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sexta-feira, 7 de junho de 2013

VOCÊ CONHECE O MODELO GROW?

A eficácia do coaching depende muito do estabelecimento de metas claras e objetivas. As metas devem ser de conhecimento e discussão do coach com o coachee e não podem ser perdidas de vista durante todo o processo no desenrolar das sessões. Um modelo sugerido para a definição de metas é o GROW que consiste, basicamente, na identificação de possibilidades ou caminhos para sair da situação atual e chegar à meta idealizada.

O GROW, um dos modelos mais conhecidos na área. Foi construído por Graham Alexander e adotado por John Whitmore.

É um acrônimo para Goals, Reality, Options e Will, são elas: Goal (objetivo), Reality (realidade), Options (opções) e What, When, Whom e Will (o quê, quando, quem e vontade).

Este modelo visa auxiliar o líder (executive coach) a levar os seus colaboradores a atingir a máxima performance.

O primeiro passo (objetivo) consiste em definir as metas é o passo inicial, aonde quer chegar ao final do processo, Quais as metas profissionais, Definir metas de curto, médio e longo prazo, definir as buscas pessoas, entre outros:

  • O que desejo alcançar?
  • Quando desejo alcançar a meta?
  • Como posso verificar que a alcancei?
  • O que vou sentir quando a alcançar?
  • São objetivos SMART? (SMART é o acrônimo para a designação dos fatores considerados mais importantes no estabelecimento de objetivos de qualidade e corresponde a Specific (Específica), Mensurable (Mensurável), Attainable (Alcançável), Relevant (Relevante) e Time-Based (Temporal). 
O segundo passo (realidade) visa definir o estado atual em relação ao ponto que se deseja alcançar. Definir os principais impedimento ou barreiras para o alcance das metas e verificar os recursos necessário (não apenas financeiros) para obter os resultados estabelecidos. Aqui, as questões podem ser:

  • O que está a acontecer agora?
  • Qual o efeito disso em mim?
  • Qual o efeito nos outros?
  • O que fiz até agora a esse respeito?
  • Quais os resultados que obtive?
  • O que posso fazer para obter outro resultado? 
O terceiro passo (opções) procura levantar todas as possibilidades de se alcançar o objetivo desejado e estabelecer as vantagens e desvantagens de cada um. Verificar a opção que traria maior retorno e satisfação em relação às demais. Dividir as alternativas em complexas e simples e depois em definitivas e paliativas. Questões possíveis:

  • Quais as opções que tenho?
  • Quais as vantagens e desvantagens desta opção?
  • Qual a opção que me parece mais adequada? 
O último passo (o quê, quando, quem e vontade) vai estabelecer claramente o que deve ser feito e o prazo de realização de cada atividade (devem ocorrer monitorações periódicas das metas). Verificar se existe a dependência de algo ou alguém para atingir as metas e levantar o nível de comprometimento para essa busca. Para passar da decisão ao plano de ação, ficam aqui alguns exemplos de questões:

  • O que vou fazer?
  • Quando? Como? Onde? Quanto?
  • Que obstáculos podem surgir?
  • Como vou contorná-los?
  • Que recursos são necessários?
  • Qual a minha motivação para entrar em ação? 
Obviamente, o que propomos aqui são apenas alguns exemplos de perguntas-chave associadas à aplicação do modelo, mas muitas outras poderão surgir, sobretudo se o processo ou sessão de coaching for conduzido por um profissional especializado.


Existem muitos outros modelos, mas todos eles, de uma forma ou de outra, têm por base as perguntas que permitem a cada indivíduo encontrar dentro de si as respostas que procuram. Essa é a filosofia do coaching.

Um comentário:

Roque disse...

Muito bom Mestre - pena que somente administradores possam entender perfeitamente o comentário. Mesmo assim, muito bom abraços