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sexta-feira, 24 de junho de 2016

FORNECEDOR OU PARCEIRO DE NEGÓCIOS?

Você Sabe a Diferença Entre Um Fornecedor de Serviço e Um Parceiro? Qual o Perfil de um Fornecedor? E de um Parceiro?

Para uma empresa de serviços a principal diferença entre um Fornecedor e um Parceiro é que os Fornecedores estão focados no curto prazo e os Parceiros comerciais visualizam as transações em médio e longo prazo.

As ações de um fornecedor estão direcionadas para o agora; ou seja, ele está sempre procurando tirar todas as vantagens que puder de seu atual cliente. Na verdade, o fornecedor vê o cliente como um ser passageiro. Trata-se de um vendedor que enxerga a venda como um fim e não como um meio de perpetuar o relacionamento.


Fornecedores pensam apenas em seu bolso e, desde a formulação da proposta até o fechamento do serviço a ser executado, sua única preocupação é com o seu próprio lucro. Eles esquecem que estão sendo contratados para gerarem lucro para o seu cliente. Eles não pensam em fazer mais rápido e mais barato, pois sua conduta é direcionada em ganhar mais e entregar menos.

Esse tipo é como um pintor que economiza meia lata de tinta para usar na próxima obra. Fornecedores não andam um metro a mais, pois eles são ligados ao contrato que mantém com seus clientes, às vírgulas, aos pontos e ao papel. Seguem o que está escrito “ao pé da letra”, não têm flexibilidade e apontam rapidamente aos seus clientes que estão dentro do acordado entre ambos.


Enfim, os fornecedores trabalham com a lógica da linha reta, evitando ao máximo fazer curvas ou ondulações no caminho. São semelhantes ao pedreiro que cair a pá quando chega ao horário de ir embora. Fornecedores não têm senso de urgência e e-mail’s, telefonemas e reuniões sempre podem esperar.

O orçamento de um serviço pode esperar mais um dia, o retorno de uma ligação pode ser na segunda-feira e o e-mail com uma resposta ao cliente não precisa ser hoje. Uma reunião pode durar o dia inteiro, adotando-se a filosofia “amanhã eu vejo isso”. São semelhantes ao encanador que afirma sempre estar a caminho quando a bomba d’água do seu prédio quebra, pois na verdade ele ainda nem saiu de sua própria casa.


Porém, existe uma premissa que todos nós devemos entender: _ nós só descobriremos se contratamos um fornecedor ou um parceiro somente na hora que o problema aparece. Cláusulas contratuais, reuniões e visitas técnicas não são critérios para se distinguir um fornecedor de um parceiro. Quanto ao contrato? Um papel aceita tudo. Com relação às reuniões? O vento leva as palavras. Quanto às visitas técnicas? Elas se tornam meras formalidades.

Já as Parcerias, podemos afirmar que elas são construídas ao longo do tempo, pois se pode perceber facilmente um relacionamento de longo prazo e lucrativo para ambos. Pensar no lucro do cliente é pensar também no seu próprio lucro.

Lembro-me de um vendedor que ofereceu um serviço bem mais barato para o seu cliente, o qual já havia se decidido por outro serviço mais caro. Este cliente se tornou fiel à loja, pois a solução mais barata surtiu o mesmo efeito que a mais cara.

As regras do contrato são importantes, mas são os detalhes que poderão fazer a diferença na renovação do mesmo. Portanto, esteja preparado para andar um metro a mais e lembre-se que a rapidez no retorno é um dos principais sinais de que você está “antenado” com as necessidades do seu cliente. E, também seja rápido mesmo que seja para dizer NÃO a um pedido dele.


Pense nisto e tenha uma ótima semana!

sexta-feira, 17 de junho de 2016

O BOI QUE PENSAVA

Hoje, refletindo sobre os acontecimentos que vem ocorrendo no Brasil, lembrei-me de uma fabula que bem sintetiza estes fatos.

Era uma vez um boi que pensava… ele via seus amigos da boiada se divertindo, saboreando do pasto gostoso, bebendo da água fresca, lambendo o sal mineral… e adoravam ficar embaixo das mangueiras… à sombra. Os bois não pensavam. Mas ele, não se sabe por que, começou a pensar. E como adquiriu o pensamento, ficou curioso. E foi ver o que acontecia na vida dos bois, depois que eles eram tirados dos pastos e entravam nos caminhões. Foi e descobriu. Bois alegres, felizes e sorridentes, sendo colocados num curral, num funil estreito… e quando se aproximavam da porta do abatedouro, via a angustia, o medo e o desespero, então inútil, de toda a boiada…. isso levava alguns poucos minutos… pois até aquele momento, a boiada vivia de felicidade absoluta.


Voltou para o seu pasto e procurou conscientizar seus amigos. Mas, tudo em vão. Os outros bois, felizes, cheios de sucesso, gordos, não davam atenção nenhuma ao boi que pensava… e o expulsaram dali. Ele embrenhou-se na mata, fez amizade com os bichos selvagens e olhava de longe aquela boiada feliz. Um dia, os caminhões vieram e foram todos colocados no transporte. O boi que pensava já sabia do destino de todos eles. Correu para o esconderijo de onde podia ver os últimos minutos da vida dos seus amigos. Muitos ainda riam, gordos, felizes… mas, a cada passo, com o cheiro do sangue no ar, já há uns 10 metros do portal do abate do matadouro, a adrenalina subia e os bois se debatiam de terror. Ao olharem ao longe, viram o boi que pensava observando-os… e gritavam, na linguagem bovina… Ingrato, traidor, por que você não nos avisou. Eu avisei disse o boi que pensava, mas não há nada que um boi possa fazer que mude o destino de uma boiada…

Amigo, caindo na real. Pense, evolua, progrida nos valores e na virtude. Superação não é ficar rico. Superação não é ser feliz à custa dos outros. Superação não é auto ilusão. O que um homem faz, pode mudar o destino de toda a humanidade… mas, não se preocupe tanto com isso. Com certeza, o que você fizer pode mudar o seu destino, e isso já é uma imensa superação.

Pense nisto e tenha uma ótima semana.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

ADENTRAR POR ENTRAR

Esta semana chegou às minhas mãos o excelente texto do artista Pedro Antônio Corrêa, de Tubarão, SC, que tenho o prazer de reproduzí-lo para os leitores do meu blog. Escreve o autor:

Eu não me conformo com esse abuso do verbo “adentrar”, que virou moda. E não venham me dizer que é rabugice de velho, porque não é não! De uns tempos para cá, todo mundo só fala “adentrar” em vez do tradicional e mais que suficiente “entrar”. Se ao menos lhe respeitassem a regência de verbo transitivo direto, contudo. Mas não! O que mais se ouve é: “A polícia adentrou na casa...”, “O padre adentrou na igreja...”, “Eu adentro no meu quarto...”.


Cá entre nós: Não é ridículo? Por que não adentram no raio que os parta!

Felizmente ainda não ouvi a barbaridade: “Eu adentro na porta adentro”, porque, então, seria dentro demais.

P A Corrêa
E eu fico perguntando aos meus botões qual será a diferença que os amantes do “adentrar” encontram entre os verbos entrar e adentrar. Se quem (ou o que) entra fica dentro tanto quanto quem (ou o que) adentra, para que o tal prefixo ad?

Adentrar é mais chique do que entrar?

Huuuum! É isso! Por que, então, não começam a dizer adsair, adficar, adencher, adengordar, adenfiar, adembestar...?

Por que eu me indispus contra o “adentrar”?

Muito simples. “Ad” é uma preposição latina que significa aproximar-se de algum lugar, ir para algum lugar (sem a intenção de entrar nesse lugar). Então, quando se diz: adentrar, adentrei etc., etimologicamente significa: entrar sem entrar, entrei sem ter entrado etc. Não é um absurdo, um tremendo disparate?

Portanto, no meu entender, quem usa o verbo adentrar demonstra ser um indivíduo pedante e pernóstico. Quem não aceita este julgamento, continue adentrando, mas longe de mim, porque eu estou fora!

Mas é tão errado assim o uso do verbo adentrar?

Depende. Quando se quer expressar movimento por um lugar adentro, o verbo adentrar pode ser usado parcimoniosamente em substituição ao advérbio “adentro” e sem preposição, pelo amor de Deus! Exemplos: A polícia adentrou a mansão, atrás do assassino. Os bandeirantes adentravam as matas, impelidos pela ambição.

É isso, amigos que ainda não adquiriram o tal vírus “adentrar”!

Pensem nisto e tenham uma ótima semana.


Autor: PACorrêa (Pedro Antônio Corrêa) - http://www.recantodasletras.com.br/