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domingo, 27 de dezembro de 2015

APLICANDO 5S NA VIDA PESSOAL

Há cerca de três ou quatro anos recebi este artigo de Tom Coelho e publiquei no meu blog. Como o considero muito importante para que as pessoas transformem seus sonhos em realidades, mais uma vez vou encerrar o ano brindando meus leitores com ele. Esta é a minha forma de desejar a todos um Feliz 2016.

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar, que daqui para diante vai ser diferente." (Carlos Drummond de Andrade).

Agora que você já fez a famosa contagem regressiva, bebeu champanhe, cumprimentou amigos e familiares, fez ótimas refeições e dormiu bastante, bem-vindo de volta ao cotidiano.


Para algumas pessoas, não passou de um dia como outro qualquer, uma passeadinha a mais do ponteiro nos relógios, exceção feita a uma mesa mais farta e ao final de semana prolongado.

Todavia, prefiro pensar como Drummond, aproveitando a magia do momento para refletir, sobre os últimos doze meses; repensar, sobre os objetivos e metas traçadas; e recomeçar, a luta e a caminhada.

Em Administração, utilizamos um expediente importado lá do Oriente, mais precisamente do Japão pós-guerra, chamado de “5 S”. Este nome provém de cinco palavras japonesas iniciadas pela letra S: Seiri, Seiton,Seisou, Seiketsu e Shitsuke.


Os cinco sensos constituem um sistema fundamental para harmonizar as interfaces entre os subsistemas produtivo-pessoal-comportamental, norteando-se na base para o trabalho de uma rotina diária.

Praticar os 5S significa:
  • Seiri (senso de utilização): separar as coisas necessárias das desnecessárias;
  • Seiton (senso de organização): ordenar e identificar as coisas, facilitando encontrá-las quando desejado;
  • Seisou (senso de zelo): criar e manter um ambiente físico agradável;
  • Seiketsu (senso de higiene): cuidar da saúde física, mental e emocional de forma preventiva;
  • Shitsuke (senso de disciplina): manter os resultados obtidos através da repetição e da prática.

A aplicação dos 5S numa empresa deve ser efetuada com critérios, inclusive com supervisão técnica dependendo do porte da empresa. Mas meu convite, neste instante, é para você praticar os 5S em sua vida pessoal.

Assim, que tal aproveitar estes primeiros dias do ano para fazer esta pequena revolução pessoal?


Aplique Seiri em sua casa e em seu escritório. Nos armários, nas gavetas, nas escrivaninhas. Tenha o senso de utilização presente em sua mente. Se lhe ocorrer a frase: “Acho que um dia vou precisar disto...”, descarte o objeto em questão. Você não o utilizará. Pode ser uma roupa que você ganhou de presente ou comprou por impulso e nunca vestiu, por não lhe agradar o suficiente, mas que poderá acalentar o frio de uma pessoa carente. Podem ser livros antigos, hoje hospedeiros do pó, que poderão contribuir com a educação de uma criança ou um jovem universitário. Seja realmente seletivo. Elimine papéis que apenas ocupam espaço em seus arquivos, incluindo revistas e jornais que você “acha” estar colecionando. Organize sua geladeira e sua despensa – você ficará impressionado com o número de itens com prazo de validade expirado.

Na próxima fase, passe ao Seiton. Separe itens por categorias, enumerando-os e etiquetando-os se adequado for. Agrupe suas roupas obedecendo a um critério pertinente a você, como por exemplo, dividir vestimentas para uso no lar, daquelas destinadas para trabalhar, de outras utilizadas para sair a lazer. Organize seus livros por gênero (romance, ficção, técnico, etc.) e em ordem de relevância e interesse na leitura. Separe seus documentos pessoais e profissionais em pastas suspensas, uma para cada assunto (água, luz, telefone...).  Estes procedimentos lhe revelarão o que você tem e, principalmente, atuarão como “economizadores de tempo” uma vez que sua vida será facilitada quando da busca por um objeto ou informação.

Com o Seisou, você estará promovendo a harmonia em seu ambiente. Mais do que a limpeza, talvez seja o momento para efetuar pequenas mudanças de layout: alterar a posição de alguns móveis, colocar um xaxim na parede, melhorar a iluminação.

Agora, basta aplicar os últimos dois sensos já mencionados acima, o Seiketsu, que corresponde aos cuidados com seu corpo (sono reparador, alimentação balanceada e exercícios físicos), sua mente (equilíbrio entre trabalho, família e lazer) e seu espírito (cultive a fé) e o Shitsuke, tão simples quanto fundamental, e que significa controlar e manter as conquistas realizadas.

Faça isso e eu desafio você a ter pela frente doze longos e prósperos meses!


Autor:Tom Coelho, com formação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA-FEA/USP, é empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp.Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A LIDERANÇA PELO EXEMPLO

Especialistas em comportamento humano afirmam que os bons exemplos devem vir de cima para baixo. Ou seja, devem vir do pai para o filho, do professor para o aluno ou do chefe que dá o exemplo ao seu subordinado. É obvio que também aprendemos com nossos filhos, alunos ou subordinados, mas essa não é a regra geral. Esses estudiosos afirmam que a Liderança é fornecida pelo exemplo.

Se um Gerente afirmar que o Cliente está em primeiro lugar na sua organização, ele não pode deixar de atendê-lo bem ou dar-lhe a devida atenção às suas reivindicações. Se na sua organização a Qualidade Total é divulgada como uma prática usada em todos os departamentos, ele não pode deixar de trocar um produto defeituoso e muito menos afirmar que o produto não tem defeitos.


Entre em um hotel onde você seja friamente tratado na recepção e o carregador de bagagens o olhe com desdém, pois nesse caso pode-se prever que o Gerente trate os hóspedes dessa forma. Ou seja, isso se repete lá na ponta do atendimento.

Vá a um restaurante onde o garçom o olhe com um olhar superior e, nesse caso, você poderá constatar que o próprio dono do estabelecimento age dessa maneira com seus clientes. Leve seu carro numa oficina e se os funcionários o tratarem rispidamente, você poderá perceber facilmente que o dono do estabelecimento é assim: – ele não sabe tratar seus clientes. Ou seja, os exemplos e a Liderança vêm de cima.

Por que alguns filhos são mal educados? É porque muito provavelmente o pai grita com a mãe dentro de casa, não há paz ou serenidade na família. Os membros dessa família não se respeitam. Existe um ditado latino que diz: “As palavras movem e os exemplos arrastam”. É pelo exemplo que se consegue que as coisas sejam feitas.

Observe como os monges budistas ou Jesus Cristo ensinaram muito mais pelos exemplos do que pelas suas próprias palavras. O exemplo da caridade, o exemplo da paciência, da fé e da esperança. De repente alguns Gerentes têm até a intenção de mandar fazer as coisas, mas cadê os bons exemplos?

Na verdade, pode-se constatar facilmente que se conhece o dono de uma empresa através do comportamento dos seus funcionários, pois o exemplo que ele fornece é o exemplo que será seguido. Observe o exemplo dado pelos mestres em olaria aos seus aprendizes, quando eles seguram nas mãos de seus alunos na hora de fazer um vaso. Suas mãos ajudam as mãos do aprendiz a moldar tais objetos.

Como se ensina a um novo vendedor? Saindo com ele para visitar clientes e dando-lhe o exemplo. Não é vender para ele e nem mostrar que você é melhor do que ele, mas é mostrando-lhe as técnicas e as novas oportunidades de negócios. Ou seja, é demonstrando como fazer, treinando-o e liderando-o pelo exemplo. Os gestores devem entender que eles são os maestros de uma orquestra, os que fornecem o tom das sinfonias e o líder.


Reparem que ao visitar uma empresa e encontrarmos os banheiros dos clientes limpos, um café para clientes recém preparado e com xícaras de qualidade isso significa que ali se respeita os clientes. Dessa forma, você poderá observar que nessa organização existem coerência e liderança através desses procedimentos.

Mas, o que se observa na maioria das empresas é que existe certa incoerência entre o que é dito e o que é feito. Observe que alguns educandários religiosos tratam mal seus alunos, onde todos são tratados com rispidez e coação. Será que os líderes dessas instituições não sabem dar o exemplo?


