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domingo, 26 de julho de 2009

LINGUA PORTUGUESA

Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.

Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinqüagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, diz:

- Dotô, resumindo, eu levo ou deixo os pato?

Moral

Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O LIDER: NASCE OU SE FAZ?

As pessoas já nascem líderes ou são feitas? Esta é uma pergunta que sempre me fazem nos treinamentos ou palestras que faço.


A resposta não é tão simples, pois sabemos que existem líderes que nascem com capacidades inatas e outros que são formados em sua vida profissional.


As habilidades inatas favorecem o desenvolvimento do líder, mas também pode ser mais interessante forja-lo através de uma boa formação e trabalho, adquirindo experiência com o tempo vivido.


Independente disso o líder deve tomar decisões, conduzir equipes, motivar, estabelecer relações intra e interpessoais, comunicar-se, treinar etc. Para isso ele deve assistir seminários sobre liderança, assim como ler revistas, livros e artigos sobre o assunto.


Independente disso, ele deve ouvir a voz da sua equipe, para saber o que está andando bem e o que deve ser modificado ou aprimorado.


Ele deve assumir responsabilidades, tomar decisões, solucionar problemas, ver-se frente a situações difíceis, defender posições da equipe, coordenar, recompensar e reconhecer seus colaboradores, isto é forjar-se um autentico líder. Por este motivo, não é bom “super proteger” filhos, pessoas de seu convívio ou do ambiente profissional. É muito importante que desde pequeno eles conheçam o valor do esforço, e que enfrentarão certas dificuldades que lhes serão úteis por toda vida.


É importante favorecer os colaboradores que assumem responsabilidades e que não tenham medo de enfrentar problemas. Se trata de prepara-los para que no futuro sejam capazes de tomar as rédeas dos negócios da empresa.


A educação formal e a experiência são aspectos que devem fazer parte da formação de qualquer pessoa desde a juventude, para poder desenvolver suas capacidades de liderança.


O líder não tem que ser um “sabe tudo” ou um especialista na matéria, mas terá que possuir uma formação sólida e integral, que lhe permita ter idéias e um conhecimento global da atividade que desenvolva.


A liderança se baseia no reconhecimento espontâneo por parte dos participantes do seu grupo. Se eles não reconhecerem o participante como líder, terminarão por rechaça-lo.


Por fim, lembre-se sempre das palavras do General H. Normam Schwarzkopf: Liderança é uma potente combinação de estratégia e caráter. Mas se você tiver que abrir mão de um dos dois, descarte a estratégia.

sábado, 18 de julho de 2009

RESILIÊNCIA: A CAPACIDADE DE APRENDER A SUPERAR-SE

Dizer que vivemos num mundo onde persistem muitas injustiças, seria pleonasmo. Na vida profissional somos obrigados a superar obstáculos, atingir objetivos e metas, atender necessidades e expectativas de gerentes, clientes e fornecedores, obter resultados positivos, em fim, matar um leão por dia – como se diz na gíria.

Chama-se resiliência a capacidade de seguir em frente nas situações adversas. Para isso temos que ter em mente algumas posturas que nos ajudam a superar-se, dizem os especialista no assunto. São elas:

Desenvolver a autoestima – Aprender a se conhecer, nos aceitar e nos valorizar, cultivando uma auto-imagem positiva.

Buscar nossa vocação – Investir energia e tempo suficiente naquelas atividades que nos gratifica e que temos maior habilidade e domínio.

Ser positivo – Exercitar uma comunicação clara, honesta e oportuna que nos permita prevenir e resolver maus entendidos.

Ser otimista – Ver o lado positivo do mundo, da vida e de nós mesmos.

Aprender com resultados – Aprender a ver os eventos indesejados como aprendizagens necessárias, e não como fracassos.

  • Desenvolver relações positivas – Cultivar e cuidar as relações que tenham como base o mútuo apoio emocional.
  • Ser precavido – Atuar antes que as crises apareçam.
  • Ser criativo – Desenvolver a capacidade de buscar soluções e saídas de maneira diversa e flexível.
  • Definir metas significativas – Planejar metas e objetivos pessoais de curto, médio e longo prazo, que sejam razoáveis e que não superam a capacidade de realização.
  • Desenvolver autocontrole – Saber quando “frear-se”; evitar muitos problemas com os outros e com você mesmo.
  • Reduzir expectativas – Aprender a esperar menos dos demais, pois evita frustrações.
  • Centrar-se no processo – Aprender a viver cada momento da melhor maneira possível e não concentrar-se unicamente no resultado final.
  • Cuidar do corpo – A prática de exercícios potencializa a produção de hormônios positivos, assim como a meditação e o relaxamento favorecem a tolerância e o ajudam nas situações estressantes.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

DESAPRENDER PARA APRENDER

Certa vez fomos convidados pelo principal executivo de uma organização para participarmos de uma reunião onde seriam discutidas as principais mudanças que precisavam ser implantadas na empresa. Seu maior problema era encontrar uma forma de romper as resistências das próprias pessoas daquela organização.


Para alguns membros da reunião era “simplesmente implantar” e “quem não estivesse satisfeito que pedisse demissão”. Afinal, “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. Para outros, a implantação feita através de imposição não seria a melhor solução. Corria o risco de perder alguns membros da equipe, sem se falar no “clima pesado” que se criaria.


Essa era nossa missão: mudar a organização através das pessoas para implementar as mudanças. Afinal, é com isso que trabalhamos: usar novos métodos e ferramentas para ajudar as empresas a serem mais efetivas, sem desconsiderar as pessoas.


Neste caso foram usados os modelos de Aprendizagem Organizacional, que primam pela formação dos recursos pessoais da empresa, através da transmissão de novas habilidades específicas, adequadas ao contexto a ser desejado. Em outras palavras, preparar os colaboradores da empresa para que entendessem as mudanças necessárias e ajudassem a implantá-las.


Cabe aqui um parêntesis para explicarmos o porquê da escolha da Aprendizagem Organizacional.


Antigamente, exigia-se que os profissionais tivessem uma grande gama de conhecimentos próprios para exercer determinada função. Atualmente esta exigência não é tão crítica, pois o importante não é só o que uma pessoa sabe, mas o que essa pessoa é capaz de aprender.


Aprender é uma das primeiras habilidades que as pessoas desenvolvem, tanto no meio dos conhecimentos, como das condutas e atitudes para adaptar-se ao meio ambiente. Assim, a tarefa de Aprendizagem Organizacional, como toda função, depende das pessoas, pois existem várias metodologias para chegar-se à pratica.


O sucesso de aprendizagem requer um elemento básico: o desaprender, isto é, romper seus paradigmas, conhecimentos ou hábitos de conduta que limitem os processos de mudança, ou de novas respostas.


Isto requer das pessoas envolvidas com os processos que tenham uma atitude aberta e franca e, principalmente, que estejam comprometidas com o processo.


Para isso se deve associar a Administração à Psicologia Organizacional, para que não se aborde somente aspectos técnicos, mas também as atitudes, emoções e condutas do grupo da empresa.


Uma vez realizadas tais ações, é importante definir qual metodologia é mais adequada a empresa. Deve-se, ainda, aplicar ao perfil dos grupos e das pessoas que a integram. Lembre-se que produtos “enlatados” normalmente não atende a organização.


Voltando para o nosso caso, a empresa concordou e decidiu aceitar a nossa recomendação e realizou, com a nossa ajuda, um Fórum de Melhoria dos Negócios da Empresa, com a presença do principal executivo, diretores, gerentes e representantes de diversas áreas.


As pessoas convidadas tiveram a missão de montar um Documento de Premissas da Empresa, com objetivos de até dois anos, para implantar os diversos projetos de melhoria e estabelecerem os Indicadores para medir e aprimorar.


Nosso caso tem um final feliz, pois a empresa acabou por criar um amplo programa de T&D para atender toda empresa, além de fazer as mudanças e melhorias através de seus colaboradores.

domingo, 12 de julho de 2009

EDUCAÇÃO É FUNDAMENTAL

Comecei este artigo parafraseando Vinícius de Morais que dizia: Perdoem-me as feias, mas beleza é fundamental. Para mim, educação é fundamental. Parece que estamos vivendo um surto de má educação em nosso país. Isto pode ser percebido no cotidiano, ao vermos pessoas que jogam lixo na rua e acham normal; ao abrir a porta de um elevador, que você esperou pacientemente na fila, as pessoas que estão atrás de você entram na sua frente; mulheres que entram na frente de pessoas idosas ou que ocupam posições de destaque na empresa, simplesmente “por ser mulher”, esquecendo que dar preferência a mulher, idosos, deficientes é cortesia não obrigação. As três expressões mágicas – por favor, muito obrigado e desculpe-me – que ouvíamos antigamente em casa e que eram constantemente lembradas na escola, parecem que foram esquecidas, inclusive na Internet.


Na Internet, por exemplo, para cada uma das diferentes formas de conhecer pessoas on-line - salas de chat, blogs, "páginas" pessoais e fóruns, além de correio eletrônico, mensagens instantâneas e mensagens de texto - existem códigos de comportamento escritos e não escritos. Eis algumas sugestões gerais que podem ajudar a entrar no mundo on-line com o mínimo de sobressaltos e mal-entendidos.


Correio eletrônico


  • Não envie ou reencaminhe mensagens de correio eletrônico não solicitado;
  • Não envie ou reencaminhe se você não conhece a sua veracidade. Para saber se uma história é verdadeira, verifique junto a uma fonte fidedigna;
  • Não envie ou reencaminhe avisos de vírus. Tenha sempre o seu computador protegido por um bom antivírus;
  • Se tiver que responder a uma mensagem de correio para muitos destinatários, envie apenas para as pessoas para quem a resposta é relevante;
  • Evite enviar anexos grandes para vários destinatários;
  • Se cometer algum engano ou erro, peça desculpa;
  • Se solicitar algum texto, ajuda, indicação etc., agradeça assim que obtiver o retorno.

Salas de chat, fórum e comunidades on-line

  • Leia as regras ou linhas orientadoras da sala de chat, fórum ou comunidade on-line antes de colocar mensagens;
  • Proteja a sua privacidade: Nunca utilize o seu nome completo. Não peça o nome completo a outras pessoas;
  • Cinja-se ao tópico em discussão;
  • Não utilize linguagem ofensiva;
  • Evite utilizar MAIÚSCULAS para dar destaque ao que diz — isso pode ser considerado como um "grito”;
  • Mantenha as mensagens sucintas.
  • Verifique a ortografia.
  • Nos fóruns, antes de iniciar um novo tópico, verifique sempre se não existe um tópico anterior sobre o mesmo tema. Se existir, responda a esse em vez de criar um novo.
  • Para evitar mal-entendidos, fale com clareza e tenha ainda mais cuidado com o humor do que se estivesse falando pessoalmente.

Pense nisso...


A natureza impessoal do mundo on-line torna a comunicação muito mais ríspida do que pessoalmente. Antes de colocar um comentário, deve sempre questionar-se se o faria se estivesse falando pessoalmente com a pessoa. Em caso negativo, talvez valesse a pena reformular o comentário.

Por fim, lembre-se de que aquilo que diz e faz na Web fica registrado durante muito tempo. É boa idéia refletir sobre quem poderá ler o que escreve; podem até ser futuros empregadores dez anos mais tarde.


Se estiver interessado em saber mais sobre etiqueta on-line, pode experimentar fazer uma pesquisa na Web sobre "etiqueta virtual" ou “netiquetas” (etiqueta na Internet).


Ao adotar estas regras deve entender que o mundo literalmente ficou "pequeno" e sua fronteira está determinada apenas pelo seu nível de conhecimento e sua curiosidade.

terça-feira, 7 de julho de 2009

VOCÊ SABE O QUE É INDICADOR DE GESTÃO?

Muita gente foge da conversa quando se fala de indicadores ou sobre medição. Mas isso não é um bicho de sete cabeças. Os indicadores de gestão são as medidas utilizadas para determinar o sucesso de um projeto, processo ou organização. Eles são estabelecidos pela empresa e utilizados ao longo do ciclo de vida do evento para avaliar o desempenho e resultados.

Para simplificar o seu entendimento usaremos a caso do Marriot Hotéis que utiliza indicadores para medir a satisfação de seus clientes:

O sistema de amostragem e inspeção, regular e científico, do Marriot Hotéis, é suplementado por um Índice de Satisfação do Hóspede (ISH), menos formal e mais aberto, compilado a partir dos formulários deixados nos apartamentos e preenchidos voluntariamente pelas pessoas. Como os dados do ISM são coletados mais frequentemente do que os resultados das pesquisas cientificamente administradas por terceiros, eles são usados como indicadores permanentes de como o hotel está recebendo seus hóspedes.

Conta um dos seus gerentes-gerais que caracteriza o seu ISM do seu estabelecimento como uma verificação da realidade. Esse índice responde à pergunta: Somos tão bons quanto pensamos que somos?

Os resultados da ISM são levados tão sério quanto os resultados das pesquisas mensais por telefone. As classificações são afixadas regularmente nas áreas de trabalho dos colaboradores. São promovidas reuniões para a discussão dos pontos atribuídos e do que eles dizem a respeito da qualidade do atendimento. Comentários por escrito são afixados para que os colaboradores os leiam.

O gerente-geral acredita muito no valor de combinar os comentários escritos pelos hóspedes com os índices das pesquisas formais, formando um quadro geral das opiniões dos hóspedes. Enfatizamos os bons resultados, os comentários positivos – eles comunicam o padrão – explica ele. Usamos as reclamações e maus resultados para discutir melhorias – eles nos mostram quão distantes estamos da meta.

Pense nisso e crie indicadores para medir a sua empresa.

Bibliografia

ZENKE, Ron & SCHAAF, Dick – A Nova Estratégia de Marketing, São Paulo, Herbra

SILVA, Antomar Marins e – Sonhar é para Estrategistas, Rio de Janeiro, Ciência Moderna

SILVA, Antomar Marins e – Você Monitora a sua Empresa?, Rio de Janeiro, Marins & Molnar