O
maior capital de uma empresa é o conhecimento. E a capacidade de usá-lo para desenvolver
produtos, ideias e serviços é o melhor diferencial competitivo.
Há uma grande quantidade de informação disponível
nos mais diferentes meios (jornais, revistas, rádio, televisão, bibliotecas,
internet etc.). Essas informações, quando úteis e aplicáveis, geram
conhecimento dentro da empresa, o que é fundamental para a inovação de
produtos, serviços, processos, marketing e organizacional.
Para melhorar a utilização desse conhecimento, os
pequenos negócios podem implementar a gestão do conhecimento. Ela nada mais é
do que o conjunto de atividades e práticas que permitem à empresa criar,
registrar, compartilhar, proteger e usar os conhecimentos mais importantes para
gerar inovações e trazer benefícios econômicos para ela mesma.
Entre as práticas aplicáveis ao ambiente de uma
MPE, pode-se citar:
Memória organizacional
Permite que a empresa capte, registre e dissemine,
de maneira sistemática, o conhecimento da organização, como: relatórios da
experiência obtida em projetos já desenvolvidos, relatórios de análise de
resultados de vendas de determinado período, relatórios de pesquisas de
satisfação de clientes, lista de produtos gerados a partir de caixa de sugestões
etc.;
Lições aprendidas
Registro de relatos de aprendizado do processo de gestão da inovação de
maneira compartilhada com os colaboradores. Podem ser registrados, por exemplo,
erros e acertos durante a execução de um determinado projeto, principais
aspectos que se destacaram no relacionamento entre os participantes, maiores
dificuldades que ocorreram etc.;
Mural de avisos
Compartilhamento de informações e de ideias por meio de um quadro de
avisos, relacionadas aos temas de importância no processo de inovação. Podem
ser murais físicos bem visíveis ou virtuais (avisos na intranet da empresa).
Podem ser divulgados o aprendizado das ideias que viraram negócios, os prêmios
em função de apoio no processo de transferência de conhecimento etc.;
Portal de compartilhamento
Permite a publicação, em local específico e seguro na intranet da
empresa, de informações de relevância para o processo de aprendizagem e de melhoria
em um sistema baseado na internet. Pode ser criado um ambiente virtual de compartilhamento
baseado em palavras-chave, ou áreas de interesse, ao qual o funcionário pode
ter acesso com senha pessoal, colaborar com ideias e participar de grupos de
discussão.
Quando a empresa já possui um processo sistemático e contínuo de gestão
da inovação, as práticas de gestão do conhecimento podem contribuir em qualquer
uma das cinco etapas, mas especialmente na etapa de aprendizagem.
Pense nisto e tenha uma ótima semana!
Fonte: Sebrae Nacional – http://www.sebrae.org.br
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