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terça-feira, 24 de julho de 2018

5 DICAS PARA VOCÊ PARAR DE PROCRASTINAR AGORA


Você senta na frente do seu computador e abre um documento novo, onde começará a sua tarefa, que tem que ser entregue no dia seguinte. Mas antes você tem que escolher a musica perfeita para te motivar. Uma só acaba não sendo o suficiente, então você parte em busca da playlist de trabalho perfeita. Você decide também checar as redes sociais e responder algumas mensagens. Só nessa brincadeira, algumas horas se passaram, e você não está nem perto de concluir a sua tarefa. É assim que funciona a procrastinação.

O pesquisador Piers Steel explica que existem dois mecanismos importantes no cérebro que colaboram para que um indivíduo procrastine. O primeiro é o sistema límbico, que é conectado com a parte do cérebro ligada ao prazer. "Quando você sente vontade de algo, quando realmente quer conseguir fazer alguma coisa, é o sistema límbico que está controlando o processo", afirma Steel. "O problema é que esse sistema só liga para prazeres e dores imediatas."


Já o segundo é o córtex pré-frontal, que tenta controlar as vontades e a ambição do sistema límbico. É ele quem faz planos a longo prazo. "Mas a maior fraqueza do córtex pré-frontal é o cansaço. Ele fica cansado rapidamente." Isso quer dizer que, quando nós procrastinamos, o córtex pré-frontal planeja o futuro, mas o sistema límbico intervém, pedindo uma ação que traga prazer instantâneo.

O psicólogo Timothy Pychyl, da Universidade Carleton, no Canadá, está realizando "intervenções" a partir das quais pretende ajudar as pessoas a pararem de procrastinar. Em entrevista ao jornal Wall Street Journal, ele falou sobre algumas atitudes que ajudam no processo. Saiba quais são elas:



1 - Quebre uma grande meta em pequenas tarefas. Em vez de ir em direção a um grande acontecimento, estipule objetivos menores que te ajudarão a chegar na linha de chegada. O ideal é marcar quando você pretende começar e acabar a tarefa, e ficar de olho no caminho que fará para terminá-la.

2 - Lembre-se de como as pequenas tarefas te ajudarão a chegar em um determinado lugar. Ou seja, deixar algo para mais tarde não tornará sua vida melhor, só te deixará mais cansado e ansioso. Quanto mais cedo você começar e se organizar para realizar uma tarefa, mais chances tem de fazer tudo com calma e atenção.


3 - Crie barreiras para a procrastinação. Deslogar de todas as redes sociais e deixar seu celular no modo avião do outro lado da sala podem ser boas formas de começar. Afaste tudo aquilo que pode ser uma potencial distração e foque no que tem que ser feito. Você será mais eficiente assim.

4 - Desenvolva um sistema de pequenas recompensas. Esses mini presentes podem servir de motivação para o seu trabalho. Toda vez que você terminar uma tarefa, desfrute de uma recompensa: de um intervalo de alguns minutos até uma xícara de café, vale tudo — desde que você não se perca no meio e esqueça de fazer o resto dos trabalhos.

5 - Comece. A dica mais simples também é verdadeira: antes de qualquer coisa, você precisa começar a fazer o que precisa. Senão acaba voltando para o ciclo vicioso do início da matéria e dará início à procrastinação.

Fonte: Revista Galileu - https://revistagalileu.globo.com/

quinta-feira, 12 de julho de 2018

AS 13 REGRAS DE OURO DA BOA GESTÃO


Qual o segredo para uma gestão de sucesso? Segundo a FNQ (Fundação Nacional da Qualidade) a resposta está em um conjunto de boas práticas que ajuda as empresas a melhorar seus resultados e a sua produtividade.

De acordo com a FNQ (Fundação Nacional da Qualidade), são 13 os fundamentos que funcionam como regras básicas que podem ser traduzidas como um manual prático da gestão. Época NEGÓCIOS teve acesso ao documento e revela a seguir cada um deles. Confira:


 1.    Pense de forma sistêmica e não apenas no próprio umbigo

A organização precisa compreender as relações de interdependência de seus diversos componentes, bem como da organização e o ambiente externo. A forma com que essas relações são gerenciadas e afetam positiva ou negativamente a busca dos resultados de competitividade e sustentabilidade da organização.

2.    Compreenda seu papel dentro de uma rede de relacionamentos

Toda organização faz parte de uma rede formal ou informal de relacionamentos, em que ocorre a cooperação entre empresas ou indivíduos com interesses comuns e competências complementares, como clientes, parceiros, fornecedores, colaboradores, entre outros membros da sociedade. É fundamental entender seu papel dentro dessas redes e gerir os relacionamentos visando harmonizar todos os aspectos de incompatibilidade.


3. Promova o aprendizado coletivo com o conhecimento compartilhado

Um bom gestor deve estimular o avanço do conhecimento organizacional por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências.

A organização deve buscar o aprendizado participativo e o conhecimento compartilhado. A gestão do conhecimento valoriza e perpetua os ativos intangíveis geradores de diferenciais.

4.    A competitividade depende da criatividade e da inovação

É importante que se promova um ambiente favorável à geração, experimentação e implementação de novas ideias que possam trazer um diferencial competitivo para a organização, com desenvolvimento sustentável.


5.    A adaptação ao novo deve ser uma meta

É fundamental que a empresa se adapte às novas demandas tanto do ambiente em que está inserida quanto das partes interessadas. Essa ação exige uma maior agilidade por parte das organizações, visando aos processos simples, flexíveis e rápidos, à assimilação de mudanças e à implementação de ajustes e contrapartidas.

6.    O líder deve dar o exemplo

O líder precisa atuar de forma aberta, democrática e ativa, incentivando a cultura da excelência entre todas as partes interessadas, a promoção de relações de qualidade e a proteção dos interesses da organização. Inspirador e motivador, ele deve disseminar, entre os colaboradores, os valores da organização, além de ser responsável pela preparação de novos líderes.


7.    Equilibre planos a curto e longo prazos

É fundamental que se identifiquem os fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo, assegurando a realização de estratégias apropriadas, que tragam resultados no presente sem comprometer o sucesso no longo prazo.

8.    Conhecimento sobre clientes e mercados

É necessário que a organização entenda as necessidades, as expectativas e os comportamentos de seus clientes e do mercado como um todo, visando à criação de valor de forma sustentável e, consequentemente, com foco na competitividade.


9.    Seja socialmente responsável dentro e fora da organização

A empresa precisa primar pela relação ética e transparente com todos os públicos com os quais se relaciona, bem como responder pelos impactos sociais e ambientais de suas decisões e atividades e inserir-se no desenvolvimento sustentável da sociedade, por meio da preservação de recursos ambientais e culturais para gerações futuras, do respeito à diversidade e da promoção da redução das desigualdades sociais como parte da estratégia da organização.

10. Incentive, respeite e valorize colaboradores

A empresa precisa criar condições para que as pessoas se realizem profissional e pessoalmente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimento, do desenvolvimento de competências e de espaços para empreender. Também é importante valorizar a cultura organizacional para que essa seja guiada por valores, costumes e comportamentos que fortaleçam a excelência da gestão.


11. Tome decisões com base em indicadores

As decisões geradas em uma organização são baseadas nas informações recebidas. É importante que elas sejam consistentes, aumentando, assim, a possibilidade de tomada de decisões mais eficazes. O uso correto de indicadores, medições e análise de dados auxilia o processo.

12. Saiba quais processos geram valor na organização

A organização, por meio dos seus gestores, deve conhecer e segmentar o conjunto de processos que agregam valor para os clientes e as partes interessadas. É importante configurar processos em unidades facilmente gerenciáveis e estabelecer seus padrões para atender aos requisitos de desempenho.

13. Estabeleça metas entre seus públicos e meça os resultados

Para alcançar resultados positivos, uma organização precisa gerar valor para suas partes interessadas. Sendo assim, é fundamental estabelecer compromissos e metas de acordo com a satisfação das partes interessadas. Para entender se o caminho está correto, as organizações devem monitorar seus resultados, comparando-se com a concorrência ou empresas que são referência do setor.

Pense nisto e tenha uma ótima semana!

Fonte: FNQ – Fundação Nacional da Qualidade – www.fnq.org.br

quarta-feira, 4 de julho de 2018

VOCÊ É UMA RAPOSA OU UM OURIÇO?


Muitas pessoas escolheriam ser uma raposa. Afinal, as raposas são lindas, elegantes e astutas. Os ouriços, que são criaturas pequenas e espinhosas encontradas na Europa, na Ásia e na África, são exatamente o oposto: lentos, silenciosos e lentos.

Então, o que raposas e ouriços têm a ver com o sucesso da sua organização? Em suma, tudo! É tudo sobre aprender a arte da simplicidade, como um ouriço, e criar um foco claro para a sua organização.

Tanto entre empresas quanto entre profissionais, há uma tensão constante entre diversificação e foco. As empresas às vezes acham que devem apostar na maior variedade possível de ações; outras vezes, que só devem atuar em seu campo de excelência. A mesma angústia atinge vários profissionais: qual vale mais, o especialista ou o generalista?


É claro que inúmeros fatores pesam nesse debate, desde a conjuntura do mercado até a facilidade de obter crédito e os custos de oportunidade. Mas uma das maneiras de descobrir o melhor caminho é entender se você (ou a sua empresa) é uma raposa ou um ouriço.

Esta análise é proposta em “O Ouriço e a Raposa”, um dos ensaios mais famosos do pensador britânico Isaiah Berlin, de origem judaica russa (1909-1997). Logo em sua introdução, Berlin cita um fragmento do poeta grego Arquiloco, que diz: “a raposa sabe muitas coisas, mas o ouriço sabe uma grande coisa.”


Em geral, assume-se que o significado é simplesmente que a raposa, embora tenha mil artimanhas, é derrotada pela defesa eficiente do ouriço. Mas Berlin toma a frase como início de uma análise que divide as mentes criadoras em dois times: as raposas, que apostam em estratégias diversificadas, e os ouriços, que perseveram em um só princípio.

Qual é melhor? Evidentemente, não há resposta. Ou melhor, não há resposta externa. O mundo precisa de raposas como Leonardo da Vinci e de ouriços como Albert Einstein. Ouriços gostam da coerência, da ordem, do princípio fundamental. Raposas perseguem ideias diversificadas, frequentemente não relacionadas umas às outras, difusas, talvez até contraditórias.


Platão, Nietzsche, Hegel, Proust, Dostoievsky eram ouriços. Heródoto, Montaigne, Aristóteles, Joyce eram raposas.

Extrapolando a análise de Berlin para o mundo dos negócios, Steve Jobs, com sua obsessão pelo design e pelo sistema fechado, seria um ouriço. Thomas Edison, com seus mil inventos, seria uma raposa.

Qual é melhor? Evidentemente, não há resposta. Ou melhor, não há resposta externa. O mundo precisa de raposas como Leonardo da Vinci e de ouriços como Albert Einstein.

Talvez algumas épocas sejam mais propícias a um tipo, outras ao outro. Mas é provavelmente mais correto seguir a inclinação da sua personalidade do que tentar adivinhar qual o modelo mais certo para o momento.

E há, ainda, um caso especial. O ensaio de Berlin trata, na verdade, da obra de Tolstoi, e a divisão dos dois campos feita no início é uma elegante maneira de expor um gênio criativo que não cabia na análise. Ele era raposa e ouriço, generalista e especialista, coerente e disperso, focado e experimentador. Um gênio preparado para Guerra e Paz.

Pense nisto e tenha uma ótima semana!

Fonte: Adaptação do Prof. AMarins do artigo de David Cohen – Diretor de Redação de Época Negócios – www.epocanegocios.globo.com/