Prof.A.Marins |
Tempos de crise, economia estagnada, previsões
desanimadoras... a situação, sobretudo para quem trabalha com vendas, parece
mesmo sem solução, não é mesmo? Não! Afinal, foi em tempos difíceis – muitas
vezes durante guerras - que surgiram ou evoluíram algumas das maiores invenções
da história, como o avião, o automóvel e o telefone. Ou seja, há sempre uma
saída, uma alternativa inteligente, uma maneira de reverter o cenário!
Já
que tocamos no assunto guerra, vamos falar mais sobre uma atividade que temos
feito com as equipes comerciais que já treinamos: a War Room, ou Sala de Guerra, um método criado para se pensar em
estratégias que possam vencer o inimigo – que, no mundo das vendas, é a crise
ou o mau resultado.
Quando
esses inimigos batem à porta, todos os membros de uma equipe comercial devem
ser mobilizados para, juntos, reverterem a situação e baterem a meta. Isso se
dá por meio de três etapas: visualizar, garantir e buscar.
Quando
bem preparado, o profissional de vendas cria condições de negar o
impulso,
controla o desespero e chega à primeira fase do processo: visualizar a
situação. Em uma situação de incêndio, ele se torna capaz de encontrar a porta
de saída no meio da fumaça.
Mário Rodrigues |
Este
é o momento em que o vendedor se depara com todo o processo, enxerga os
resultados ruins e as oportunidades disponíveis, localiza os gaps e, então,
começa a pensar em uma solução para chegar à segunda fase da Sala de Guerra:
garantir que as oportunidades visualizadas aconteçam.
Nesta
etapa, é importante iniciar um brainstorm
com todos os envolvidos, retomar contatos, estudar possibilidades, agendar
visitas e reuniões, oferecer novas propostas e contrapropostas. É a hora de
fazer o que for preciso para que o objetivo seja cumprido.
Caso
todo esse esforço ainda não seja suficiente para alcançar a meta estabelecida,
inicia-se então a fase final da Sala de Guerra: buscar. Esse “buscar” nada mais
é que revirar a lista de clientes, que espremer a laranja até o fim. Depois de
garantir que todos os contatos quentes e mornos já foram feitos na etapa
anterior, é hora de ir atrás dos mais frios, dos menos prováveis, dos mais
difíceis de se tornarem negócio fechado.
A
Sala de Guerra, além de ser uma ação que concentra a força da equipe e
desenvolve o foco, nos ensina que, nos momentos de dificuldade, gastar toda a
energia com clientes que parecem menos potenciais é tão fundamental quanto
garantir os quase certos.
Em
épocas de crise, não se pode insistir só no que é mais fácil e mais rentável,
pois, se os maiores negócios estão escassos, fechar negócio com 100 clientes
menores, mesmo que exija muito mais esforço, garante o mesmo resultado que
fechar negócio com um cliente gigante. Mais que isso, negócios pequenos também
batem meta!
Pense
nisto e tenha uma ótima semana!
Fonte: Mário Rodrigues – Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) – http://ibvendas.com.br/
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