Há alguns anos
muitas empresas vêm dedicando parte do seu tempo para refletirem sobre as mudanças
que o mundo dos negócios vem presenciando. Mas, embora a maioria das
organizações ainda não perceba que seus mercados estejam em constante mudança,
as exigências dos clientes e as forças competitivas vêm mudando
significativamente a cada período de poucos anos.
Setores
como telecomunicações, siderurgia, e entretenimento – por exemplo – vêm mudando
de tal forma que, as estratégias antes vitoriosas, hoje em dia não funcionam
mais. O atual panorama econômico está sendo moldado pela tecnologia e pela globalização,
tanto que várias personalidades importantes da vida empresarial brasileira não
conheceram as filmadoras, os telefones celulares, os notebooks e muito menos os
endereços eletrônicos.
A
tecnologia impulsiona a globalização e o melhor exemplo disso ocorre quando uma
pessoa se senta à frente de seu computador, digita um e-mail, informa o número
de seu cartão de crédito, compra um par de sandálias populares e o recebe no
dia seguinte em sua própria residência.
Além da
tecnologia e da globalização a desregulamentação vem proporcionado novos
cenários à nossa economia, pois até poucos anos existiam muitas empresas
estatais protegidas pelo monopólio econômico. Após o programa de privatização
essas empresas governamentais passaram a ter concorrentes e, certamente, isso
trouxe ganhos significativos para os consumidores brasileiros.
Sendo
assim, pode-se dizer que o ritmo das mudanças é tão veloz que a capacidade de
mudar se tornou uma vantagem competitiva para as empresas. A capacidade de mudança
requer também a capacidade de aprender e, nesse sentido, as organizações
precisam aprender rapidamente sobre as tendências que afetam seus consumidores,
a concorrência, seus clientes e fornecedores.
À medida
que o ritmo de mudanças se acentua as organizações não podem mais confiar nas
antigas práticas comerciais para manter a prosperidade econômica e, dessa
forma, elas necessitam adotar abordagens mais eficazes.
Nessa
transição, as empresas não devem mais pensar em operar apenas no mercado
físico, mas também no mercado virtual. Seu foco não pode ser apenas doméstico,
mas global e local – ao mesmo tempo. As organizações devem substituir o
Marketing de Massa pelo Marketing One-To-One, substituindo o foco no produto
pelo foco na cadeia de valor.
As
empresas que aprendem e mudam não devem mais ficar procurando vantagens competitivas
sustentáveis, mas inventar vantagens. Devem acelerar o desenvolvimento de novos
produtos, utilizando poucos fornecedores e gerenciando para cima, para baixo e
para os lados. Portanto, como alguém observou mais enfaticamente, existem dois
tipos de empresas: aquelas que mudam e aquelas que desaparecem.
Pense nisto e tenha
uma ótima semana!
Fonte: Prof. Julio - http://www.textosgratis.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário