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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

NÃO SABE BRINCAR? NÃO DESCE PARA O PLAY

Muita gente fala de equipe, mas não tem consciência de que para participar dela é fazer parte de um todo. É como ser uma parte fundamental de um corpo, mas sabendo que sem corpo esta parte de nada serve. É ter a capacidade de trabalhar bem junto com outras pessoas que pensam diferentes de você. É ser tolerante, mostrar humildade, inteligência emocional e, acima de tudo, companheirismo.

Mas tem gente do tipo do “eu-quipe”. Não descobriu que ninguém é nada sozinho. Não sabe que para se fazer algo grande, importante e que traga orgulho, é preciso se fazer isto em equipe. Alcançar o sucesso com o esforço de outras pessoas é muito mais prazeroso.


Num trabalho em equipe, as pessoas ficam mais motivadas e comprometidas, pois uns dependem dos outros, e todos são responsáveis pelas falhas e pelo sucesso. Isto me leva a uma velha história intitulada “A Reunião na Marcenaria”.

A Reunião na Marcenaria

Houve uma reunião em uma marcenaria, onde as ferramentas se juntaram para acertar suas diferenças. O martelo estava exercendo a presidência, mas os participantes o notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia barulho demais e, além disso, passava o tempo todo golpeando.

O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque o parafuso concordou, mas por sua vez pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.


A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito. Nesse momento entrou o marceneiro, juntou todos e iniciou o seu trabalho.

Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu em um fino móvel. Quando a marcenaria ficou novamente sem ninguém, a assembleia recomeçou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

– Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o marceneiro trabalha com nossas qualidades, ressaltando nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

Então a assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limpar e afinar asperezas e o metro era preciso e exato. Então se sentiram como uma equipe capaz de produzir belos móveis da mais alta qualidade e uma grande alegria tomou conta de todos pela oportunidade de trabalhar juntos.

O mesmo ocorre com os seres humanos. Basta observar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação fica tensa e negativa. Ao contrário, quando se buscam com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isso é para os sábios!

Pense nisto e tenham uma ótima semana.

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