No começo do dia
cada pessoa recebe um crédito de 86.400 segundos. Todas as noites o saldo é
debitado, como perda. Lembre-se: todo o dia é tudo novo, de novo. Pela manhã, a
sua conta começa de novo, com crédito... À noite, as sobras do dia se evaporam.
Não há volta. Você precisa gastar, vivendo no presente, o seu depósito diário. Invista,
então, no que for melhor. Portanto, reflita por um momento, antes de responder:
- O que merece ser considerado “importante”, dentre
todas as coisas que você faz?
- E o que merece ser visto como “urgente”?
- O que é “importante” deve ser “urgente”?
- E o que é “urgente”, também é “importante”?
- Por fim, o que deve ser feito primeiro: o que é
“urgente” ou o que é “importante”?
A administração do
tempo é
justamente isso: definir aquilo que é importante, aquilo que é urgente, aquilo
que é ambos ou aquilo que é coisa nenhuma.
Mas não é tão fácil quanto parece, eu sei disso.
Comece tentando separar aquilo que não é importante nem urgente: isso não merece ser feito – merece ser descartado (dou um exemplo: aquele e-mail
lindo que você recebeu, com um powerpoint,
que cai na sua caixa postal bem no meio da tarde, quando o atendimento está a
mil…).
Só que não lidamos muito bem com perdas e, quase sempre, não deixamos de fazer o que não
precisava ser feito (e
aquele e-mail, depois de lido, segue adiante, para outros endereços do seu
correio eletrônico…).
Pois bem, a confusão que se instala e o resultado você e eu
sabemos: pouco
tempo para resolver tudo.
Vou indicar um caminho:
- O que é “importante” e “urgente” ao mesmo tempo é crítico: deve
ser resolvido já.
- O que é unicamente “importante” e gera “valor”, pode (melhor, deve) ser
resolvido em segundo lugar.
- O que é unicamente “urgente” e não gera “valor”, é trivial e, quase sempre, o
melhor é descartar –
não haverá prejuízos maiores.
- O que não é nem “importante” e nem “urgente” – jogue no lixo.
Pense nisto e tenha uma
ótima semana!
Fonte: Adaptado de Liderança & Carreira
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