Há uns dias atrás discutia com uma das minhas turmas de pós-graduação sobre o tema “benefício fiscal na admissão de jovens e terceira idade”.
Para que o leitor entenda o que estávamos discutindo preciso explicar o que é isso. A Comissão de Assuntos Econômicos – CAE está analisando a possibilidade de o governo conceder benefício fiscal para empresas que contratarem pessoas com 50 anos ou mais de idade, ou jovens entre 18 e 24 anos.
O projeto cria incentivo fiscal para microempresas e empresas de pequeno porte, inscritas no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições de Pequeno Porte (Simples), que contratarem jovens para o primeiro emprego. A proposta incentiva com redução de impostos a contratação de trabalhadores a partir de 50 anos.
Voltando a minha turma. A princípio ela ficou muito dividida, mas, a maioria chegou à conclusão que as empresas deveriam investir somente em “sangue novo”, pois os mais velhos, na sua maioria, “estavam superados”.
Tentei demonstrar para eles que não deveriam pressupor ou discriminar. Mas a resistência era grande, pois em certas idades da vida achamos que somos “donos da verdade”, e o melhor argumento nesses momentos é o humor. Foi ai que me lembrei de uma fábula, contada por Mocsányi numa palestra, sobre o galo velho e o galo jovem e contei para a turma. Diz ela:
O fazendeiro resolve trocar o seu velho galo por outro que desse conta das inúmeras galinhas Ao chegar o novo galo, e percebendo que perderia as funções, o velho galo foi conversar com o seu substituto:
- Olha, sei que já estou velho e é por isso que meu dono o trouxe aqui,
mas será que você poderia deixar pelo menos duas galinhas para mim?
- Que é isso, velhote?! Vou ficar com todas.
- Mas só duas... Ainda insistiu o galo.
- Não. Já disse! São todas minhas!
- Então vamos fazer o seguinte, propõe o velho galo, apostamos uma corrida em volta do galinheiro. Se eu ganhar, fico com pelo menos duas galinhas. Se eu perder, são todas suas.
O galo jovem mede o velho de cima em baixo e pensa que, certamente, ele não será capaz de vencê-lo.
- Tudo bem, velhote, eu aceito.
- Já que, realmente minhas chances são poucas, deixe-me ficar vinte passos à frente, pediu o galo. O mais jovem pensou por uns instantes e aceitou as condições do galo velho. Iniciada a corrida, o galo jovem dispara para alcançar o outro galo. O galo velho faz um esforço danado para manter a vantagem, mas rapidamente está sendo alcançado pelo mais novo.O fazendeiro pega a sua espingarda e atira sem piedade no galo mais jovem. Guardando a arma, comenta com a mulher:
- Num tô intendendo, uai .. ! Já é o quinto galo gay que a gente compra
esta semana! O filho da mãe largou as galinhas e estava correndo atrás
do galo velho, vê se pode!??
Moral da história
*NADA SUBSTITUI A EXPERIÊNCIA!!!”
Nota: Dino Carlos Mocsányi - Presidente da Mocsányi Consultores Associados, Alto Astral Eventos e Portal Consultores – dino@consultores.com.br
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