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segunda-feira, 23 de julho de 2012

A COMUNICAÇÃO


Como meus amigos e leitores sabem gosto de conversar com meus alunos e amigos. Às vezes isto acontece formalmente na sala de aula, outras vezes num barzinho tomando um chopp gelado, outras vezes, ainda, pela “Skype”. Não importa, o que vale é que nós estarmos juntos, comunicando nossas ideias e reflexões.

Conversando com alguns ex-alunos do curso de pós-graduação em marketing surgiu uma discussão sobre a comunicação em nosso país. Alguns afirmavam que ela estava pior, outros melhor, mas todos concordavam que a comunicação apresenta um variadíssimo número de formas, e pode, naturalmente, ocorrer de pessoa para pessoa, de pessoa para grupo, de grupo para grupo, e vice-versa.

Também concordavam que o grupo social é formado por um certo número de pessoas que vivem em permanente interação. A empresa, a família, grupo religioso etc. são grupos sociais, pois têm uma base permanente e um número de pessoas cujas vidas estão bastante interligadas. Para esse grupo, ou qualquer outro, atingir seus objetivos, é indispensável que haja comunicação...

Como pressenti que o assunto acabaria em discussão sobre política,  interrompi para contar-lhes uma história. E essa tinha muito a ver sobre o assunto discutido e ainda servia para enriquecer cada um de nós... Diz ela:

Um publicitário passava por um mendigo cego todos os dias de manhã e à noite e dava-lhe sempre alguns trocos. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:
"Cego de Nascimento. Uma esmola, por favor.”

Certa manhã, o publicitário teve uma ideia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu muito contente:

– Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro? O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficiente para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era: "Em breve chegará à primavera e eu não poderei vê-la”.

A maioria das vezes não importa o que se diz, mas como se diz. Por isso tenha cuidado na forma como fala com as pessoas, pois tem muito peso naquilo que quer dizer.

Pense nisto!

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