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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

VOCÊ SABE ESCUTAR?

Dentro do contexto da comunicação, ouvir, talvez seja a mais difícil tarefa dos gestores, pois geralmente ouvimos quando estamos sendo elogiados e não criticados. Algumas pessoas com sérios vícios de audição transformam um diálogo em um “monólogo a dois” e não existe nada mais desagradável do que conversar com uma pessoa que somente fala e não ouve os comentários de seu interlocutor.

Dessa forma, quando o interlocutor estiver falando o silêncio é uma excelente técnica de comunicação, pois ele tem as seguintes vantagens:

  • Supõe total atenção a quem está falando.
  • Descarta a possibilidade de responder com barreiras de comunicação.
  • Exerce sobre o falante uma suave “pressão” para que prossiga falando.
O silêncio deverá sempre ser acompanhado de uma mensagem “não verbal” de interesse, participação e atenção. O Gerente conseguirá isso mantendo o contato visual e recorrendo a expressões tácitas, ou gestos que comuniquem: _ “estou escutando”; “estou atento”.


O silêncio também deve sempre ser acompanhado de reconhecimento com atitudes como balançar a cabeça afirmativamente, posição corporal que indique atenção, ou expressões como “sim”, “entendo”, “certo”, etc., que têm a utilidade polivalente; pois nesse caso:

  • Dão a entender claramente que você está escutando e ouviu.
  • Comunicam que você está interessado no que está ouvindo.
  • Evitam avaliar as mensagens do falante.
Algumas pessoas têm um alto grau de perícia em um aspecto específico de um determinado assunto, e têm também um alto grau de auto consideração pelos seus conhecimentos. Sendo um “expert” no assunto específico, alguns podem ter dificuldades em ouvir passivamente comentários sobre este assunto. Eles pegam as duas primeiras frases e começam as suas pregações isoladas. Essa atitude é um sério defeito que se agrava mais se for um Gestor.


A falha em ouvir as proposições do outro diminui a comunicação ou até mesmo a bloqueia. Uma vez que o interlocutor observa que está falando para “surdos”, ele terminará rapidamente a conversa e, provavelmente, evitará contatos futuros com tal indivíduo.

Um péssimo defeito de todo mau ouvinte é pensar adiante de quem está falando e predizer o que ele dirá. Esta é uma forma de projeção mental que tem perigosas e incômodas implicações. Primeiro, o mau ouvinte que pensa rapidamente pode fazer um comentário errado a respeito da conclusão. Segundo, o mau ouvinte poderá ser rotulado de impertinente pela finalização do pensamento, pois quem está falando não precisa de muletas.


Sendo assim, a atenção é o elemento principal da arte de ouvir; e é uma atitude de respeito e consideração, a qual é inerente ao bom ouvinte. Um indivíduo aprende a ler rápido e pode aprender a se concentrar, ouvir e entender o conteúdo de uma mensagem.

O mau ouvinte está atento somente ao que ele diz não se interessando em ouvir a mensagem do seu interlocutor. Para quem tem este desagradável hábito de não ouvir, deve aprender a desenvolver a habilidade de ler nas entrelinhas, observar as expressões faciais, gestos e movimentos corporais do seu interlocutor.

Deve notar se quem está falando está expondo seus pensamentos ou se é necessário deduzir as suas intenções indiretamente.

Portanto, todo bom ouvinte é aquele que recebe bem as mensagens. O bom ouvinte está constantemente atento para determinar se as afirmativas foram completadas, antes de expor as suas próprias. Todo bom ouvinte, enquanto o outro fala, presta cuidadosa atenção às comunicações não-verbais, e não conclui antes do tema em questão ter se esgotado.


Ouvir é escutar com um propósito. E quando o Gerente apura suas habilidades como ouvinte, ele pode fazer mais em menos tempo. Veremos abaixo algumas dicas para torná-lo um ouvinte mais eficaz:

  • Ouça agressivamente, tentando aprender algo.
  • Ouça com ouvidos sensíveis, sinta empatia pelo seu interlocutor. Não suponha que ele entende seu ponto de vista.
  • Avalie e analise o que ouve. Examine os comentários. Eles são lógicos? Têm credibilidade? Ele fazem sentido? Distinga entre as informações “boas de se ter” e as que são ‘necessárias conhecer”.
  • Reaja ao que ouve, faça perguntas, compare, faça analogias.
  • Ajuste-se ao seu interlocutor, sintonizando-se com gestos, expressões faciais, pausas, comentários secundários e com o ritmo dele.
Pense nisto e tenha uma ótima semana.

Fonte: Prof. Julio

domingo, 14 de fevereiro de 2016

O VENDEDOR QUE QUERIA ENTREVISTAR DEUS

Era uma vez um vendedor muito ético e que gostava muito de gente. Um dia, ele pensou:

-  Para me sentir um profissional completo preciso vender para Deus. Se ao menos eu conseguisse marcar uma entrevista com Ele! Mas como farei a pré-venda?

O vendedor sempre ouviu falar que vender é diagnosticar necessidades, levantar problemas e apresentar soluções.

Mas, quando se trata de Deus, como vender para Ele? Quais são as necessidades de Deus? Que problemas Deus tem para eu oferecer algum benefício?


Ah! Se ao menos eu conseguisse marcar uma entrevista com o Eterno e conhecer os Seus problemas!

Naquela noite o vendedor foi para a cama pensativo e teve um sonho. Um anjo com muita luz se aproximou dele e falou:

-  O Criador ouviu seu desejo e marcou uma entrevista com você terça-feira que vem às 17h35min. Esteja lá na rua G, número 438 onde acontecerá o encontro.

-   Deus manda avisar que é para você não chegar atrasado. Seja pontual com o Grande Arquiteto.

O homem acordou e viu que era verdade, o Eterno ouvira mesmo seus pensamentos e marcou uma entrevista.


E eis que chega a tão esperada terça-feira.

O vendedor vai ao melhor posto de lavagem de carro e deixa seu automóvel brilhando, passa na melhor loja e compra o melhor terno. Afinal, o Cliente era muito especial.

Ao se dirigir para a rua G o vendedor entra num engarrafamento e é abordado por um garoto que lhe suplica:

-  Moço, eu estou vendendo essas balas para ajudar minha mãe, o senhor poderia me comprar algumas?

O vendedor pensa na dor daquela família e resolve comprar todo o estoque de balas da criança.


O menino salta de alegria e diz:

-   Obrigado, agora eu, minha mãe e meus irmãos vamos ter o que comer.

Tão alegre e saltitante de felicidade ficou o garoto que atravessou a rua correndo sem notar que um carro vinha em alta velocidade e o atropelou.

O vendedor coloca o garoto sangrando em seu carro e se dirige ao hospital. Ao chegar lá diz:

-   Por favor, cuidem deste garoto para mim.

Aqui está o número de meu cartão de crédito, eu pagarei todas as despesas, tratem dele como se fosse meu filho.

O vendedor se apressa. Entra de novo na avenida que leva à rua G, número 438. O tempo parece voar.

Já são 17: 29 e o que ele menos quer é chegar atrasado.


O atropelamento, a burocracia no hospital, tudo isso lhe tomara grande parte do tempo. Já são 17h32min, eu não posso perder o encontro de minha vida, pensou apavorado.

Mas, ao entrar na rua e se aproximar do número o vendedor olha para o seu relógio e vê que são 17: 43. Em sua mente abatida pela frustração pulam as palavras do anjo:

-    Não chegue atrasado, seja pontual com o Senhor do Universo.

O vendedor percebe que seu esforço fora em vão.

Uma grande tristeza toma conta de seu coração.

O Ser mais importante do Cosmos jamais lhe perdoaria esse atraso.

Que desrespeito enorme! E logo para com o Eterno!

Enquanto ele coloca a mão no rosto e chora pela entrevista perdida alguém bate no vidro fechado de seu carro. Ele aciona o abridor automático e, enquanto o vidro vai se abaixando o vendedor vê a figura iluminada do garoto que socorrera minutos atrás.

O garoto sorri e diz:

-  Perdoe-me, querido, é que eu fiquei tão ansioso por essa entrevista que não aguentei esperar pelas 17: 35.


Essa fábula nos conta uma grande lição na área profissional.

Os resultados somente acontecem quando colocamos os problemas e necessidades dos outros em primeiro lugar.

Até Deus tem problemas que é convencer aos humanos do dever e do privilégio de amar ao próximo e o vendedor da fábula fez sua parte.

Quantas vezes você visita seu cliente pensando apenas em você mesmo ou em faturar, ganhar sua comissão ou atingir suas cotas?

Se tiver seu coração e mente apenas concentrado em fazer seu cliente feliz você venderá mais que benefícios.

Mais que soluções. Você venderá o produto mais desejado do mundo: o Amor. E até Deus será seu cliente.

Autor desconhecido

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A FORMIGA: UMA LIÇÃO DE VIDA

Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha. A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela e carregava com sacrifício.

Ora a arrastava, ora tinha sobre a cabeça. Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também a formiga.

Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.

Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco, que devia ser a porta de sua casa. Foi quando pensei: "Até que enfim ela terminou seu empreendimento".


Na verdade, havia apenas terminado uma etapa. A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que a formiga a deixasse do lado de fora para, então entrar sozinha.

Foi aí que disse a mim mesmo: "Coitada, tanto sacrifício para nada. "Lembrei-me ainda do ditado popular: "Nadou, nadou e morreu na praia."

Mas a pequena formiga me surpreendeu.

Do buraco saíram outras formigas, que começaram a corta a folha em pequenos pedaços. Elas pareciam alegres na tarefa. Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.


Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências. Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades? Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.

Invejei a força daquela formiguinha.

Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao Senhor: Que me desse à tenacidade daquela formiga, para "carregar" as dificuldades do dia-a-dia. Que me desse à perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas. Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais. Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.

Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.

A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.

Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em minha caminhada.

Pense nisto e tenha uma boa semana.


Autor desconhecido