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quarta-feira, 24 de março de 2010

O ANTILÍDER

Certos profissionais se acham acima do “bem e do mal”. Eles acreditam ser donos da verdade, não ouvem a “voz de sua equipe”, não aceitam outros pontos de vista e, principalmente, não reconhecem seus erros e suas próprias limitações.

Este tipo de postura conduz a erros, enganos e omissões, muitas vezes graves, além de comprometer o futuro de seus pares e da própria organização.

Neste artigo listaremos o perfil do antilíder. Veja se você age se identifica com alguns dos itens, reflita sobre ele. Lembre-se que ninguém muda ninguém. Só você poderá fazer isso!

Não cumprir promessas

Promete e não cumpre. Sua empresa se esforça esperando conseguir o reconhecimento ou recompensa prometido e isso não acontece. Com isso acaba perdendo a credibilidade de todos. O time perde a confiança nele e, normalmente, deixa de fazer esforços adicionais.

Ser medroso

É uma pessoa que se sente insegura, o que o torna numa pessoa extremamente zelosa. Ele tem medo que alguém possa fazer-lhe sombra e cerca-se de pessoas medíocres. Usa o lema: “não criar cobras para ser mordido”. O medo de mostrar fraqueza o leva a rejeitar conselhos. Não permite o brilho das pessoas que trabalham com ele. Acaba sendo desprezado pela equipe.

Ser apagado

Um lider apagado dificilmente será capaz de gerar entusiasmo na sua equipe. Se falta nele energia ou entusiasmo, pouco ou nada resta para poder motivar a equipe.

Assumir riscos

Um líder deve esforçar-se para atingir metas e objetivos, para isso ele passa por caminhos desconhecidos e, muitas vezes, tem que assumir riscos. A pessoa que evita o risco a todo custo é um conformista ou está acomodado. Dificilmente será capaz de conduzir uma organização ou equipe a qualquer destino de interesse. Num mundo de mudança não estar em movimento é o mesmo que estar perdendo.

Ser desonesto

Não há necessidade de falar-se muito sobre o assunto. Quando um profissional carece de sólidos princípios éticos, não é de estranhar-se que cometa injustiças. Dificilmente uma equipe segue uma pessoa que não se confia. Estas pessoas terminarão por ser desacreditadas ou expurgadas pelo próprio processo.

Não ter visão

Um líder recebe o apoio da organização em troca de dar-lhe um projeto interessante. O líder vende ilusões. Se você ou sua empresa não tiverem um plano claro, o que você dará para a sua equipe? Mesmismos? Se qualquer um puder fazer o que você faz, saiba que descobriu o caminho mais rápido para desaparecer.

Ser egoísta

Uma pessoa cuja principal preocupação é o seu próprio interesse, dificilmente conseguirá apoio da equipe. Os colaboradores darão conta do perigo de confiar os seus destinos profissionais a essa pessoa. Tentarão afastar-se dela o mais rápido possível.

Ser visionário

Um líder é uma pessoa que antecipa-se ao futuro, mantendo os pés na terra, sem deixar de ser realista. Se os objetivos propostos pelo líder sejam utópicos, os seus colaboradores perderão a confiança nele. O local de trabalho é uma nave que aventureiros não podem navegá-la, pois pode todo o futuro da equipe e da organização em risco.

Ser autoritário

O chefe que baseia sua liderança no medo, consegue obter bons resultados a curto prazo, mas acaba prejudicando a empresa a longo prazo. Normalmente os melhores membros da equipe buscam novas oportunidades para mudar de emprego. Ninguém suporta um tirano. A atmosfera que ele cria é muito tensa. As pessoas agem sem iniciativa e trabalham sem intusiasmo. Não são capazes de dar o seu melhor.

Fonte: Tradução e adaptação Prof. A. Marins do texto original de Win Work Consultores - http://www.livestream.com/winwork

sexta-feira, 19 de março de 2010

LEI DO CAMINHÃO DE LIXO

Um dia peguei um táxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.

O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz.

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós, nervosamente. O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo.

E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.

Assim eu perguntei: – Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital

Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo de A Lei do Caminhão de Lixo.

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!

Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. Fique tranqüilo...

O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar de manhã com sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais; assim... Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.

Peça a proteção de Deus para tais pessoas...

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

Fonte: Monica Patrocinio Silva - mpatro@ig.com.br

quinta-feira, 11 de março de 2010

NÃO SE DEIXE SOTERRAR

Conta-se que um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua fazenda.

Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado.

O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava vivo. Mas pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate.

Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal soterrando-o ali mesmo. O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais.

No entanto, na medida em que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobre ela.

Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que, finalmente, conseguiu sair.

Muitas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre. É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença. Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história do cavalo e façamos a nossa parte para sair da dificuldade.

Afinal, se permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções: ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo; ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre. É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos para subir.

Ademais, em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, temos o apoio incondicional de Deus, do qual podemos nos aproximar através da oração.

Autor desconhecido

sexta-feira, 5 de março de 2010

O POEMA DA QUALIDADE

Foi na época como professor de pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing que tive uma da mais grata e bela oportunidade de ouvir alguém falar sobre Qualidade. Um empresário – Fernando C. Mota – que muito mais de estar sensibilizado, tinha sido inoculado pelo “vírus da qualidade” (a única doença que depois de contaminado não se quer ficar bom).

