Qualitymark.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

AS 36 ESTRATÉGIAS CHINESAS

Este breve tratado medieval chinês sobre a “arte da guerra” foi redescoberto, por acaso, em 1941, numa livraria no Norte da China. Estima-se que ele foi escrito no final da Dinastia Ming, ou Império do Grande Ming que governou a China de 1368 a 1644, depois da queda da Dinastia Mongol dos Yuan acabando com o período de caos iniciado por Sima Yam em 1263.

Tornou-se um dos tratados militares mais lidos em todo o mundo pela sua dupla vertente: quer como documento histórico da cultura chinesa e obra secular sobre estratégia quer como, em última instância, obra intemporal e abrangente que permite aplicar máximas orientais a situações do quotidiano.

Ele não é um uma obra de um só autor em particular. Ele foi escrito ao longo do tempo por diferentes pessoas: especialistas em tática militar, comerciantes, filósofos, escritores e pessoas comuns.

Foi elaborado, enriquecido e aperfeiçoado ao longo de séculos anos de guerra, golpes de estado, intrigas do império, competência econômica etc. Assim, qualquer pessoa pode usá-lo para entender a história, política, negócios e relações humanas. Oferece conselhos práticos para qualquer situação: vendas, tecnologia, táticas, pessoas etc. Quando você domina estas 36 estratégias, estará preparado para encontrar soluções a qualquer tipo de problema e será capaz de adaptar-se a toda classe de circunstâncias. Por isso dizem que quando você as domina você dominou a Arte da Estratégia.

Situações possíveis

Elas se subdividem em seis grupos de estratagemas. Cada grupo está relacionado a uma condição geral em que você poderá se encontrar:

  • Superioridade e Domínio
  • Igualdade e Busca do Desequilíbrio
  • Ataque e Economia de Esforços
  • Confusão e Busca de Equilíbrio
  • Decepção e Busca de Vantagem
  • Perigo e Sobrevivência

Trace a sua estratégia para 2010!

Nota do autor: O ideograma que aparece no topo do artigo significa “verdade”.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

VOCÊ CONSEGUE SE SUPERAR?

A revista Motivação publicou matéria especial sobre a importância dos tombos e “pancadas” que levamos na vida. Além de diversas histórias de pessoas, famosas ou não, que atingiram o sucesso depois de muitas dificuldades, alguns especialistas explicam como os tombos e pancadas podem ajudar as pessoas a conquistarem o que desejam!

O especialista em motivação Gilclér Regina diz que é possível obter muito aprendizado com as dificuldades: As adversidades são grandes universidades, e nunca o real problema das pessoas. As atitudes que temos diante dessas dificuldades é que são os problemas. Não se conhece um campeão pelo tamanho do tombo, e sim pela sua capacidade de se levantar.

Roberto Shinyashiki, psiquiatra, escritor e conferencista, concorda e acrescenta que os campeões nunca se importam muito em perder nem com o que perdem:
O campeão fica bravo com a derrota, com a dificuldade, mas levanta a cabeça para pensar no próximo desafio.

Então, quando levar um tombo ou uma bordoada, lembre-se de aproveitá-los da melhor maneira.
É possível aprender muita coisa com os momentos difíceis, principalmente sobre nós mesmos, sobre como somos capazes de superar as dificuldades. Não costumamos reconhecer nosso próprio potencial, mas, nos momentos difíceis, em que precisamos nos superar, começamos a entender o quanto somos superiores a qualquer dificuldade que possa aparecer. Enfrentar crises pessoais faz com que nosso autoconhecimento seja desenvolvido e passemos a entender seu real potencial, explica Gilberto Wiesel, pós-graduado em marketing e especialista em motivação.

E você, levou uma bordoada ou tombo no caminho rumo ao sucesso? Qual foi sua atitude diante disso? Aprendeu algo e seguiu em frente ou ficou paralisado devido à dificuldade? Quero conhecer a sua história e, para contá-la, basta acessar a Comunidade VendaMais (http://www.comunidadevendamais.com.br). Lá, entre no Grupo Motivação e participe do fórum de discussão: Qual é a sua atitude diante das dificuldades? Participe, conte sua história!

Fonte: Karen Jardzwski – Redatora-chefe da revista Motivação karen@motivaonline.com.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MAU HUMOR PEGA?

São comuns as queixas de pessoas pouco, relativamente ou muito insuportáveis. Filhos que se queixam de pais muito mau-humorados, pais que reclamam de filhos ou de namorados, esposas, amigos, enfim, conviver com uma pessoa mau-humorada é difícil e desagradável.


Se de uma hora para a outra, sem motivo aparente, você se pega reclamando de tudo e passa a maior parte do tempo de mau humor, com dificuldades em sentir prazer em atividades de rotina, sempre com cansaço e falta de energia, fique atento, você pode estar sofrendo de uma doença chamada Distimia.


O transtorno distímico é caracterizado por um quadro de depressão crônica, porém menos grave que o transtorno depressivo maior. O sintoma essencial da Distimia é o achado de depressão do humor, quase que diariamente, por um período de pelo menos dois anos, porém sem necessidade dos outros critérios de depressão maior. Comumente, os pacientes queixam-se também de distúrbios do apetite e do sono, bem como de baixa auto-estima.


A distimia é um dos transtornos do humor mais comuns. Estima-se que esse distúrbio acometa entre 3% a 5% da população geral, afetando igualmente homens e mulheres. Vale lembrar que muitas pessoas portadoras dessa doença não sabem que têm tal problema. Elas acreditam que os sintomas de pessimismo, negativismo, tristeza e baixo nível de energia são componentes normais de sua personalidade.


O filósofo Sêneca tentou desprezar o termo Distimia por crer que o latim não necessitava importar palavras de outra língua e escreveu um belíssimo trabalho intitulado “A Tranqüilidade da Alma”. Mas, a despeito da belíssima descrição do tipo psicológico depressivo e melancólico, Sêneca não conseguiu expressão latina que completasse a idéia de Distimia.


Quais as causas da distimia?


Provavelmente existem várias causas, dependendo de cada caso. Está claro que as pessoas que enfrentam muitas situações de estresse, na vida, apresentam risco aumentado de desenvolverem depressão crônica. Esses eventos são representados por: perda de um ente querido, estresse crônico associado à pobreza ou ao desemprego, doença crônica ou dor crônica. Algumas pessoas também podem apresentar fatores genéticos que predisponham à depressão crônica, e esses pacientes podem desenvolver distimia, independentemente do ambiente em que vivem.


Existem, ainda, alguns hábitos que podem aumentar a chance de uma pessoa tornar-se deprimida, como ter um estilo de pensamento negativista, tendência ao pessimismo, sensação de que nada pode ajudar, relutância em fazer alguma coisa para mudar certas realidades indesejadas.


Qual o melhor tratamento?


Não procure se auto-medicar. O melhor tratamento é aquele que ajuda a aliviar os sintomas do paciente mais rapidamente e deve ser receitado e acomapnhado por um médico.


De uma maneira geral, os antidepressivos conseguem proporcionar certo bem-estar após um a dois meses. Medicamentos antidepressivos de diferentes classes, mostraram benefício no tratamento desse distúrbio. A psicoterapia também pode ser uma ferramenta útil e ter algum efeito na depressão crônica, após alguns meses. Se o tratamento não estiver funcionando, converse com o seu médico, para que ele possa avaliar a modificação do mesmo.


Fonte: http://blogboasaude.zip.net/index.html

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

KAIZEN: HOJE MELHOR DO QUE ONTEM

Kaizen é uma palavra de origem japonesa com o significado de melhoria contínua, gradual, na vida em geral (pessoal, familiar, social e no trabalho).