Muitas organizações têm até excelentes discursos e ideias, mas que não ocorrem porque seus líderes não fornecem os exemplos. O exemplo de se trajar e o tom de voz empregado na comunicação com os colaboradores, certamente são coisas que fazem a diferença entre uma organização vencedora e uma derrotada. Não são as frases feitas, mas sim o que os líderes fazem. Ou seja, os seus exemplos.

Pense nisto e tenha uma ótima semana.

sábado, 5 de dezembro de 2015

PEQUENAS CORTESIAS QUE ENCANTAM CLIENTES

Com o passar do tempo às exigências das sociedades vão mudando rapidamente e, consequentemente, as alterações nas expectativas sociais alteram a relação entre consumidores e empresas. À medida que os consumidores vão se tornando mais conscientes de seu papel, eles se tornam cada vez mais exigentes e seletivos quanto aos seus fornecedores de produtos e serviços.

Atualmente, o atendimento aos seus desejos e às suas exigências passou a ser considerado um fator determinante para a conquista e a manutenção dos clientes, pois na verdade eles são a razão da existência das próprias organizações.


Porém, na tentativa de encantá-los e fidelizá-los talvez não seja necessário que as empresas invistam muitos recursos financeiros, pois é possível atender os desejos dos consumidores apenas com pequenas cortesias “encantadoras”, tais como:

– Após dirigir durante horas na volta de uma viagem de negócios, resolvi ceder ao cansaço e decidi passar a noite em um hotel à beira da estrada. Fui gentilmente atendido por uma recepcionista cativante que me saudou com alegria e instalou-me num quarto, exatamente quatro minutos após a minha chegada.

Impressionado com a rapidez e a praticidade passei a observar os móveis que compunham o ambiente, quando então me deparei com uma lareira e um fósforo em posição perfeitamente alinhada para ser utilizado a qualquer momento e, nesse momento, comecei a acreditar que estava com sorte.


Tomei um banho, troquei de roupa e me dirigi ao restaurante para experimentar uma das refeições mais deliciosas de toda minha vida. Fazia muito frio naquela noite e, após o jantar, estava ansioso para voltar ao quarto e me esquentar na lareira que eu tinha visto. Ao entrar no quarto percebi que alguém havia se antecipado a mim, pois o fogo da lareira já estava aceso e aquecia todo o cômodo. A cama estava impecavelmente arrumada, os travesseiros alinhados e sobre eles um punhado de balas de hortelã.

Na manhã seguinte acordei com um estranho barulho e, quando fui investigar, deparei-me com uma cafeteira ligada por um “timer” automático preparando meu café. Ao lado, um cartão que dizia: “Sua Marca Predileta de Café. Bom Apetite e Tenha Um Bom Dia”.


Como eles poderiam saber qual era minha marca preferida de café? Enquanto pensava nisso ouvi um leve toque na porta e, quando abri, me deparei com o jornal do meu estado. Aí me lembrei que, ao terminar o jantar, o garçom havia me oferecido um café e perguntado se eu tinha alguma marca predileta de café e de jornais.

Ao deixar o local eu me sentia feliz e encantado com o atendimento. Mas, o que esse hotel fez de tão especial para me sentir dessa forma? Na verdade eles só disponibilizaram pequenas cortesias como uns palitos de fósforos, algumas balas, um café e um jornal.

Nunca se falou tanto como hoje sobre a importância de as empresas construírem uma boa relação com seus clientes e, em função disso, milhões de reais são gastos em mirabolantes planos de marketing. No entanto, percebe-se claramente que os clientes estão cada vez mais insatisfeitos e desconfiados.

Muitas empresas investem enormes somas para reformarem suas lojas, mudarem suas prateleiras, trocarem suas embalagens e acabam se esquecendo das pequenas coisas que realmente encantam as pessoas. O valor das pequenas cortesias conta muito na valorização do relacionamento com os clientes e, para isso, pequenos procedimentos são importantes. Pequenas coisas que se tornam grandes e que – sob o ponto de vista do cliente – podem fazer a diferença.

Pense nisto e tenha uma ótima semana!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

QUAL A ARMA MAIS PERIGOSA?

