Certa
vez o Prof. Luiz Marins escreveu: Há
pessoas que têm um medo muito grande de errar. Esse medo faz com que elas acabem
deixando de fazer muitas coisas, de participar, de lutar, de se envolver. Às
vezes, o medo de errar é tão grande que essas pessoas ficam literalmente
"travadas" e nem sequer se sentem confortáveis ao emitir uma opinião.
Pessoas assim estão fadadas ao fracasso.
Hoje é preciso decidir, fazer,
tentar, participar, descer do muro e assumir posições com coragem, lealdade e
confiança. Pessoas que não se envolvem, não participam, nada fazem e, portanto,
nunca erram, são hoje avaliadas como medíocres e, hoje, ninguém tem o direito
de ser medíocre.
Errar, não só é humano como
necessário. O crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem se fazem muito
mais através da análise de nossos erros do que pelo louvor de nossos acertos. É
preciso ter a coragem de errar. Gostaria de sugerir que você fizesse uma autoanálise
de seu comportamento com relação ao medo de errar, de fazer. Lembre-se: Só não
erra quem não faz!
Hoje
recebi de um amigo um texto sobre uma tribo africana e seu modo de trata algo
prejudicial e errado. Essa tribo tem um costume muito bonito e para mim, serve
de “lição aprendida” para as nossas organizações, pois escrevemos certa vez que
“só os tolos aprendem por experiência
própria”.
Nessa
tribo, quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para
o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois
dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas que ele já fez. A tribo
acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nós
desejando segurança, amor, paz, felicidade.
Mas às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas
cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro. Eles
se unem então para erguê-lo, para reposicioná-lo na sua verdadeira natureza;
para lembrá-lo quem ele realmente é, até que ele se lembre totalmente da
verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente: "Eu sou
bom". Sawabona Shikoba!
Sawabona é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer: "Eu te respeito; Eu te valorizo, Você é importante para mim". Em resposta as pessoas dizem Shikoba, que é: "Então, eu existo para você".
Hoje eu gostaria terminar este artigo dizendo para os
meus leitores: Sawabona!
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