Toda atividade de negócio, não importa qual seja o
ramo de atuação ou o porte da empresa, está eventualmente sujeita a
interrupções ou situações adversas que dificultem ou impeçam suas operações.
Essas paralisações podem acontecer a qualquer momento
e quando menos se esperam, causadas por diversos tipos de ameaças, como
desastres naturais, incêndios, fraudes financeiras, epidemias, falhas nos
sistemas, etc.
Plano de Continuidade de Negócios, mais conhecido como
PCN, refere-se a um conjunto de estratégias e planos de ação preventivos que
garantem o pleno funcionamento dos serviços essenciais de uma empresa durante
quaisquer tipos de falhas, até que a situação seja normalizada.
As organizações com visão de futuro, que possuem um
Plano de Continuidade de Negócios bem elaborado e estruturado, garantem sua
perenidade e sobrevivência diante de circunstâncias inesperadas, além de terem
uma visão integral e abrangente de seus processos de negócio.
.
Um PCN eficiente e eficaz exige três condições essenciais
Apesar
de em sua essência ele possuir os mesmos conceitos e diretrizes, o Plano de
Continuidade de Negócios sofre alterações de empresa para empresa, conforme a
natureza do empreendimento varia.
Por
este motivo, os dirigentes responsáveis precisam ter em mente três condições
essenciais ao elaborar o Plano de Continuidade de Negócios de suas empresas.
São respostas para as três perguntas a seguir:
- Análise de
Risco: O que de ruim pode vir a acontecer?
(principais ameaças).
- Análise de Impacto:
De que forma eventuais ameaças podem impactar
o negócio?
- Planejamento Estratégico: Se uma ameaça se apresentar, quais atitudes e ações se fariam necessárias para a retomada das operações?
A estrutura do Plano de Continuidade de Negócios
Via de
regra, um Plano de Continuidade de Negócios é estruturado em quatro subplanos
menores, ligados entre si e cada qual para um estágio diferente. São eles:
- Plano de Contingência (Emergência): deve ser utilizado em último caso, quando todas
as prevenções tiverem falhado. Define as necessidades e ações mais
imediatas.
- Plano de Administração ou Gerenciamento de
Crises (PAC): define funções e responsabilidades
das equipes envolvidas com o acionamento das ações de contingência, antes
durante e após a ocorrência.
- Plano de Recuperação de Desastres (PRD): determina o planejamento para que, uma vez controlada
a contingência e passada a crise, a empresa retome seus níveis originais
de operação.
- Plano de Continuidade Operacional (PCO): seu objetivo é restabelecer o funcionamento dos principais ativos que suportam as operações de uma empresa, reduzindo o tempo de queda e os impactos provocados por um eventual incidente. Um exemplo simples é a queda de conexão à internet.
Em
suma, o Plano de Continuidade de Negócios tem como finalidade central criar normas
e padrões para que, em situações adversas, as empresas possam recuperar,
retomar e dar prosseguimento aos seus mais cruciais processos de negócio,
evitando que eles sofram danos mais profundos que provoquem perdas financeiras.
Pense
nisto e tenha uma ótima semana.
Fonte: www.venki.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário