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quinta-feira, 30 de abril de 2020

A VELHINHA MORDEU O CACHORRO!...


A não ser pessoas mais próximas e que conviveram comigo na vida profissional, sabem que eu sou Publicitário, Relações Publicas e Jornalista. Durante muitos anos exerci exatamente estas profissões. No inicio da década de 90 me convidaram para dar aulas de Planejamento de Marketing na ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro.

Como já dizia Lavoisier que “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” acabei sendo convidado por diversas empresas a fazer assessoria ou consultoria de Gestão Estratégica e mais adiante, Qualidade de Gestão de Negócios.


Dei uma volta danada para falar da “Velhinha”.

No início de minha carreira – vão se ai 60 anos de profissão – que conversando com amigo meu, jornalista do Diário de Noticias, perguntei como eles sabiam o que era ou não notícia. Ele deu um sorriso aberto e disse: ­– Muito fácil. Se um cachorro morder uma velhinha, não é notícia, porém, se a velhinha morder o cachorro, ai é notícia e vira ate manchete! Nunca mais me esqueci disto.

Pois é. Comecei a pensar no cachorro. Como a velhinha mordeu o cachorro? Por quê? Onde? Ele sobreviveu? Melhorou e hoje passeia com uma coleira brilhante no calçadão do Recreio de Bandeirantes?

É isto que a imprensa vem fazendo com a gente. Nós sabemos que o Coronavírus é sério, contagia e que muitas vezes nos mata. Que um número alto de pessoas que são contaminadas, outros numero de internados e outros, ainda, de gente que morreu. Isto é a velhinha!

E o cachorro? O pobrezinho do “vira lata” somos nós. Não temos o direito de saber quantas pessoas estão melhorando e saíram dos CTIs e quantas ficaram boas. Isto é um mistério ou não se quer divulgar. Afinal, isto é o cachorro que mordeu a velhinha e não merece espaço na mídia.

Pense nisto e fique em casa... enquanto aguentar!

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