Num final de semana conversava com amigos, num bar, quando surgiu uma discussão sobre o perigo das armas. Um disse que faca era uma das mais perigosas, outro retrucou dizendo que era o revolver e eu disse que era a língua. Todos olharam para mim rindo, pensando era uma brincadeira. Foi ai que contei-lhes a seguinte história:

Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia.


Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

– Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.

– Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa?

– Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho.


Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

– Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo.

– A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir.

– Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos.

– Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

– Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.


– É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro.

Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta:

– Por que vos admirais de minha escolha?

– Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios.

- Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinada, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido.

– Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social.

– Acaso podeis refutar o que digo? Indagou Esopo.

Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antiguidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.

Todos ouviram o que eu lhes havia contado e resolveram falar de outro assunto, ou como se diz na gíria, “colocar suas línguas no saco.”


E você, tem cuidado de sua língua?

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

NÃO SABE BRINCAR? NÃO DESCE PARA O PLAY

Muita gente fala de equipe, mas não tem consciência de que para participar dela é fazer parte de um todo. É como ser uma parte fundamental de um corpo, mas sabendo que sem corpo esta parte de nada serve. É ter a capacidade de trabalhar bem junto com outras pessoas que pensam diferentes de você. É ser tolerante, mostrar humildade, inteligência emocional e, acima de tudo, companheirismo.

Mas tem gente do tipo do “eu-quipe”. Não descobriu que ninguém é nada sozinho. Não sabe que para se fazer algo grande, importante e que traga orgulho, é preciso se fazer isto em equipe. Alcançar o sucesso com o esforço de outras pessoas é muito mais prazeroso.


Num trabalho em equipe, as pessoas ficam mais motivadas e comprometidas, pois uns dependem dos outros, e todos são responsáveis pelas falhas e pelo sucesso. Isto me leva a uma velha história intitulada “A Reunião na Marcenaria”.

A Reunião na Marcenaria

Houve uma reunião em uma marcenaria, onde as ferramentas se juntaram para acertar suas diferenças. O martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes o notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia barulho demais e, além disso, passava o tempo todo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.


A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito. Nesse momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu trabalho.

Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu em um fino móvel. Quando a marcenaria ficou novamente sem ninguém, a assembleia recomeçou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

– Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

Então a assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato. Então se sentiram como uma equipe capaz de produzir belos móveis da mais alta qualidade e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalhar juntos.

O mesmo ocorre com os seres humanos. Basta observar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação fica tensa e negativa. Ao contrário, quando se buscam com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isso é para os sábios!

Pense nisto e tenham uma ótima semana.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

USANDO AS MATRIZES “SWOT” E “TOWS” NOS NEGÓCIOS

Ao analisar uma situação, muitas vezes é uma boa ideia começar com uma estimativa das ameaças e oportunidades disponíveis no momento para montar-se um determinado planejamento. Isso permite que você avalie as limitações e oportunidades da sua posição antes de identificar os pontos fracos e fortes.

Para isto, costuma fazer-se uma análise de coleta de dados importantes através da Matriz SWOT, que representa as palavras: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), que devido a sua simplicidade, pode ser utilizada por empresas de qualquer segmento ou porte.


Já a Matriz TOWS é uma ferramenta analítica para avaliar as ameaças de uma empresa, oportunidades, fraquezas e forças internas. Quando concluído, o usuário terá várias estratégias para maximizar ou minimizar fatores internos e externos mencionados acima.


Assim como a Matriz SWOT a Matriz TOWS também pode ser usada em qualquer tipo ou tamanho de empresa, assim como um projeto, desde que os fatores sejam claros e definidos.

O método de análise TOWS pode ser utilizado, por exemplo, para descobrir por que a sua concorrência tem expandido e você deseja desenvolver uma resposta a isto. Ele é particularmente útil para avaliar o impacto potencial de eventos ou acontecimentos repentinos, sendo considerado uma ferramenta de ação.

As análises SWOT e TOWS envolvem os mesmos passos básicos e podem gerar resultados semelhantes. O que difere uma análise da outra é que a SWOT identifica os pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades, já a TOWS além de identificar os cenários citados, ainda faz a análise de como os pontos negativos podem ser transformados em pontos positivos.

Pense nisto e façam bons negócios.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

JABUTI SOBE EM ÁRVORE?

Prof. A.Marins
As velhas estruturas das que foram usadas durante várias décadas pelas organizações não mais se aplicam aos tempos modernos. Num dos artigos publicados por Stephen Covey ele comenta: Muitos hábitos tradicionais - como o de checar, checar novamente e passar adiante para tomada de decisão - são antiquados. Embutidos em uma organização global, esses hábitos podem se tornar enfraquecidos, enquanto inovações e velocidade de reação são sufocadas e as pessoas trabalham mais por processo do que por resultados.

Com tantas mudanças no local de trabalho e na economia global, deparamo-
S. R. Covey
nos com a demanda de novas soluções, que exigem novas lideranças. Claramente, fazer negócios em um ambiente de corredeira demanda que cada indivíduo tenha uma liderança pessoal. Cada pessoa deve saber e entender qual é seu papel, o que precisa ser feito e o porquê. Cada um deve responder a estas questões: “O que estamos tentando fazer?”, “Quais são os princípios que estão operando aqui?”, “Como devemos agir?”.
Aos quais acrescento: “Quais os problemas da empresa?”.

Nessa linha de raciocínio, o autor apresenta baseado em sua experiência internacional com pesquisa organizacional e consultoria de empresas, no livro “Principle Based Leadership”, os problemas que ele classifica como sendo crônicos para todos os tipos de organização, quais sejam:

1. Visão e Valores Não Compartilhados;
2. Direcionamento Estratégico Deficiente;
3. Alinhamento Organizacional Deficiente;
4. Estilo Gerencial Inadequado;
5. Habilidades Gerenciais Deficientes;
6. Baixa Confiabilidade;
7. Falta de Integridade.

Desejando demonstrar essa falta de busca de solução dos problemas nas organizações pelas equipes, lembrei-me da forma jocosa que nós consultores chamamos os problemas encontrados nas organizações: jabutis.


Mas por que jabutis? É que nas empresas eles ficam em cima das árvores, mas como jabuti não sobe em árvore surge, então, as perguntas:

1.    Como ele chegou lá;
2.    Não se acredita que ele esteja lá;
3.    Sabe-se que ele não subiu sozinho;
4.    Sabe-se que ele não deveria nem poderia estar lá;
5.    Não se entende porque o colocaram lá.

Assim são os problemas que as pessoas das organizações convivem com eles, mas ninguém procura solucioná-las até que fiquem crônicos e complicados para serem resolvidos sozinhos. Aí se contrata um consultor para ajudar a solucionar o problema, ou melhor, ajudar o jabuti a descer de cima da árvore, e providenciar para que ele nunca mais suba lá, pois, definitivamente lá não é o seu lugar.


Como diria Covey: Uma equipe deve possuir o desafio dentro de si; cada pessoa deve ser seu líder. Essas habilidades de sobrevivência devem ser baseadas em confiança mútua e em visão, propósitos, e objetivos comuns, inclusive identificar e solucionar problemas...

E você, já conhece os jabutis da sua empresa?

Fontes: Stephen Covey - Co-fundador e vice-presidente da Franklin Covey Company. Autor do best seller “Sete hábitos das pessoas muito eficazes” - Antomar Marins e Silva – Sonhar é para Estrategistas – Rio de Janeiro, RJ, Ciência Moderna.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

AO PLANEJAR SEU DIA RESERVE TEMPO PARA PENSAR

Após alguns anos ministrando aulas em várias Universidades às vezes me surpreendo pensando em como a sala de aula é um verdadeiro laboratório de aprendizagem – tanto para os alunos quanto para os próprios docentes. Dia desses surpreendi um aluno meio cabisbaixo na sala e perguntei-lhe a razão:

Professor estou chateado. Imagine o senhor que outro dia, ao passar pela sala do Gerente da empresa em que trabalho eu o surpreendi com os pés sobre a mesa, mãos atrás da cabeça e pensando, professor!!! Exclamou indignado.