Tudo começou com um convite que recebi para transmitir para sua equipe os primeiros conhecimentos de Qualidade. Desse primeiro encontro surgiram outros.

Em um desses encontros, estávamos conversando sobre a importância da definição da Visão de Futuro pelo principal executivo da organização. Ele, como ocupava aquela posição, estava encarregado de apresentar sua visão no encontro seguinte, para consensá-la com a sua equipe.

No dia da jornada, Fernando levantou-se e disse: – Para mim, Qualidade, por suas normas, ferramentas, procedimentos, processos e outras ações e providências, não tem emoção. Para mim, Qualidade é muito mais do que tudo isso!... Colocando ação as suas palavras, tirou da camisa um papel e lendo-o nos deu uma das mais belas lições de qualidade que tive na minha vida. Dizia o papel, que tomo a liberdade de ajustá-lo “um pouco” aos nossos tempos:

No Brasil, assim como em todo mundo, fala-se muito a respeito da Qualidade. Isto é muito bom, pois indica uma tendência de mudança cultural de um povo. Mas o que é Qualidade?

Qualidade é conformidade com as especificações, diz um dos “gurus” da Qualidade. É adequação ao uso, afirma outro. É a satisfação das necessidades dos consumidores, menciona ainda outro...

Mas tudo isso é muito árido? Vamos colocar um pouco de emoção, sensibilidade e calor nessa definição, através do Poema da Qualidade. Diz ele:

Qualidade é toda obra de Dolores Duran; é a emoção incontrolável de cada nota das composições de Puccini; é a Terra Tombada exalando cheiro do campo, interpretada por Chitãozinho e Xororó; é a sensibilidade agitada de Tchaiskovski recolhendo melodias do mundo; é todo o conjunto de músicas do movimento da bossa-nova, feita através das mãos de Deus, especialmente Manhã de Carnaval e Minha Namorada.

Qualidade é o time feminino de basquete arremessando as nossas emoções à cesta; é aquela esquadra de camisas verde e branca formada por Oberdan, Djalma Santos, Luis Pereira, W. Fiume, G. Scoto, Dudu, Ademir da Guia, Julinho, Mazola, Jair Rosa Pinto e Rodrigues; é a seleção masculina de vôlei cortando as nossas tristezas e frustrações.

Qualidade é o rádio receptor Zenith Trans Oceanic das décadas de 40 e 50 espalhando músicas pelo mundo e o Cadillac 1954 projetado pelos deuses.

Qualidade é o carinho maternal do atendimento do Laboratório Fleury; é a certeza centenária que sai da farmácia Veado de Ouro e os ensinamentos do Colégio Militar do Rio de Janeiro, do Pedro II e do Estadual de São Paulo nas décadas de 50, 60 e 70.

Qualidade é a Floresta Amazônica exalando oxigênio para o resto do mundo; é o Pantanal protegendo a Juma; é a Mata Atlântica chamando de volta Pedro Álvares Cabral e a virgindade da ilha de Fernando de Noronha.

Qualidade é a formosura irradiada pela Luisa Brunet; é o enfeite jambo da Sônia Braga; é a beleza espacial de Cynthia Benini e a pérola dourada da Marilyn Monroe.

Qualidade é Brahma gelada curtida no calor da Califórnia; é o vinho branco alemão retirado do barril do céu; é a água cristalina do poço de uma chácara de Piedade.

Qualidade é o “blend” perfeito das vozes de Os Cariocas; é a riqueza de tons da interpretação de Agostinho dos Santos; é o vôo rasante ao longo da voz de Pavarotti; é a suavidade da garganta do Tito Madi; é a firmeza do Roberto Goulet; é a melodia de Nat King Cole; é o balanço murmurado de João Gilberto; é a potência da Sandra de Sá e da Ivete Sangalo e a transformação facial do Mario Lanza.

Qualidade é a interpretação temperada e forte de Fernanda Montenegro; a alucinação extrema em cada gesto de James Dean; a caipirice autêntica de Lima Duarte; a nobreza de Paulo Autran; a pureza de Chaplin e a ingenuidade do Gordo e o Magro.

Qualidade é o amor à pátria e a dignidade que os nossos atletas dos Jogos Pan Americanos e Olímpicos possuem; é a infância despreocupada vivida atrás de figurinhas e bolas de futebol; é o reduto familiar onde a gente encontra força e estímulo para tocar a vida.

Qualidade é tudo isso e muito, mas ela só tem razão se iniciar dentro de você.

Daquele dia em diante, todas às vezes que buscava algum texto para usar nas minhas aulas, esperava que ele fosse além de seus ensinamentos sobre Qualidade. Que transmita emoção!

A você Fernando, muito obrigado pela lição e por ser meu amigo!

Fonte: SILVA, Antomar Marins e – Qualidade: O Desafio da Secretária, Rio de Janeiro, RJ – antomar.marins@gmail.com

segunda-feira, 1 de março de 2010

UM EXPERIMENTO SOCIALISTA

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca tinha repetido um só aluno antes, mas, teve uma vez, repetido uma classe inteira.

Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo. O professor então disse:

¾ Ok vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes.

Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam justas. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também queria dizer que ninguém receberia um A.

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam B. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.

Ninguém gostou. Depois do terceiro teste, a média geral foi um F. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.

Portanto, todos os alunos repetiram para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. A preguiça e as mágoas foram seus resultados. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

Lição Aprendida

Quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável.