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domingo, 25 de setembro de 2011

OS TIMES DE TRABALHO AUTODIRIGIDOS

A dinâmica do mundo dos negócios torna cada vez mais evidente a afirmação de Heráclito, no século V a.C., que diz que a única coisa permanente no mundo é a constante mudança. O homem cria com uma rapidez cada vez maior, removendo barreiras e limites em intervalos de tempo sempre menores. Os mercados tornam-se cada vez mais exigentes e menos fiéis a produtos e marcas. As regras mudam continuamente e a antecipação ou, pelo menos, uma redução drástica no tempo de reação às mudanças faz-se essencial para a estratégia de perpetuação dos negócios.

A própria organização “corpo humano” usa bem o conceito de time autodirigido em sua estrutura: quando uma pessoa encosta a mão em uma panela quente, muito antes que o cérebro – sistema nervoso central – tome conhecimento do fato e providencias a respeito, um sistema conhecido por arco reflexo entra em cena – a nível medular – e “dá as ordens” para que a mão seja afastada imediatamente do contato agressivo.

Quando a alta administração do corpo – o cérebro – toma conhecimento do ocorrido, a ponta operacional já tomou as primeiras medidas para evitar danos maiores ao “negócio”. Nesta altura a alta administração pode criar novos padrões de procedimento, aprimorando o conhecimento da ponta com vistas a evitar situações semelhantes no futuro.


Trata-se de um aprendizado consequente, com poder de decisão e ação para que primeiro apreende o novo conhecimento. É tempo de reação menor, é redução do tempo de ciclo para o desenvolvimento.

Quando usar um time

O uso de um time para a solução de um problema para o aprendizado de novos caminhos de decisão – ou para o aproveitamento de uma oportunidade de aprimoramento, como considero mais atraente – deve ser feito levando-se em conta determinadas condições básicas para que, em última análise, ninguém esteja tentando usar um canhão para matar um mosquito. Assim, apresentamos um fluxograma bastante simples, mas eficaz, para a determinação do “usar ou não usar” o time para a realização de uma determinada tarefa.

Pense nisso!

Autores:
Prof. Ds. Carlos Corrêa – Instituto de Gestão e Informação – CEFET/RJ
Prof. A. Marins, MBA – Marins & Molnar Business Solutions – marins@antomarmarins.com.br
Figura: Fluxograma para a decisão de implantação de um time – Extraído de Forsha, H.I. – p 16.

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