Parafraseando Henri Ford respondi-lhe que pensar era uma das mais árduas tarefas empresariais e que, por isso mesmo, talvez existissem poucos gerentes eficazes. Mostrei a ele que existem basicamente três tipos de funcionários numa empresa:

·         Os Funcionários Operacionais: São aqueles que operacionalizam os processos. São os funcionários “de linha”; ou seja, estão na linha de frente da organização. Eles executam as tarefas que já foram definidas pela empresa e não criam novas tarefas. São os vendedores, os operários, fiscais, atendentes etc.

·         Os Funcionários Táticos: Esses trabalhadores elaboram as operações que deverão ser realizadas pelos operacionais. Ou seja, eles ouvem os diretores, interpretam suas ideias e elaboram as operações que deverão ser cumpridas pelos operacionais. Para realizar esse tipo de trabalho eles devem – principalmente – saber pensar, pois além de entender o que os diretores querem (árdua tarefa) eles precisam LIDERAR os operacionais a fim de executarem essas tarefas. São os funcionários que ocupam cargos gerenciais como gerentes, encarregados, supervisores etc.

·         Os Funcionários Estratégicos: São aqueles que utilizam seu talento para planejar o futuro da organização. Esses funcionários devem saber pensar estrategicamente; ou seja, em médio e / ou longo prazo. São os presidentes das empresas, os diretores, superintendentes, etc.

Dentro das organizações, muitos funcionários pensam como aquele aluno e não é raro observar até mesmo alguns Gerentes e Diretores se envergonharem de serem flagrados em suas mesas, aparentemente fazendo NADA. E muitos empresários – talvez a maioria – não reservam tempo em suas agendas para uma reflexão tranquila e serena.


Poucos são os que dedicam uma ou duas tardes por semana à leitura e um pouco de reflexão. Muitos gestores são levados ao sabor dos acontecimentos e se satisfazem em tomar decisões apressadas o dia todo, em qualquer assunto que o dia lhes apresente.

Ao assumir a presidência do maior banco americano, Frank Vanderlip foi perguntado por um repórter como ele encontrava tempo para pensar, uma vez que o seu dia-a-dia era repleto de reuniões e compromissos: – Como você pode observar, aqui no banco eu não tenho tempo para reflexões e por isso eu o faço em casa ou em ocasiões em que seja obrigado a ficar completamente isolado.


O Sr. Harriman – que durante décadas foi presidente da maior empresa ferroviária dos EUA – declarou uma vez que gostava de aparecer nas agências sem ser anunciado, a fim de encontrar alguns de seus executivos com os pés sobre a mesa aparentemente fazendo nada. Ele pressupunha que o gestor estivesse pensando.

Sendo assim, devemos refletir sobre algo bem simples: – todo o nosso sucesso se origina do pensamento e, não apenas o sucesso, mas TUDO o mais surge primeiro sob a forma de pensamento na mente humana. Portanto, devemos considerar que PENSAR é a matéria-prima do qual é feito o sucesso, pois isso nos influenciará a planejar nossos dias e semanas e a reservar mais tempo para uma reflexão tranquila, serena e sem remorsos.

Pense nisto e reserve um tempo para você esta semana...

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A PARÁBOLA DA CAIXINHA

Sabe-se que o principal executivo de uma empresa é o responsável pelo seu sucesso. Através de sua competência, capacidade e desempenho como administrador ele leva a organização ao sucesso ou ao fracasso. Nele é depositada a confiança de stakeholders, sócios e principais colaboradores.

Para que possa alcançar êxito ele utiliza várias ferramentas, entre elas a Qualidade. Seu uso é importante quando é necessário realizar uma análise abrangente da organização e implementar melhorias e mudanças exigidas pela sociedade. Para isso ele busca as opiniões de cada membro de sua equipe, dos gerentes e dos demais membros da equipe.


Para ilustrar a atividade que deve ser desenvolvida pelo principal executivo contarei uma estória que não conheço seu autor. Diz ela:

Um granjeiro pediu certa vez a um sábio que o ajudasse a melhorar sua granja, que tinha baixo rendimento. O sábio escreveu algo em um pedaço de papel, o qual foi colocado numa caixinha. Ao entregá-la ao granjeiro, o sábio disse:

– Leva esta caixinha por todos os lados de sua granja, três vezes ao dia, durante um ano.

