Prof.A.Marins |
Guerrilla Marketing é um termo norte-americano, criado por Jay Conrad Levinson, considerado o “pai
do Marketing de Guerrilha. Traduzido para a língua portuguesa como Marketing de Guerrilha, surge na década
de 70, em um contexto no qual a publicidade causava a desconfiança do consumidor em relação à oferta dos produtos. O termo guerrilha teve origem na Guerra
de Vietnã (1959-1975), o qual colocou os vietnamitas reconhecidos por serem os
estrategistas da guerra, pelo uso de instrumentos de defesa inferiores aos dos
Estados Unidos. É uma estratégia composta de diversas ferramentas que permitem
ter os seus dispositivos reconfigurados no tempo e espaço, de acordo com a
realidade, os recursos e as intenções do anunciante.
Conceito
Por princípio, as
ferramentas de Marketing de Guerrilha são utilizadas por
empresas menores com o objetivo de combater grandes concorrentes ou
simplesmente sobreviverem. O Marketing de Guerrilha, como descrito
por Jay Conrad Levinson no seu popular
livro Guerrilla Marketing de 1982, utiliza-se de maneiras não
convencionais para executar suas atividades de marketing e com
orçamentos “apertados." Levinson diz que pequenas empresas empreendedoras são
diferentes de empresas grandes. Ele menciona um artigo da Harvad Business Review de Welsh e White que diz que pequenos negócios
não são versões menores de um negócio grande. Por causa da falta de recursos
dos pequenos negócios, estes precisam utilizar diferentes tipos de estratégias
de marketing e táticas.
J.C.Levinson |
Porém, na atual
sociedade saturada de comunicação,
grandes empresas começam a utilizar o Marketing de Guerrilha em seu mix de marketing para atingirem os corações e mentes de seus
públicos-alvo e trazerem atitude para suas marcas.
Em geral, táticas de
guerrilha são usadas por uma parte mais fraca contra uma mais forte].
Se por um lado os guerrilheiros muitas vezes carecem de equipamento e treinamento
militar adequados, por outro contam com a ajuda de populações que os defendem e
com ataques-surpresa ao inimigo, sem necessidade de manter uma linha de frente. O conhecimento do terreno de combate também é uma arma
bastante usada na guerra de guerrilhas.
É, portanto, uma
estratégia que utiliza meios e ações inusitados a fim de alcançar o resultado
almejado. Levinson (2010) descreve o marketing de guerrilha como
uma estratégia capaz de “atingir as metas convencionais, tais como lucros e
alegria, com métodos não convencionais, como investir energia em vez de
dinheiro.” Ao adaptar os conceitos e práticas da guerrilha bélica para os
negócios, demonstra que pequenas empresas podem adotar táticas alternativas
de marketing para
sobreviver nos mercados atuais, cada vez mais competitivos.
Assim, pode-se afirmar
que o marketing de guerrilha é caracterizado como uma alternativa
para as pequenas empresas, pois propõe uma maneira criativa de se pensar outras
aplicabilidades para certos dispositivos, sem os altos investimentos que
as mídias convencionais demandam. Isto é
corroborado por Edmundo Brandão Dantas
que considera que as pequenas e médias empresas devem competir com as grandes
companhias, mas usando formas inovadoras e
estratégias eficazes baseadas na ousadia
e criatividade para combater os “exércitos convencionais”, referindo-se
ao marketing de guerrilha. Serve também para as grandes empresas,
como uma estratégia complementar às campanhas publicitárias que buscam estabelecer
mais interatividade com os receptores, com vistas à promoção da mídia
espontânea, invisível ou buzzmarketing.
Dantas coloca ainda em evidência o
forte desprendimento dos consumidores ao marketing convencional por considerar
que este já não se revela tão eficaz.
E.B.Dantas |
A guerrilha procura
reduzir o tamanho do campo de batalha de forma a conseguir uma superioridade de
força. Esta ideia funciona perfeitamente hoje em dia, onde os media convencionais e até mesmo
a internet se
encontram saturados de informação, sendo necessário destacar-se com mensagens
que gerem grande impacto. Quando o marketing de guerrilha é
bem aplicado, o resultado é normalmente imediato, criando muitas vezes um
efeito viral que se propaga de forma espontânea e que gera cobertura em meios de comunicação tradicionais.
Possibilita ainda resultados marcantes e uma maior identificação do consumidor com
a marca.
Há uma tendência de se
utilizar como sinônimos os termos marketing de guerrilha e propaganda
de guerrilha. Se a propaganda é um elemento do composto de marketing -
o P de promoção exclui, portanto, os demais
elementos que o integram: o de preço, produto e praça. A propaganda de
guerrilha está no ato de “comunicar de modo diferente, captando a atenção do
público de maneira pouco comum, porém com meios surpreendentemente adequados ao
produto ou serviço anunciado.”
Pense nisto e tenha uma
ótima semana!
Fonte: www. pt.wikipedia.org/
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