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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

COMO ENFRENTAR O STRESS DO FIM DO ANO NO SEU NEGÓCIO

É uma época mais difícil por três motivos, diz João Roncati, diretor da People+Strategy. “No final do ano, há um acúmulo de despesas: por exemplo, o 13º salário para a equipe e as maiores compras de estoque para as vendas de Natal, as quais geram uma pressão por resultado. Na nossa cultura trabalhamos com ciclos e também há a pressão psicológica de fechar um ciclo, para começar um novo em 2017. Por fim, há um buraco entre o fim do ano e o carnaval, que virou uma habitualidade negativa. Muitas decisões são postergadas e isso gera ansiedade – se algo não é fechado em dezembro, pode acontecer só em março.”

“O volume de pedidos costuma aumentar nessa época e, com isso, podem aumentar também as reclamações e as dívidas”, completa Victor Barcala, professor de gestão e vendas do Ibmec/MG. “Isso dificulta a vida do empreendedor, se ele não está preparado para isso. Em resumo: as ineficiências da empresa costumam aparecer mais.”


A solução para nunca mais passar pelo mesmo estresse – e até transformar dezembro em uma boa época para as finanças empresariais – está justamente nessa preparação prévia.

“Não adianta não se planejar no ano todo e no último mês querer recuperar tudo. O empreendedor tem que olhar todos os meses e saber quais meses são mais fracos no seu negócio. Assim, ele consegue se programar para incentivar mais as vendas nessa época”, explica Celso Fortes, CEO da agência Novos Elementos. “Se você entrar no modo automático, é fácil cair em armadilhas: é como estudar para uma prova apenas na véspera.”


Mas o que fazer agora, que o estresse com o fim do ano já chegou? Confira algumas dicas para controlá-lo e manter seu negócio produtivo em dezembro:

1. Faça uma auto avaliação e aprenda com os erros

O primeiro passo para não se estressar no fim do ano é olhar para dentro de si e entender que todos os erros se traduzem em aprendizados para o futuro.

“Tem gente que teme o fracasso e o coloca de lado só pelo medo de assumi-lo. Mas é preciso lembrar que os únicos que nunca fracassaram são os que nunca fizeram nada de inovador. Não existe nenhum empreendedor de sucesso que nunca tenha errado”, explica Fortes, da agência Novos Elementos. “A diferença é que alguns empreendedores transformam erros em acertos, enquanto outros os enterram ou deixam que eles tomem proporções absurdas para então resolver a situação.”


Na prática, tenha uma lista de tudo que deu errado em 2016, para que você possa melhorar no ano seguinte, recomenda Barcala, do Ibmec/MG.

“O excesso de imediatismo e otimismo fazem muitas empresas fecharem, por não terem se planejado o suficiente. Se o empreendedor não aprender com os erros deste ano, eles irão aparecer no ano seguinte. Sem paciência e uma visão de longo prazo, o empreendimento logo irá perder competitividade frente às melhorias de outros negócios.”

Por exemplo: você tem funcionários desmotivados e resolve trocar a equipe. Mas, se você nem entendeu por que eles estavam desmotivados, o problema foi apenas postergado. Logo, os novos funcionários também estarão desmotivados.

2. Olhe também para outros empreendedores

Além de olhar para seus próprios erros, uma boa dica para reduzir o estresse no final de ano é buscar exemplos que o inspirem.

“Não tenha vergonha de olhar para o lado e aprender com quem faz melhor. O empreendedor deve analisar se alguém se planejou mais do que ele, ou se cometeu algum erro que ele ainda não tenha cometido. Das duas formas, ele começa 2017 menos fragilizado”, aconselha Roncati.


Além de falar com empreendedores presencialmente, também dá para conseguir exemplos sem nenhum esforço e investimento: na internet, há muitas dicas, modelos de negócios e planilhas de gestão.

3. Priorize e parta para a ação

Para não deixar a ansiedade tomar conta, outra boa dica é priorizar suas tarefas: não dá para arrumar todo o negócio em apenas um mês, então é hora de atender as demandas mais significativas.

“É preciso parar e fazer esse planejamento pequeno, se não o fez ao longo do ano. Com esse cuidado, você não fica tão mal assim no começo do ano seguinte”, explica Roncati, da People+Strategy. “Isso também pode ser visto na pessoa física, com pagamentos de IPVA e seguro do automóvel, por exemplo.”


Acima de tudo, o grande objetivo é que você continue empreendendo em 2017, recomenda Barcala, do Ibmec/MG. “Se houver algum grande fornecedor ou banco a pagar, que pode impedir que sua empresa continue, coloque isso como prioridade.”

4. Comece a planejar como será seu 2017

Agora que você já refletiu sobre seus erros, anotou novas estratégias e organizou um plano de ação para dezembro, é hora de planejar 2017 em detalhes.

“Mantenha a calma e saiba que o tempo que passou não irá voltar. Viver o presente em caos não soluciona nada; é melhor planejar o futuro, que se tornará presente em breve. Assim, seu novo presente será uma situação melhor”, explica Fortes, da Novos Elementos.


“É o momento de rever seu negócio: fazer o balanço financeiro, achar pontos de melhoria e observar como todos os mercados estão mudando – seja por consolidações ou por inovações”, detalha. “Faça menos promessas e mais projeções nesse final de ano.”

Pense nisto e tenha uma ótima semana e se precisar... posso ajudá-lo!

Leia: Liderando o seu Time sem Stress – Prof. Antomar Marins e Silva, MBA

Fonte: Exame.com


domingo, 11 de dezembro de 2016

PARA O SUCESSO DA SUA EMPRESA EM 2017, É PRECISO PLANEJAR!

Para conquistar a vitória nos esportes coletivos, os técnicos planejam suas estratégias antecipadamente. Visualizas as oportunidades nas áreas mais fracas dos adversários e ficam atentos às habilidades de seus craques, o local do jogo, a torcida, assim como cuidam dos pontos fortes e fracos da sua própria equipe e a situação na tabela do campeonato.

Da mesma maneira, você deve aprender a planejar a sua empresa.

Definir de quais eventos/mercados vai participar e quais tem possibilidade real de ganhar, considerando o seu mercado de atuação e seus competidores/concorrentes.


Ao aprender a analisar o mercado com foco, você pode identificar oportunidades para ganhar dinheiro, descobrir como se diferenciar da concorrência e como lidar com concorrentes que podem ameaçar a lucratividade do seu negócio.

É importante também você identificar os pontos fortes e pontos fracos da sua empresa, para entrar no jogo com uma estratégia que considere as limitações do seu próprio negócio diante da concorrência.


É muito difícil ganhar todos os jogos em um campeonato, e por esta razão você deve definir com cuidado as ações a serem realizadas em um determinado período de tempo para chegar ao seu objetivo final, ganhar o campeonato, conquistar o sucesso empresarial.

É importante prever os possíveis resultados inesperados que podem acontecer no caminho, partidas consideradas fáceis que podem ser perdidas, de maneira que você possa rapidamente ajustar a estratégia da empresa à realidade de um mercado que muda o tempo todo.

A elaboração de todo este plano para se chegar aos objetivos da empresa é chamada de Planejamento Estratégico.

Se precisar de ajuda peça ajuda: antomar.marins@gmail.com

Pense nisto e tenha um ótimo fim de semana!


Fonte: SEBRAE-PR

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

QUEM TOMA A DECISÃO NA ADMINISTRAÇÃO?

O Que é Tomada de Decisão?

Tomada de decisão é um processo cognitivo que resulta na seleção de uma opção entre várias alternativas. É amplamente utilizada para incluir preferência, inferência, classificação e julgamento, quer consciente ou inconsciente.  Existem duas principais teorias de tomada de decisão – teorias racionais e teorias não racionais – variando entre si num sem numero de dimensões.

Teorias racionais são por excelência normativas, baseadas em conceitos de maximização e otimização, vendo o decisor como um ser de capacidades omniscientes e de consistência interna.


Teorias não racionais são por excelência descritivas, e têm em consideração as capacidades limitantes da mente humana em termos de conhecimento, memoria e tempo. Utilizam heurísticas como procedimento cognitivo, fornecendo uma estrutura mais realística dos processos de tomada de decisão.

Tomada de Decisão na Administração

Na administração, a tomada de decisão é o processo cognitivo pelo qual se escolhe um plano de ação dentre vários outros (baseados em variados cenários, ambientes, análises e fatores) para uma situação-problema. Todo processo decisório produz uma escolha final. A saída pode ser uma ação ou uma opinião de escolha. Ou seja, a tomada de decisão refere-se ao processo de escolher o caminho mais adequado à empresa, em uma determinada circunstância.


Nível de importância dentro da organização:
  • Altamente importantes;
  • Importantes;
  • Medianamente importantes;
  • Pouco importantes;
  • Não importantes.

Estruturação:
  • Estruturadas;
  • Não-estruturadas.

Previsibilidade:
  • Rotineiras ou cíclicas;
  • Não rotineiras ou acíclicas;
  • Inéditas.

Qualquer decisão tomada na empresa ela será afetará no geral, por isso; tem que ser bem pensada a alternativa a ser escolhida, pois, deve-se pautar a tomada de decisão orientando-se e definindo caminhos a serem percorridos e pensar no que poderá ser afetado através desta decisão.


Tomar uma decisão é uma responsabilidade enorme, maior ainda para quem tem pouca experiência de trabalho, existem pessoas que tem facilidade com o processo de tomada de decisão e outras que colocam uma importância que às vezes o problema não merece e acabam por fazer errado, ou criar problema maior.

Antes de tomar uma decisão deve ser feito todo um estudo, um processo de análise para tentar diminuir a chance de que a decisão que foi escolhida seja a errada e acabe resultando em consequências negativas para a empresa.

A necessidade de se tomar decisão ocorre num momento de impasse em que a mais de uma opção a seguir. Cada um de nós toma decisão baseada em aspectos subjetivos, a subjetividade não tem medida perfeita ela é organizada, sistemática e objetiva. Por isto lembre-se: “você pode “tomar uma decisão certa no momento errado, errado no momento certo, errado no momento errado ou certo no momento certo.”

Reflita sobre isto e tenha uma ótima semana.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

COMO MEDIR A QUALIDADE E A PRODUTIVIDADE DA EMPRESA

Indicadores de qualidade medem a capacidade de atender às expectativas dos clientes. E os de produtividade, a utilização dos recursos disponíveis.

Os indicadores da qualidade, ou indicadores da satisfação dos clientes, medem como o produto (ou serviço) é percebido pelo cliente e a capacidade de atender às expectativas dos clientes. Podem ser aplicados para a empresa toda, para um processo específico ou para uma área da empresa.


Pode-se dividir os indicadores da qualidade em dois tipos:

·              Indicadores da não-qualidade.
·              Indicadores da qualidade.

Indicadores da qualidade medem o total de erros, não-conformidades ou desvios que acontecem em um processo em relação ao total que foi produzido. A comparação do resultado obtido na medição de um indicador da qualidade com o índice-padrão de aceitação definido para um determinado processo (ou seja, índice desejado) é chamada de eficácia.

Como o índice desejado na medição é um Indicador da Qualidade de 100%, principalmente quando se pensa em termos de Qualidade, o número resultante da medida de um Indicador da Qualidade é o mesmo da medição da eficácia.

Indicadores de produtividade

Os indicadores de produtividade são ligados à eficiência. Estão dentro dos processos e tratam da utilização dos recursos para a geração de produtos e serviços. Medir o que se passa no interior dos processos e atividades permite identificar problemas e, consequentemente, preveni-los para que não tragam prejuízos aos clientes.


Os indicadores de produtividade são muito importantes, uma vez que permitem uma avaliação precisa do esforço empregado para gerar os produtos e serviços. Além disso, devem andar lado a lado com os de qualidade, formando o equilíbrio necessário ao desempenho global da organização.

Para quantificar a produtividade interna da empresa, deve-se comparar o que foi gerado com o que foi empregado de recursos para produzir determinado artigo. O resultado indicará o quanto está sendo consumido ou utilizado para cada unidade do que foi produzido ou entregue.

Ao contrário dos resultados dos indicadores da qualidade, que aparecem na forma de percentual, os indicadores da produtividade são uma relação entre duas unidades de medida diferentes: uma que quantifica os recursos utilizados e outra que quantifica as saídas produzidas.


É de extrema importância que os indicadores sejam elaborados após a identificação das saídas e dos recursos do processo que vai ser medido. Saídas de um processo são, muitas vezes, recursos de outros. Por exemplo: pessoas treinadas de uma organização são saídas do processo de treinamento, mas devem ser consideradas como recursos disponíveis para os demais processos.

Assim como os indicadores da qualidade, os resultados dos indicadores da produtividade (índices) devem ser comparados com padrões pré-estabelecidos, considerados como os valores aceitáveis para o processo que está sendo medido.

Chama-se de “eficiência do processo” a relação entre o resultado obtido na medição de um indicador de produtividade e o índice estabelecido como padrão do processo.

Pense nisto e tenha uma ótima semana.


Fonte: Sebrae Nacional