Você provavelmente
já percebeu que se tiver dez minutos para escrever um relatório, você vai
escrevê-lo em dez minutos. Mas se tiver quatro horas, vai levar quatro horas
para fazer a mesma coisa.
Essa é a essência
da "Lei de Parkinson", desvelada pela primeira vez em 1955, pelo
historiador Cyril Northcote Parkinson (1909-1993), nas páginas de The Economist. Parodiando o ensaio típico de socioeconômica,
Parkinson "provou" sua tese fazendo gráficos do crescimento da
burocracia naval britânica, numa época em que as responsabilidades desta
estavam diminuindo: mais pessoas estavam sendo necessárias para produzir menos
do que de costume.
"É o homem
mais ocupado que tem mais tempo livre", disse Parkinson.
As pessoas arranjam trabalho para si mesmas; o que varia não é o tempo livre,
mas a eficiência. Altamente interessado em saber como sua lei funcionava no
ambiente de trabalho, Parkinson sarcasticamente observou que "um oficial
quer multiplicar subordinados, não rivais" e que "os oficiais
arranjam trabalho uns para os outros."
Independentemente
da quantidade real de trabalho, os administradores continuam a contratar mais
subordinados, simplesmente porque querem parecer mais responsáveis e poderosos,
começando uma reação em cadeia que exige mais subalternos e mais supervisores,
sem qualquer aumento apreciável de produtividade. Apesar da ironia de Parkinson, sua lei
funciona de fato, tanto no trabalho como em casa.
Quanto mais ocupado
você é, mais eficiente precisa ser. Quanto mais vazio for seu dia, mais tempo
será consumido para realizar tarefas simples. Considerando a natureza humana,
tarefas intermináveis - como certas faxinas domésticas - são uma espécie de
dádiva dos céus.
Pense nisto e tenha
uma ótima semana.
Fonte: Prof.A.Marins - Consultor e Treinador de Melhoria dos Resultados da
Empresa - Gestão - Qualidade – Marketing – antomar.marins@gmail.com
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