Assim fez o granjeiro. Pela manhã, ao ir ao campo, levando a caixinha consigo, encontrou um empregado dormindo, quando este deveria estar trabalhando. Acordou-o e chamou sua atenção. Ao meio-dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os cavalos ainda sem sua alimentação.

E à noite, indo à cozinha com a caixinha, deu-se conta de que o cozinheiro estava desperdiçando os alimentos. A partir daí, todos os dias, ao percorrer sua granja de um lado para outro com seu amuleto, encontrava coisas que deveriam ser corrigidas.

Ao final do ano voltou a encontrar o sábio e lhe disse:

– Deixe esta caixinha comigo por mais um ano? Minha granja melhorou o rendimento desde que estou com esse amuleto.

O sábio riu muito e, abrindo a caixinha, disse:

– Sim, podes ter este amuleto pelo resto da sua vida.

No papel dentro da caixa havia escrito a seguinte frase: Se queres que as coisas melhorem, deves acompanhá-las de perto constantemente.

Pense nisto e tenha uma ótima semana!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

VENDEDOR, VAMOS À GUERRA

Esta semana recebi um artigo de M. Rodrigues, Diretor da IBVendas que fala, de forma descomplicada, de War Room ou Sala de Guerra de Vendas. Nele, Mário Rodrigues. E o que é mais importante, ele cabe em empresa de qualquer porte ou segmento... 

Tempos de crise, economia estagnada, previsões desanimadoras... a situação, sobretudo para quem trabalha com vendas, parece mesmo sem solução, não é mesmo? Não! Afinal, foi em tempos difíceis – muitas vezes durante guerras - que surgiram ou evoluíram algumas das maiores invenções da história, como o avião, o automóvel e o telefone. Ou seja, há sempre uma saída, uma alternativa inteligente, uma maneira de reverter o cenário!

Já que tocamos no assunto guerra, vamos falar mais sobre uma atividade que temos feito com as equipes comerciais que já treinamos: a War Room, ou Sala de Guerra, um método criado para se pensar em estratégias que possam vencer o inimigo – que, no mundo das vendas, é a crise ou o mau resultado.

Quando esses inimigos batem à porta, todos os membros de uma equipe comercial devem ser mobilizados para, juntos, reverterem a situação e baterem a meta. Isso se dá por meio de três etapas: visualizar, garantir e buscar.


Quando bem preparado, o profissional de vendas cria condições de negar o impulso, controla o desespero e chega à primeira fase do processo: visualizar a situação. Em uma situação de incêndio, ele se torna capaz de encontrar a porta de saída no meio da fumaça.

Este é o momento em que o vendedor se depara com todo o processo, enxerga os resultados ruins e as oportunidades disponíveis, localiza os gaps e, então, começa a pensar em uma solução para chegar à segunda fase da Sala de Guerra: garantir que as oportunidades visualizadas aconteçam.


Nesta etapa, é importante iniciar um brainstorm com todos os envolvidos, retomar contatos, estudar possibilidades, agendar visitas e reuniões, oferecer novas propostas e contrapropostas. É a hora de fazer o que for preciso para que o objetivo seja cumprido.

Caso todo esse esforço ainda não seja suficiente para alcançar a meta estabelecida, inicia-se então a fase final da Sala de Guerra: buscar.  Esse “buscar” nada mais é que revirar a lista de clientes, que espremer a laranja até o fim. Depois de garantir que todos os contatos quentes e mornos já foram feitos na etapa anterior, é hora de ir atrás dos mais frios, dos menos prováveis, dos mais difíceis de se  tornarem negócio fechado.


A Sala de Guerra, além de ser uma ação que concentra a força da equipe e desenvolve o foco, nos ensina que, nos momentos de dificuldade, gastar toda a energia com clientes que parecem menos potenciais é tão fundamental quanto garantir os quase certos.

Em épocas de crise, não se pode insistir só no que é mais fácil e mais rentável, pois, se os maiores negócios estão escassos, fechar negócio com 100 clientes menores, mesmo que exija muito mais esforço, garante o mesmo resultado que fechar negócio com um cliente gigante. Mais que isso, negócios pequenos também batem meta!

Pense nisto e tenham uma ótima semana!


Autor: Mário Rodrigues é diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) - http://ibvendas.com.br/