Nos anos 50, os japoneses retomaram as idéias da administração clássica de Taylor e as críticas delas decorrentes para renovar sua indústria e criaram o conceito de Kaizen, que significa aprimoramento contínuo. Essa prática (exprimindo uma forte filosofia de vida oriental e sendo, por sua vez também, uma filosofia, uma cultura) visa o bem não somente da empresa como do homem que trabalha nela. As empresas são municiadas com ferramentas para se organizarem e buscarem sempre resultados melhores. Partindo do princípio de que o tempo é o melhor indicador isolado de competitividade, atua de forma ampla para reconhecer e eliminar os desperdícios existentes na empresa, sejam em processos produtivos já existentes ou em fase de projeto, produtos novos, manutenção de máquinas ou, ainda, processos administrativos.


Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje!


Para o Kaizen, é sempre possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido implantada, seja ela na estrutura da empresa ou no indivíduo. Sua metodologia traz resultados concretos, tanto qualitativamente, quanto quantitativamente, em um curto espaço de tempo e a um baixo custo (que, conseqüentemente, aumenta a lucratividade), apoiados na sinergia gerada por uma equipe reunida para alcançar metas estabelecidas pela direção da empresa.


O Sistema de produção Toyaota é conhecido pela sua aplicação do princípio do Kaizen.

Uma analogia conhecida é a de uma história chamada "O Tesouro de Bresa", onde um pobre alfaiate compra um livro com o segredo de um tesouro. Para descobrir o segredo, ele tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas, começam a surgir oportunidades, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar. Depois, é preciso decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro. O processo de melhoria não deve acabar nunca, e os tesouros são conquistados com saber e trabalho. Por isso, a viagem é mais importante que o destino.

E você, tem melhorado?

domingo, 1 de novembro de 2009

VÁ AO GEMBAKAIZEN

GEMBA é uma palavra japonesa que, em português, representa o local onde ocorrem as operações, atividades, ações, enfim as coisas que são realmente importantes para a empresa. Portanto podemos dizer que é o local onde os produtos ou serviços são produzidos.

Esta palavra está inserida dentro da filosofia KAIZEN, que segundo Masaaki Imai, é um conjunto de idéias para manter e melhorar continuamente os padrões existentes. É uma nova postura de trabalho envolvendo todas as pessoas da organização, desde a alta organização até o chão de fábrica. Fazer melhoria todos os dias é a rotina de trabalho de todos. Em outras palavras, local onde as dificuldades serão superadas e resolvidas se forem discutidas e analisadas no seu ponto de ocorrência, ou seja, no GEMBA.

O GembaKaizen® é uma ferramenta de gestão da melhoria contínua, orientada para a eliminação de desperdícios, maximização da produtividade e da rentabilidade. Consiste em colocar em prática uma metodologia de melhoria contínua gradual que não implica em significativo aumento de despesas e investimentos. As atividades de melhoria envolvem não apenas os processos produtivos, mas também as áreas de marketing, de vendas, de desenvolvimentos, administrativas e financeiras.

Dentro de uma empresa, por exemplo, existem vários problemas de administração, comercialização, logística etc. e que devem ser analisados, discutidos e resolvidos no GEMBA e não na sala do gestor, o que em nosso país normalmente acontece.

Faz parte da cultura da maioria das empresas o gerente administrar suas áreas através de planilhas, gráficos, indicadores ou de softwares sofisticados. Gerenciar desta forma não é um erro, mas deve estar bem claro para o gestor – comenta Rogério Oliveira – que os resultados apresentados só poderão ser alterados se houver uma ação no GEMBA.

A ação no GEMBA está ligada diretamente a MUDA, outra palavra japonesa que quer dizer perda ou desperdício.

Os benefícios para as empresas ocidentais são: aumento de produtividade sem investimentos significativos; reduções nos custos de produção; aumento da capacidade de reação às mudanças de mercado e motivação dos colaboradores.

Nota: Massaki Imai é o “guru” do GembaKaizen®.

OLIVEIRA, Rogério – Colunista da Qualidade Brasil – www.qualidadebrasil.com.br