– Todo mundo
participou do workshop?
– Menos o Jéferson, que ficou de stand by.
– Anderson, você
pode dar um briefing pra gente?

– É, foi
interessante. Só que eu esperava conversar sobre o market share do produto líder, tinha umas idéias sobre public relations, ia propor uma mudança
do low profile. Mas o pessoal era de
finanças, estava mais interessado em discutir budget, cash flow, commodities, a influência da Prime e da Libor, aplicações do floating
no black e no over night e checar
a remuneração do hot money e do factoring.
– Deve ter sido
complicado.
– Até que não.
Aprendi muita coisa. Só fiquei mesmo sem saber do que se tratava quando começou
a falar o pessoal high-tech. Eles
querem instalar um mainframe em real time, mas então enfrentando um
problema do software, que eu não sei
bem qual é.
– Talvez a Jane
possa nos contar.
– Pra falar a
verdade, quase não participei das atividades.
– Por quê?
– Eu assisti à
primeira palestra, que falava da adaptação das nossas técnicas gerenciais à cultura
brasileira.
– E então?
– Achei que era
melhor dar um giro pela cidade, fazer shopping,
sei lá.
– Depois do coffee-break a gente volta ao assunto, OK?
Autora:
Rachel Regis
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