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segunda-feira, 4 de maio de 2015

A EMPRESA SEM DINHEIRO

O papel da empresa no novo contexto mundial, onde dinheiro é um produto escasso, é orquestrar comercialmente todas as áreas da empresa. Para mim, orquestrar comercialmente é fazer com que cada colaborador se sinta como membro de um time; e que esse time seja energizado de forma a que cada componente seja um elemento de marketing da empresa. Que eles sejam os olhos e os ouvidos da organização.

Desde o surgimento do conceito de marketing há setenta anos, as empresas têm sido impulsionadas a produzir o que claramente desejavam e não vender o que resolviam fabricar. E o mundo ocidental trabalhou nessa direção sem muito se preocupar, até se deparar com o êxito das empresas japonesas, que operam quase sem departamento de marketing e sem pesquisa de mercado.


Certa vez eu li um comentário de John F. Welch Jr., presidente da General Electric, que dizia: Os japoneses, vindos de uma pequena cadeia de ilhas pobres em recursos, do outro lado do globo, de uma cultura totalmente alienígena, com uma língua complexa, decifraram o código dos mercados ocidentais. E eles o fizeram não olhando com minúcia mecanicista como os mercados e clientes diferem, mas antes, como Copérnico, procurando o sentido das coisas com uma sabedoria mais profunda. Isso os levou a descobrir a única coisa grande que todos os mercados importantes têm em comum: o desejo avassalador de modernismo confiável e padrão mundial em todas as coisas, a preços agressivamente baixos, "baixos" até mesmo nas categorias mais caras de produtos.

Peter Drucker diz que o propósito de uma empresa é criar e manter clientes.
Ao que eu acrescento: para manter clientes hoje em dia, são necessários que os produtos tenham qualidade e que sejam confiáveis e inovadores, que os preços sejam exequíveis, que a equipe seja automotivada e que haja antecipação em suas ações.

As empresas que sobreviverão a esta onda de falta de recursos financeiros, serão aquelas que oferecerem preços agressivamente baixos, agregados a qualidade e confiabilidade.

Até parece que as palavras de Levitt foram escritas hoje: Dado o objetivo universal das empresas, a corporação global, moldará os vetores de tecnologia e globalização em uma grande e única fecundidade estratégica para si própria. Forçará sistematicamente esses vetores para um centro de convergência, onde a otimização da padronização global de alta qualidade produz custos otimamente baixos, preços otimamente baixos e, portanto, em combinação, ótima clientela e ótimos lucros para si. Reciprocamente, isso significa que as empresas que não se adaptarem às novas realidades se tornarão vítimas das que o fazem e prosperam.

Verão aquelas que aprenderem a lição e sobreviverem!


Pense nisto e uma boa semana!

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